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Governador sanciona lei para novos comandos dos Bombeiros em Ponta Grossa e Maringá

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O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) terá dois novos comandos regionais com sedes em Maringá e Ponta Grossa em breve. A iniciativa para a futura implantação dos 4º e 5º Comandos Regionais avançou nesta terça-feira (25) com a sanção da Lei 22.316/2025 pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, que cria 105 novas vagas para promoção de oficiais e praças na Corporação. A regulamentação ainda será feita via decreto estadual.

Desde a criação do CBMPR e da sua desvinculação da Polícia Militar do Paraná, a ideia é ampliar o quantitativo de Comandos Regionais para o desempenho das atribuições essenciais da Corporação. Atualmente, há comandos apenas em Curitiba, Cascavel e Londrina, e a expectativa é de que, com as novas unidades, haja uma distribuição melhor dos serviços, especialmente aqueles ligados às demandas administrativas.

A nova lei, que entra em vigor imediatamente, altera a Lei 21.729/2023, ampliando o efetivo do CBMPR de 5.310 para 5.415 militares estaduais. As vagas criadas deverão ser preenchidas a partir da lei que reestruturou a carreira dos bombeiros militares, e que facilitou o processo de promoção profissional.

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Segundo o secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, a futura criação dos novos comandos regionais do Corpo de Bombeiros representa um avanço na gestão da segurança pública. “O fortalecimento da estrutura do Corpo de Bombeiros reflete o compromisso do Governo do Estado com a segurança da população paranaense. A criação dos novos comandos regionais vai otimizar o atendimento, descentralizar a gestão e valorizar o trabalho dos bombeiros militares”, afirmou.

Das 105 novas vagas criadas, 66 serão para o preenchimento por agentes pertencentes ao quadro de praças da Corporação e as outras 39 para o quadro de oficiais dos bombeiros militares.

De acordo com a justificativa do projeto, a iniciativa será primordial para fortalecer o trabalho exercido pelos bombeiros militares e para mitigar riscos e danos à segurança da população, às suas propriedades e ao meio ambiente. É o que defende também o comandante-geral do CBMPR, coronel Manoel Vasco, que comentou a sanção da lei.

“Com a criação do 4º e do 5º CRBM, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná ficará articulado de uma forma mais eficiente nas questões operacionais, administrativas e financeiras da Corporação”, declarou Vasco.

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Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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