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Dia Mundial da Água: Sanepar é referência nacional em abastecimento sustentável

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A reflexão sobre a importância da água se torna cada vez mais urgente, frente às mudanças climáticas. No Paraná, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) desempenha papel fundamental ao garantir água de qualidade e sustentabilidade no abastecimento, o que impacta diretamente a vida da população.

No entanto, o uso consciente desse recurso finito é uma responsabilidade compartilhada. No Dia Mundial da Água (22), a Sanepar explica a complexidade e eficiência dos sistemas de tratamento e distribuição, além dos desafios para assegurar a segurança hídrica no futuro do País.

O sistema de abastecimento e tratamento da Sanepar é robusto e complexo. A Companhia conta com mais de 1.200 poços tubulares profundos para captação subterrânea de água. Da captação no rio, as águas passam por um processo completo de filtração e desinfecção, até chegar aos reservatórios e ser distribuída nas cidades. Ao todo, são 167 Estações de Tratamento de Água (ETAs) que garantem a boa água para a população. 

Há abundância e eficiência do tratamento e distribuição de água de qualidade no Paraná. A água distribuída pela Sanepar atende a padrões de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

No Ranking do Saneamento de 2024 do Instituto Trata Brasil (ITB), Maringá lidera com 99,99% de atendimento total de água. Outras cidades do Paraná também estão no top 10. O Índice de Progresso Social Brasil (IPS) reforça a qualidade do saneamento do Estado, uma vez que a Sanepar atribuiu 86,54 pontos para o Paraná no quesito água e saneamento. 

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Para o presidente da Sanepar, Wilson Bley, a qualidade da água impacta em fatores importantes, inclusive a saúde da população. “A água é necessária, primeiramente, para que as pessoas possam se hidratar. Apenas ao beber uma água de qualidade, muitas doenças são afastadas. No Paraná, a Sanepar consegue levar saúde com sustentabilidade. E, ao diminuir o volume de doenças de origem hídrica, isso gera um impacto econômico no gasto de remédios e intervenções médicas e permite que as pessoas vivam suas vidas com qualidade”, explica.  

DESAFIO – Apesar dos avanços no saneamento, o Brasil enfrenta um histórico de degradação dos rios. Hoje, o planeta terra passa por eventos climáticos extremos, com períodos de seca e chuvas intensas, que agravam a situação. 

O diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorsky, explica que é necessário uma atuação sustentável ativa. “É preciso fazer uma série de coisas para reverter esses problemas, inclusive a restauração ambiental e conservação de outras, além de dialogar com os outros setores que também precisam desses recursos”, diz.

O diretor também destaca que existe uma problemática de desvalorização da água. Em razão da abundância hídrica, a sociedade e setores abusaram de seu uso. Com isso, a população tende a esquecer sobre a finitude do recurso. “A abundância da água no Estado nos leva a uma tendência de desperdício. Quando, na verdade, todas as gamas da economia do Estado usam recursos hídricos. Portanto, é um bem muito disputado”, alerta. 

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Julio lembra que em momentos de crise, a população paranaense conseguiu cultivar hábitos de economia do uso da água e que podem ser retomados. “Não é sobre não usar, mas usar de forma consciente. Hábitos como regular o tempo de ficar no chuveiro, fechar a torneira enquanto escova os dentes e outras atitudes básicas ainda fazem toda a diferença no combate ao desperdício”, diz.

Para enfrentar os desafios futuros, a Sanepar investe e se prepara para utilização de técnicas de reuso da água, transformando a água tratada do esgoto em potável. Atualmente, a Companhia permite que o Paraná seja um dos poucos estados que trata 100% do esgoto, devolvendo uma água mais limpa e própria para uso. De acordo com o especialista, isso permite que se dê mais qualidade e chances para que os rios sejam cada vez mais resilientes.  

Iniciativas como essas reforçam o compromisso com a sustentabilidade. Nesse processo, a conscientização coletiva é essencial para garantir que as futuras gerações tenham acesso a esse recurso vital.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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