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Primeira onda de frio do ano derruba temperaturas no Paraná a partir desta quinta-feira

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Frente fria, massa de ar frio e ventos frios e úmidos vão mudar o tempo no Paraná nos próximos dias. Em Curitiba, a queda nas temperaturas será de até oito graus entre esta quinta-feira (03) e o sábado (05), de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). As temperaturas mais baixas do fim de semana devem ser registradas em Palmas (Sudoeste) e General Carneiro, no Sul.

A primeira frente fria de 2025 já está sobre o Oceano Atlântico, perto da costa de Santa Catarina e do Paraná. “É uma massa de ar instável, por isso ao longo da tarde e noite desta quinta podem ocorrer alguns temporais em diversas regiões do Paraná. São temporais irregulares, não há previsão de grande volume de precipitação e também não serão aquelas tempestades severas, mas podem gerar algum transtorno para a população”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.

A partir de sexta-feira e até o fim da semana, o vento vindo do oceano e a aproximação de uma nova massa de ar frio fazem as temperaturas caírem principalmente na região Centro Sul do Paraná. Enquanto, nesta quinta, a temperatura mínima em Curitiba ficou próxima dos 20°C, no fim de semana deve chegar a 12°C – uma queda de oito graus. Em cidades como Palmas e General Carneiro – as mínimas previstas são em torno de 9°C.

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MÁXIMAS MENORES – Em relação à queda da temperatura máxima, o impacto será mais visível no Leste, Centro Sul, Campos Gerais e até o extremo sul do Norte Pioneiro – onde a previsão é que fiquem em torno de 20°C no sábado, enquanto na quarta foi 30°C. Na Capital, durante o sábado e o domingo, as temperaturas máximas ficarão abaixo dos 20°C, podendo ficar ainda mais frio: até 16°C no sábado. O vento ficará mais gelado e constante, até moderado em alguns momentos, aumentando a sensação de frio.

“O que vamos ter é o predomínio de um vento Sudeste/Sul associado a uma massa de ar frio que vai se aproximar do Paraná. O núcleo dessa massa de ar frio não vai atingir diretamente o Estado, mas, mesmo assim, vai influenciar o tempo no Centro-Sul e Leste paranaenses”, afirma o meteorologista.

“Na Região Metropolitana de Curitiba e no Litoral a tendência é de que o vento sul úmido soprado do oceano para o continente mantenha a cobertura de nuvens presente, que pode causar alguma garoa ocasional no fim de semana. Será uma mudança mais significativa nas condições do tempo com o retorno do frio um pouco mais rigoroso”, ressalta Kneib.

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INTERIOR – Já no Interior do Estado o sol predomina com um pouco mais de força, mas ainda assim as temperaturas não serão tão elevadas como nos dias anteriores. A tendência é de temperaturas abaixo dos 30°C no sábado. No domingo pode passar um pouco desse valor nos extremos Oeste e Noroeste, mas ainda abaixo dos valores registrados durante esta semana. Em Loanda, por exemplo, a máxima passou dos 33°C nesta quarta-feira, mas não deve passar dos 28°C no fim de semana.

SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.

Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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