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“Programa Recomeço permite às vítimas romper ciclos de violência doméstica”, afirma Maria Victoria (PP)

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A deputada estadual Maria Victoria (PP) afirmou que o Programa Recomeço, lançado nessa segunda-feira (31) pelo governador Ratinho Jr (PSD), no Palácio Iguaçu, tem potencial para encerrar ciclos de violência doméstica no Paraná.

“Mulheres em situação de violência doméstica encontram dificuldades para sair do ciclo de violência. Isso se deve a vulnerabilidade de diversas naturezas, em especial, psicológica e econômica. Esse auxílio é fundamental para auxiliar na autonomia financeira das vítimas”, disse Maria Victoria durante a sanção da lei que criou o programa no Estado do Paraná.

Maria Victoria defendeu um auxílio semelhante durante a campanha eleitoral para a prefeitura de Curitiba no ano passado. “Só assim as vítimas terão a segurança de sair de casa com a tranquilidade de que o básico não faltará para seus filhos, nem para ela”, acrescentou.

Sobre

O Programa Recomeço prevê o pagamento de um auxílio às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. O Auxílio Social Mulher Paranaense oferecerá um suporte financeiro equivalente a 50% do salário-mínimo nacional para mulheres em situação de vulnerabilidade, permitindo que reconstruam suas vidas com segurança e autonomia.

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O texto também estabelece ações integradas com empresas privadas e a sociedade civil, ampliando as oportunidades para as beneficiárias. O Recomeço foi aprovado no mês passado pela Assembleia Legislativa com o apoio unânime da bancada feminina, formada por 10 deputadas estaduais.

“Nós vamos dar uma renda mínima para que essas mulheres possam recomeçar suas vidas com liberdade financeira para poderem tocar suas vidas”, afirmou o governador Ratinho Júnior.

Próximos passos

Com a sanção da lei, o texto agora será regulamentado via Decreto Estadual para início da concessão do auxílio.

Para receber o auxílio, a mulher deve atender a alguns requisitos: ter se afastado da residência ou mudado de município por risco iminente de morte ou grave ameaça, possuir medida protetiva de urgência em vigor, estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica e residir no Paraná.

As prioridades serão concedidas às vítimas de tentativa de feminicídio ou homicídio, àquelas que tenham sofrido lesão corporal grave ou gravíssima, gestantes, lactantes, mães de crianças de zero a seis anos ou responsáveis por dependentes com deficiência, além de mulheres idosas ou com deficiência. A concessão do auxílio será individual e intransferível, sem impacto na composição da renda familiar para acesso a outros benefícios sociais estaduais e federais.

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A Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) será a responsável pela execução do programa e concessão do auxílio, em parceria com órgãos municipais.

“Queremos que as mulheres sejam protagonistas de suas histórias, possam prosperar e o programa Recomeço permite que ela rompa vínculos com o agressor e possa iniciar uma vida em um ambiente seguro”, refletiu a secretária Leandre Dal Ponte.

Fonte: ALPR PR

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Em Sessão Solene, Assembleia Legislativa celebra os 80 anos da Porcelana Schmidt

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Os 80 anos da Porcelana Schmidt foram celebrados nesta terça-feira (08), em sessão solene, no Plenário da Casa de Leis. A empresa se tornou um símbolo de qualidade e tradição na produção de porcelanas que estão presentes na mesa e na memória afetiva de milhões de paranaenses. “A Porcelana Schmidt é um verdadeiro patrimônio da indústria paranaense. “Essa homenagem é um reconhecimento à sua história, à sua contribuição econômica e ao orgulho que representa para todos nós”, afirmou o autor da homenagem, deputado estadual Fabio Oliveira (Podemos). Ele lembrou ainda que Campo Largo já é a Capital da Louça e hoje quase 75% da louça que é colocada em bares, restaurantes, hotéis, é produzida no Paraná, em Campo Largo.

“São tão poucas indústrias no Brasil, ainda mais indústrias familiares que conseguem chegar nessa data, 80 anos. É uma vida toda dedicada ao negócio. Então, pra nós é um motivo de muito orgulho. Nós temos uma empresa que mantém a tradição, que ainda hoje tem o maior nome dentro do mercado de porcelana no Brasil, e acredito que tem sido um esforço muito grande que temos feito, porque não é fácil ser empresário no Brasil, ainda mais com tantas dificuldades e sobe e desce que acontece na economia”, disse o gestor da Porcelana Schmidt, Nelson Luiz Vieira de Morais Lara. Para ele, o grande diferencial da empresa é o produto de extrema qualidade. “É um produto que se você perguntar para nove entre dez mulheres no Brasil elas vão dizer que a Schmidt é o nome de maior referência dentro do setor, apesar de não sermos mais os maiores, mas evidentemente nós somos os melhores”, afirmou.

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Na mesma linha, o presidente do Sindicato da Indústria de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica, Louça e Porcelana no Paraná (Sindilouças), Fábio José Germano da Silva, destacou a qualidade dos produtos Schmidt no cenário nacional. “Ela é responsável hoje por uma linha que o Brasil inteiro a reconhece, que é a linha destinada ao setor de gastronomia e de hotelaria. E, apesar da concorrência, o setor ainda é muito forte no Paraná devido a qualidade deste produto”, disse.

“O saber fazer, a questão artesanal, porque a cerâmica não é uma coisa industrial, ela é semi-artesanal com muitas peças feitas à mão ainda. Então quando eu coloco uma linha de produção robotizada, eu perco a sensibilidade e esse é o que traz o diferencial para a Campo Largo, a qualidade dos produtos, que nenhuma outra região no Brasil tem”, afirmou Germano.

História
A trajetória da Porcelana Schmidt teve início em 1945, na cidade de Pomerode (SC), com a fundação da primeira unidade fabril pela família Schmidt. Mas a história começou antes, em 1937, quando a família Schmidt chega a Mauá, no estado de São Paulo, com Fritz Erwin Schmidt, e funda a Porcelana Mauá. Após desentendimentos com os sócios, Fritz Erwin Schmidt pediu demissão e fundou a Porcelana Real, em Mauá, em 1943.

Em 1945, a família Schmidt se muda para Santa Catarina e funda a Porcelana Schmidt. Na década de 1950, a empresa se expande para São Paulo e Paraná, adquirindo as fábricas Porcelana Real em Mauá e Porcelana Steatita em Campo Largo. Em 1991, as três fábricas passaram por uma reestruturação e não usaram mais as marcas Steatita e Real, trabalhando todas sob a marca Porcelana Schmidt.

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Hoje, a Porcelana Schmidt tem uma unidade no Paraná, grande variedade de produtos para casa e gastronomia e é uma das principais representantes do comércio de mesa posta do Brasil. Sua marca é reconhecida pela sofisticação de suas peças, que atendem lares, hotéis, restaurantes e estabelecimentos de diversos segmentos, no Brasil e no exterior. A empresa é ligada à Federação das Indústria do Estado do Paraná (Fiep), por meio do Sindicato das Indústrias de Louça de Cerâmica do Paraná (Sindilouça) e atualmente fabrica mensalmente 1,3 milhão de peças de porcelana e conta com mais de 700 colaboradores.

Também participaram da solenidade a vice-prefeita de Campo Largo, Chrystiane Barbosa Pianaro Chemin; os vereadores de Campo Largo, André Trevisan Gabardo, Athos Martinez, Junior Polaco Preto e Victor Augusto Bini, além de familiares e colaboradores da empresa.

Capital da louça

Em 2010, a lei nº 16.773 reconheceu o município de Campo Largo como Capital da Louça e Porcelana de Mesa e da Cerâmica do Paraná. O objetivo da lei, proposta pelo ex-deputado estadual e atual deputado federal Stephanes Junior (PSD), foi ajudar a cidade à captação de recursos ou investimentos referentes à porcelana de mesa, à cerâmica e à louça.

Com uma média anual de 36 milhões de peças, Campo Largo é o maior polo de produção do País. Hoje, mais de 70% da louça profissional do Brasil, que é vendida a hotéis e restaurantes, por exemplo, são produzidas na cidade. Além disso, o setor é o segundo maior empregador do município, movimentando a economia local e também a do Paraná.

Fonte: ALPR PR

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