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Celepar mostra tecnologias em prática no Paraná alinhadas a iniciativas internacionais

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Tecnologias utilizadas nos Estados Unidos e em países europeus e asiáticos já estão presentes em soluções desenvolvidas no Paraná, para áreas como educação, trânsito e economia. Inteligência artificial, automação e autobiometria são alguns exemplos de recursos utilizados para aprimorar serviços públicos ao redor do mundo, e também no Paraná. 

O alinhamento das iniciativas em prática no Estado com tecnologias internacionais foi o tema da palestra proferida pelo diretor de Mercado da Celepar, André Telles, nesta terça-feira (25), durante o Smart City Expo Curitiba, o maior evento de cidades inteligentes das Américas.

Um exemplo é o setor da mobilidade urbana: o estado da Califórnia (EUA) anunciou no ano passado uma parceria com uma empresa de identidade biométrica para seu programa de carteiras digitais de motorista. A tecnologia permite que os condutores confirmem sua identidade por meio do reconhecimento facial.

Uma iniciativa semelhante entrou em vigor no Paraná este ano. Condutores podem renovar as fotos de suas carteiras nacionais de habilitação por meio do aplicativo Detran Inteligente. Basta tirar uma selfie e o sistema é capaz de autenticar a identidade do motorista. A ferramenta, implementada pela Celepar, conta com técnicas de antispoofing, que previnem fraudes.

“Ao desenvolver essas soluções, buscamos não apenas acompanhar tendências globais, mas adaptar as melhores práticas à realidade do Paraná, garantindo inovação com impacto direto na vida das pessoas”, afirmou André Telles. “Com a implementação dessas tecnologias, o Paraná se consolida como um polo de inovação no Brasil, trazendo para soluções que otimizam serviços públicos, melhoram a experiência dos cidadãos e impulsionam o desenvolvimento econômico”, disse ele.

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EDUCAÇÃO – Muitos países também vêm investindo no uso da tecnologia no setor da educação. Na Espanha, a IE University começou, em 2025, a integrar ferramentas da OpenAI (empresa de pesquisa em inteligência artificial) em todo seu ecossistema acadêmico.

Colégios da rede estadual do Paraná também têm integrado inteligência artificial em sala de aula. O Aprendiz Inteligente é um exemplo dessa iniciativa. Trata-se de um software que utiliza IA generativa para auxiliar estudantes, criando questões e experiências personalizadas de estudo, com base em seu ritmo de aprendizagem, dificuldades e habilidades.

Instituições de ensino e docentes também podem utilizá-lo para obter diagnósticos de aprendizagem, identificando quais conteúdos foram bem assimilados e quais precisam ser reforçados. A ferramenta ainda conta com IA preditiva para fornecer indicadores de como será a performance dos estudantes no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

O Aprendiz Inteligente começou em fase-piloto no segundo semestre de 2024 em 10 colégios voltados à Educação de Jovens e Adultos. Em 2025, seguirá em teste em outras instituições.

MENOR PREÇO – Na palestra, Telles ainda abordou o aplicativo Menor Preço, que compara valores de produtos comercializados em regiões próximas ao usuário. Uma solução semelhante (PriceRunner) é utilizada em países como Suécia, Dinamarca, Noruega e Alemanha.

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Assim como o aplicativo europeu, o Menor Preço conta com filtro para exibir os produtos em ordem crescente de valor. Além disso, o app paranaense ainda conta com uma categoria específica para combustíveis, ajudando o motorista a economizar ao abastecer.

“Vemos soluções semelhantes sendo utilizadas com sucesso em diversos países, e o Menor Preço coloca o Paraná no mesmo nível de inovação. A tecnologia permite que os consumidores tenham mais controle sobre seus gastos, promovendo transparência e competitividade no mercado”, ressaltou Telles.

NEGÓCIOS – Já no âmbito de negócios e desenvolvimento regional, a comparação foi entre a plataforma Paraná Negócios e a InvestSingapore — esta é uma plataforma desenvolvida pelo EDB — agência ligada ao Ministério do Comércio e Indústria de Singapura. Com o objetivo de atrair investimentos ao país, o site reúne informações sobre seu ambiente de negócios, setores industriais e iniciativas de inovação.

A proposta do Paraná Negócios é similar: criar uma ponte entre municípios e empresas, para possibilitar o desenvolvimento econômico das cidades. Na plataforma paranaense, empresas que estiverem chegando ao Estado podem encontrar o local que melhor atende às suas necessidades. 

Os municípios, por sua vez, podem apresentar sua estrutura e benefícios, incluindo informações como capacidade logística, terrenos disponíveis, incentivos fiscais, mão de obra especializada, fornecedores e consumidores em potencial.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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