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Laboratório de Saneamento Ambiental da UEM fez mais de 20 mil análises em 2024

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O Laboratório de Saneamento Ambiental (Lasam) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) investiga, diariamente, amostras de água dos mais diversos lugares. São realizadas análises físico-químicas de água e efluentes e análises microbiológicas de água. Além disso, a UEM desenvolve estudos e pesquisas de monitoramento ambiental, de tratabilidade de efluentes e águas de abastecimento.  

Conforme explica a química responsável pelo Lasam, Marcela Fernandes Silva, o laboratório presta serviços a instituições públicas, empresas privadas e pessoas físicas de todo o País. A maior demanda é de clientes que são responsáveis pela qualidade de água de poços, piscinas e estações de tratamento.  

“No caso dos poços artesianos, por exemplo, fazemos as análises, e reportamos o resultado para a Secretaria de Saúde, além de orientar o cliente sobre a qualidade e o melhor tratamento indicado para a água em questão”, ressalta. Segundo Silva, a demanda do laboratório é bem alta: no ano passado, foram aproximadamente 20 mil análises de 6 mil amostras de água. 

A química explica que todo estabelecimento com poço artesiano precisa ter o controle da qualidade de água, que necessita de tratamento para consumo humano. De acordo com a ONU, aproximadamente 2,2 bilhões de pessoas ainda não têm acesso à água potável gerenciada com segurança, o que significa que 115 milhões de pessoas ainda bebem água contaminada.

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“A UEM, referência em pesquisa, desenvolve estudos de monitoramento ambiental, de tratabilidade de efluentes e águas de abastecimento, através do Lasam, que também é referência neste tipo de prestação de serviço”, afirma o reitor da UEM, Leandro Vanalli.

O Lasam é ligado ao Departamento de Engenharia Civil, do Centro de Tecnologia (CTC) desde 1983, quando iniciou os trabalhos. Além da coordenadora, Claudia Telles Benatti, outros três servidores atuam no laboratório. O setor também conta com estagiários de diferentes cursos de graduação.

Para Marcela Silva, a longevidade do laboratório diz muito sobre sua importância para a universidade como um todo. “Nosso papel, além de prestar serviço, é compartilhar conhecimento, então também buscamos orientar as pessoas em relação ao consumo, para que a água esteja dentro dos parâmetros de potabilidade”, afirma.

As análises microbiológicas em amostras incluem a determinação de coliformes totais e Escherichia coli (qualitativo e quantitativo). Já as análises físico-químicas incluem: determinação da alcalinidade total; verificação de diferentes substâncias; análises da demanda bioquímica de oxigênio (DBO5), demanda química de oxigênio (DQO), dentre outras.  

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O Lasam é cadastrado junto à vigilância sanitária e possui licença sanitária para operação. O laboratório é o projeto responsável pela certificação da UEM com o selo ODS 6, relacionado à água potável e saneamento – um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). 

Serviço:

Lasam – Laboratório Saneamento Ambiental

Local: Bloco 12, sala 008 – Universidade Estadual de Maringá 

Contato: (44) 3011-4417 / lab-saneamento@uem.br 

Fonte: Governo PR

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Mais de um terço dos finalistas da 1ª Olimpíada Brasileira de Inteligência Artificial são do Paraná

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Resultado Dos 85 estudantes de todo o Brasil classificados para a etapa final da 1ª Olimpíada Nacional de Inteligência Artificial (ONIA), 29 são do Paraná, o equivalente a 34% dos finalistas. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (17) pela comissão organizadora da ONIA e aponta a liderança folgada do Estado em relação às demais unidades da federação.

Depois do Paraná, quem aparece na vice-liderança em número de classificados é São Paulo, com 17 alunos, ou 20% do total. Ceará, com 13 estudantes (15%) e Piauí, com 11 (13%) completam a lista dos melhores estados na competição de IA. Entre os concorrentes, estão alunos regularmente dos 8º e 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio.

Com participação voluntária e gratuita, a ONIA visa promover o conhecimento e a inovação em inteligência artificial, incentivando estudantes de todo o Brasil a explorar e desenvolver suas habilidades nesta área. A competição aconteceu ao longo de várias etapas, com provas online e práticas para definir os 4 vencedores brasileiros ainda em abril, que seguirão para a competição internacional.

Nas etapas anteriores, o Paraná já tinha se destacado também pelo alto número de alunos selecionados. Dos 60.317 participantes de todo o país que passaram da 1ª fase, focada no letramento digital, mais de metade era do Estado, totalizando 30.911. Na fase seguinte, de aprofundamento técnico, 1.378 estudantes dos 3.332 estudantes eram paranaenses.

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Após um ciclo preparatório, os estudantes precisaram realizar tarefas práticas utilizando programação, considerada a 3ª fase. Nela, eles precisaram lidar com um conjunto de dados técnicos e aprender a utilizar metodologia apropriada para obter os resultados esperados com o uso da IA.

“A presença de 34% de paranaenses na etapa final da Olimpíada Nacional de IA já representa um resultado muito positivo para o Paraná, demonstrando que os nossos alunos têm um ensino de excelência nessa área. Isso nos deixa animados para que o Estado tenha representantes na Olimpíada Internacional, que acontecerá em Pequim, na China”, afirmou o secretário estadual da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani.

INCENTIVO ESTADUAL – Como forma de premiar e estimular a participação na competição, o Governo do Estado, por meio das secretarias da Inovação e Inteligência Artificial (Seia) e da Educação (Seed), garantiu a entrega de notebooks e tablets para os 50 alunos que obtiveram as melhores notas na prova da 3ª fase da ONIA.Ao todo, foram 70 prêmios, que somam R$ 380 mil em investimentos estaduais.

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“O Paraná tem a melhor educação pública do Brasil e é protagonista também no uso de tecnologias aliadas à educação, como mostra esse resultado expressivo dos estudantes paranaenses na Olimpíada Nacional de Inteligência Artificial. Nossos parabéns a todos os estudantes que participaram da competição, aos professores, agentes educacionais e funcionários das escolas estaduais, que trabalham diariamente pela educação do Paraná”, declarou o secretário estadual da Educação, Roni Miranda.

ETAPA INTERNACIONAL – Entre a terceira e a última fase da Olimpíada, os estudantes passaram por um treinamento específico para a fase final, focada na preparação para a Olimpíada Internacional de IA (IOAI). Neste período, os participantes tiveram aulas com especialistas de ensino em IA e ciências da computação.

Ao final, os 4 melhores participantes serão premiados com medalhas de ouro e, além de participaram de uma cerimônia de premiação, seguirão em treinamento para participar da IOAI 2025, que aconteceráentre os dias 2 e 9 de agosto em Pequim, na China.

Confira a lista dos 85 estudantes classificados para a etapa final da ONIA por estado:

Paraná: 29

São Paulo: 17

Ceará: 13

Piauí: 11

Tocantins: 3

Rio de Janeiro: 3

Rio Grande do Sul: 3

Pernambuco: 2

Minas Gerais: 1

Distrito Federal: 1

Mato Grosso do Sul: 1

Pará: 1

Fonte: Governo PR

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