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Tarifa Zero já impacta mais de 4,6 milhões de paranaenses, aponta deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD)

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Nesta semana, a cidade de Pato Branco, no sudoeste do estado e com uma população de 85 mil habitantes, manifestou interesse em adotar a tarifa zero no transporte coletivo aos domingos e feriados. Será a 20ª cidade paranaense a implantar, total ou parcialmente, a gratuitidade no sistema de transporte urbano. No país, a tarifa zero cresceu, chega a 145 cidades e impacta 5,4 milhões de pessoas, apontou nesta terça-feira (8) o deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) sobre o estudo da Associação Nacional das Empresas do Transporte Urbano (NTU) divulgado agora em março.

“É uma realidade que deve avançar nos próximos anos nos médios municípios e depois nas grandes cidades. Apesar que Curitiba e Cascavel já implantaram a tarifa zero de forma parcial e Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta Grossa ampliaram as isenções além de estudantes e idosos e em Araucária, o preço da passagem de ônibus é de R$ 1,00”, disse o deputado, presidente da Frente Parlamentar Municipalista e defensor da tarifa zero desde 2018.

Romanelli usa dados do levantamento da NTU que apontou a gratuidade no transporte coletivo já alcança, parcial ou total, em 145 municípios brasileiros. Em 120 deles, o benefício é válido todos os dias e para toda a população. Ao todo, mais de 5,4 milhões de pessoas vivem em cidades com transporte gratuito integral, aponta a NTU.

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Cidades

Segundo o levantamento, o avanço da tarifa zero se intensificou nos últimos cinco anos, o que representa uma mudança significativa no modelo de financiamento do transporte urbano, especialmente em municípios de pequeno porte: 61% das cidades com tarifa zero têm menos de 50 mil habitantes. “É um avanço significativo e no Paraná, junto Instituto Brasileiro dos Transportes, fizemos em 2018 a primeira audiência pública e eram pouco mais de 20 cidades no país com a tarifa zero. E hoje, só no Paraná passam de 25 cidades”, disse Romanelli.

Conforme os números da NTU, a gratuidade em todos os dias da semana alcança 603.304 mil paranaenses nas cidades de Antonina (18.091 habitantes), Carambeí (23.283), Cianorte (79.527), Clevelândia (15.070), Faxinal (16.389), Ibaiti (28.830), Itaperuçu (31.217), Ivaiporã (32.720), Matinhos (39.259), Morretes (18.309), Palmas (48.247), Paranaguá (145.829), Pitanga (33.567), Quatro Barras (24.191) e Wenceslau Braz (19.188).

Parcialmente, implantaram a gratuidade nos finais de semana e feriados, as cidades de Cascavel (348.051 habitantes) e agora Pato Branco (84.779). Curitiba, com 1.773.733 moradores, adotou a tarifa zero para as pessoas que procuram emprego e retomou a domingueira (Domingão Paga Meia) com tarifa a R$ 3,00.

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Subsídios

A NTU afirma que 387 cidades brasileiras subsidiam o transporte público em todo o país. São 21 capitais e sete regiões metropolitanas com subsídios definitivos destinados ao transporte público por ônibus. No Brasil, em média, 32% do custo de remuneração do serviço é coberto por subsídio público. O restante é bancado pelos passageiros.

“O subsídio pesa cada vez mais nos orçamentos das prefeituras e é um debate que vamos fazer na frente parlamentar municipal. A implantação da tarifa está no horizonte dos municípios, mas dependendo da cidade, deve ser feita de forma gradual e regulamentada, com planejamento e com uma fonte segura de recursos que não onerem ainda mais as prefeituras”, defendeu Romanelli.

Fonte: ALPR PR

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É preciso dar um basta nas fake news contra as vacinas, diz deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD)

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O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) afirmou nesta segunda-feira, 14, que é necessário combater as fake news contra as vacinas e aqueles que vão contra o interesse público. “Todos sabem que as vacinas salvam vidas. O Plano Nacional de Imunização oferece 18 vacinas para crianças e diversas faixas etárias”, destacou Romanelli na tribuna da Assembleia Legislativa.

“Hoje, as secretarias de Saúde e da Educação iniciaram uma ampla campanha de vacinação infantil nas escolas. Isso não pode ser alvo de ataques, negacionismo ou fake news”, completou.

As vacinas, segundo Romanelli, são obrigatórias, mas não compulsórias, e os pais têm a responsabilidade de decidir pela imunização dos filhos. “Vamos proteger nossas crianças para evitar o retorno de doenças já erradicadas no Brasil”, enfatizou.

Ciência e Saúde

“Não é aceitável que se façam campanhas permanentes contra a saúde pública. Ser eleito deputado não é para trabalhar contra o interesse coletivo. Ir contra a saúde das crianças é ir contra o bem comum”, observou.

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Romanelli explicou que as secretarias de Saúde e Educação atuam com base nas diretrizes do Ministério da Saúde, do Plano Nacional de Imunização, da Anvisa e do Estatuto da Criança e do Adolescente. “Os pais que optarem por não vacinar devem assinar um termo de responsabilidade”, esclareceu.

Em março, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que pais que se recusarem a vacinar os filhos contra a covid estão sujeitos à multa prevista no artigo 249 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Decisões corretas

“O Paraná tem pressa em proteger a vida de suas crianças e jovens. A vacina contra a covid salvou vidas. Não podemos permitir que fake news sejam disseminadas a toda hora”, afirmou.

Romanelli classificou como irresponsáveis as campanhas contra a vacinação infantil. “Peço aos pais: vacinem seus filhos. O que o Estado e o Governo estão fazendo é rigoroso e baseado na ciência. Não vamos nos desviar disso”, reforçou.

“Nossa solidariedade ao governo do Estado pelas decisões acertadas na área da saúde. Os secretários Beto Preto (Saúde) e Roni Miranda (Educação) baseiam suas ações na ciência e no bem-estar das crianças e jovens”, concluiu.

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Fonte: ALPR PR

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