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Conquista do Paraná: 1ª Ouvidoria do Brasil completa 34 anos bem consolidada

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A Ouvidoria do Estado completa neste sábado (15) 34 anos de existência e registra aumento de quase 10% na participação social, em janeiro e fevereiro, comparados com o mesmo período do ano passado. O serviço, coordenado pela Controladoria-Geral do Estado (CGE), é a ponte entre a população e a administração estadual, para o aprimoramento de serviços e políticas públicas.

O ano de 2025 foi o que acumulou mais elogios nos dois primeiros meses, 14,5% a mais que no ano passado. No mesmo período, as solicitações de informações foram as demandas mais recebidas e responderam por 38% das manifestações dos paranaenses. A Ouvidoria também recebe sugestões, reclamações, denúncias e pedidos de acesso à informação.

O Paraná foi o primeiro Estado a instituir o serviço de ouvidoria por meio do Decreto 22/1991, que nomeou o primeiro ouvidor-geral do Estado. Atualmente, a Coordenadoria de Ouvidoria coordena 77 ouvidorias setoriais, instaladas nos órgãos e entidades do Executivo paranaense. Desde 2011, quando as manifestações passaram a ser registradas no sistema atual, são 1.495.637.

De acordo com a controladora-geral do Estado, Leticia Ferreira da Silva, o aumento na procura pelas ouvidorias consolida a confiança do cidadão com os gestores estaduais. “Quando uma pessoa procura por esse serviço é porque ela confia no retorno e na ação da administração pública. Caso não tivesse obtido respostas, a população não voltaria a procurar pela Ouvidoria”, disse.

Ela também ressaltou a importância de o Estado saber o que as pessoas esperam dos serviços e políticas públicas. “Por isso, convidamos sempre para que a população utilize a Ouvidoria. Com base nas informações registradas é possível ao gestor ajustar o trabalho para melhor atender aos anseios dos paranaenses”, acrescentou.

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OUVIDORES – No mesmo dia do aniversário do serviço de ouvidoria, é comemorado o Dia do Consumidor e, no domingo (16), é o Dia do Ouvidor. A Coordenadoria de Ouvidoria da Controladoria-Geral do Estado (CGE) tem se tornado ferramenta para orientar gestão e é referência para a população e servidores estaduais.

O trabalho é feito por mais de cem trabalhadores das ouvidorias instaladas nos órgãos e entidades do Estado. “São pessoas fundamentais na execução desse serviço. Os gestores e a CGE têm muito a agradecer pela dedicação e comprometimento desses profissionais, no fortalecimento da administração focada nas necessidades da população”, afirmou Leticia Ferreira da Silva.

AMBIENTE – No ano passado, a Ouvidoria da CGE inaugurou a Sala de Acolhimento, também destinada a atender quem busca a Ouvidoria da Mulher Servidora, criada um ano antes, em parceria com a Secretaria estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi). O objetivo é fornecer ambiente reservado e adequado para a escuta ativa de assuntos sensíveis, no caso da procura presencial.

A forma de contato mais escolhida pela população é pelo formulário online disponível no site da CGE e em todas as páginas de órgãos e entidades do Governo do Estado. Para se ter uma ideia, só neste ano, o contato feito pela internet foi a opção de 25.773 pessoas; o presencial, de 4.791; pelo Whatsapp, 3.629; e pelo telefone, 2.861. Os outros meios disponíveis, e-mail, carta ou fax e pelo chat online de determinadas secretarias, somam 2.987.

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“Trabalhamos integrados, as ouvidorias setoriais são fundamentais e sem as quais não faria sentido existir a Coordenadoria de Ouvidoria. São servidores que se empenham em tratar as demandas e apresentar soluções”, disse o coordenador de Ouvidoria, Yohhan Souza.

Ele elogiou o comprometimento de todos os ouvidores setoriais na busca por melhorias nos serviços prestados pelo Estado. Todos usam o Sistema Integrado de Gestão de Ouvidoria – Sigo, desde 2011. Assim, as manifestações que chegam na ouvidoria de qualquer órgão estadual são acompanhadas pela Coordenadoria.

GESTÃO – As informações captadas no sistema geram gráficos e tabelas que podem apontar demandas e assuntos mais procurados pela população. Para analisar as centenas de manifestações recebidas diariamente foi criado o Núcleo de Informações Estratégicas, dentro da Coordenadoria de Ouvidoria.

“Esse olhar mais apurado nas manifestações do cidadão nos permite identificar áreas ou serviços com demanda de atendimento. A informação é levada ao gestor, que passa a ter mais dados para tomar suas decisões”, explicou Souza.

Serviço:

Registre sua reivindicação na Ouvidoria:

Formulário online, com link em todas as páginas do Governo do Estado

Pelo telefone: 0800 041 1113

Por WhatsApp: (41) 3883-4014

Por e-mail: ouvidoria@cge.pr.gov.br

Pessoalmente ou por correspondência: na Rua Mateus Leme, nº 2018, Centro Cívico, 80.530-010 – Curitiba/PR (atendimento presencial – de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 18h).

Fonte: Governo PR

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Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

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A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

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Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

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A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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