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Sanepar apresenta ações para universalização do esgoto a grupo técnico da região Sul

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O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, participou da reunião do Conselho de Integração de Território e Região Sul e destacou os principais investimentos da Companhia e os desafios para alcançar a meta de universalização do saneamento básico com o propósito de melhorar a qualidade de vida dos paranaenses. O evento foi realizado pelo Movimento Pró-Paraná (MPP), na sede do Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE-PR), em Curitiba.

Bley disse que a Sanepar investiu, nos últimos 27 anos, em média, R$ 1,8 bilhão por ano e que a previsão de investimentos de 2025 até 2029 subiu para R$ 2,3 bilhões ao ano. “Somos uma empresa com 62 anos de serviços prestados com excelência e que são reconhecidos nacionalmente e internacionalmente”, disse.

“São realizados milhares de serviços diários, há quase 110 mil quilômetros de tubulações de água e de esgoto e atendemos 100% da população com água tratada. E existe um compromisso de melhorias constantes, com postura de enfrentamento em situações de crise e o compromisso da melhor entrega à população, com agilidade e eficiência”, explicou.

A Sanepar atende 9 milhões de paranaenses com os serviços de abastecimento com água tratada. Bley disse que 100% dos habitantes das cidades atendidas pela Sanepar contam com água tratada e que 81,4% dessa mesma população com a coleta e tratamento do esgoto, e explicou que a meta de universalização do saneamento básico é o grande desafio.

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Ele exemplificou que Maringá já tem o melhor índice de universalização do País, com 99%, e Curitiba chega a 96,8%. “Para alcançar o objetivo proposto pelo Novo Marco Legal do Saneamento Básico, de que 90% das pessoas sejam beneficiadas com a rede de esgoto, será preciso apoio e participação de toda a sociedade, com mecanismos e propostas alternativas, com o diálogo aberto das necessidades e prioridades de cada região, ambiente e ações de transparência”, analisou.

As Parcerias Público-Privadas (PPPs) foram demonstradas como propostas viáveis e ágeis no processo de universalização. A modelagem desses contratos prevê para esse ano R$ 2,9 bilhões em 128 municípios, divididos em lotes nas microrregiões denominadas Centro-Litoral, Centro-Leste e Oeste.

“A aplicação das PPPs com o aval das prefeituras permite que nossa meta de universalização seja atingida de forma rápida, eficiente, estimando que o Paraná seja o primeiro estado a alcançar esse propósito e ainda promover a inclusão social, por meio de saúde pública. Porque água e esgoto tratados são, sobretudo, saúde”, acrescentou.

Bley ressaltou que a educação ambiental é fundamental para que toda a sociedade tenha uma nova mentalidade e compromisso com o uso consciente da água. “A parceria com todos os setores da sociedade, aliada com práticas do dia a dia, faz com que cada um possa entender o seu papel no uso da água. Com diálogo podemos atuar na promoção do bem-estar comum e na formação de políticas públicas realmente eficazes”, disse.

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CONSELHO – O Conselho de Integração do Território e Região Sul faz parte do Movimento Pró-Paraná. O presidente do Pró-Paraná, Marcos Domakoski, que abriu a reunião, destacou o bom momento vivido pela entidade. “O Movimento atravessa um momento com forte atuação de seus conselhos temáticos em prol do desenvolvimento”. Sobre a Sanepar, Domakoski afirmou: “Com investimentos robustos, a companhia é um exemplo de excelência no setor em que atua, motivo de orgulho para os paranaenses”.

Domingos Murta Ramalho, coordenador do Conselho no Movimento Pró-Paraná, considerou o evento histórico. “Vimos propostas da Sanepar alinhadas com a busca da melhoria da qualidade de vida do paranaense e das regiões com baixo índice de desenvolvimento humano”.

PRESENÇAS – Também participaram do evento o ex-ministro da Saúde, Luiz Carlos Borges da Silveira; o ex-governador e atual secretário do Codesul (Paraná), Orlando Pessuti; o presidente do Ipardes, Jorge Callado, entre outras autoridades.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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