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Copel firma protocolo com a Prefeitura de Curitiba para ampliar hortas comunitárias

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A Copel deu mais um passo importante em sua agenda de sustentabilidade ao formalizar, durante o Smart City Expo Curitiba 2025, um protocolo de intenções com a Prefeitura de Curitiba. A parceria, estabelecida por meio da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), vai ampliar a utilização de áreas embaixo das linhas de transmissão da Companhia para fazer hortas comunitárias e, assim, promover segurança alimentar e inclusão socioprodutiva na capital paranaense. 

O protocolo fortalece o programa Cultivar Energia. Desenvolvida pela Copel desde 2013, a iniciativa transforma áreas ociosas embaixo das linhas de transmissão em hortas comunitárias, garantindo produção de alimentos saudáveis e promovendo o uso adequado dos espaços urbanos. O Cultivar Energia conta atualmente com sete hortas comunitárias em Curitiba e abrange outros dez municípios paranaenses. Com a assinatura do protocolo, a quantidade de hortas será ampliada na Capital. 

AÇÕES PREVISTAS – O acordo prevê, dentre diversas ações, a ampliação do acesso da população a alimentos de qualidade, o fomento da inclusão social e a consequente redução da pobreza, o manejo seguro de espécies vegetais embaixo das linhas de transmissão de energia elétrica, o combate a depósitos irregulares de resíduos e o respeito às regras de planejamento urbano.  

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O prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, celebrou a assinatura do documento e reforçou a importância da parceria com a Copel. “A sustentabilidade e a segurança alimentar são pilares fundamentais para uma cidade inteligente. Essa colaboração fortalece a resiliência da nossa população e melhora a qualidade de vida de quem mais precisa”, avaliou. 

A superintendente de Governança e Sustentabilidade da Copel, Luísa Nastari, ressaltou que a colaboração com o poder público é essencial para construir cidades mais inteligentes e sustentáveis. “Essa parceria reforça nosso compromisso com a responsabilidade social e ambiental, garantindo um futuro melhor para a população”, afirmou. 

SOLUÇÃO INTELIGENTE – Atualmente, além de Curitiba, o programa Hortas Comunitárias já está implantado em Londrina, Almirante Tamandaré, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Maringá, Ponta Grossa, Siqueira Campos, Umuarama e São José dos Pinhais. 

De acordo com Luísa Nastari, o programa Cultivar Energia surgiu justamente para achar uma solução inteligente e inovadora para o espaço urbano, permitindo que as pessoas passem a ocupar as áreas debaixo das linhas de transmissão de forma mais adequada. “Hoje, o programa Cultivar Energia atende 657 famílias, que contam com a segurança alimentar”, destacou Luísa. 

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Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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