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Investimentos do Paraná em escolas estaduais soma R$ 686 milhões para 2025

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O ano de 2025 será marcado por grandes avanços na infraestrutura das escolas estaduais do Paraná. O Governo do Estado, por meio do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), está investindo R$ 686 milhões em um conjunto de obras de construção, ampliação e modernização das estruturas. São R$ 486 milhões destinados a melhorias em 209 instituições e mais de R$ 200 milhões para a construção de 12 Unidades Novas Escolares (UNVs), consolidando o maior programa de infraestrutura escolar já implementado na rede estadual de ensino.

“A continuidade das obras previstas para 2025 garantirá não somente melhores condições e estrutura de trabalho para diretores, professores e funcionários, como também impactará diretamente a qualidade no aprendizado dos alunos”, destacou o secretário da Educação do Paraná, Roni Miranda, durante a visita, nesta sexta-feira (10), à obra no Colégio Estadual Cívico-Militar Pinheiro do Paraná, no bairro Santa Felicidade, em Curitiba.

A unidade, que atenderá cerca de 580 alunos no próximo ano letivo, está sendo ampliada e modernizada. O projeto em andamento inclui a construção de quatro novos ambientes, como laboratórios de informática e espaços acessíveis, além da instalação de sistemas de ar-condicionado.

A diretora do colégio, Renata Jardim, comemora o avanço. “Começar o ano com estas obras já em andamento é motivo de muita alegria em nossa comunidade escolar. As melhorias não somente resolverão demandas estruturais, mas também criarão um ambiente mais moderno, acessível e acolhedor para nossos alunos”, afirmou.

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MAIS DESTAQUES – As intervenções no Colégio Estadual Cívico-Militar Pinheiro do Paraná fazem parte de um amplo programa de melhorias estruturais nas escolas estaduais. Entre as principais está a substituição das salas de aula de madeira em cerca de 500 escolas. A substituição por estruturas mais modernas e sustentáveis já aconteceu em 60% destas salas e segue a todo o vapor ao longo de 2025, com a previsão de 19 novas entregas nos municípios de Campo Largo, São José dos Pinhais, Santa Helena, Paranaguá e Guaíra. O investimento para estas obras será de mais de R$ 4 milhões.

ESCOLA MAIS BONITA – O Escola Mais Bonita, programa do Governo do Estado para atendimento a demandas de serviços estruturais ou reformas emergenciais (inclusive aquelas decorrentes de intempéries, adequação dos ambientes físicos e pequenos reparos e manutenção) contou no ano passado com um investimento inicial de mais de R$ 132 milhões. Os recursos foram aplicados na execução de melhorias em 1.600 colégios em todo o Estado, o que equivale a 70% do total de serviços a serem concluídos por intermédio do programa.

“Nosso foco é avançar com os projetos em andamento, assegurando que os investimentos do programa Escola Mais Bonita se traduzam em uma educação ainda mais eficiente. A conclusão dessas obras será fundamental para ampliar as oportunidades de aprendizado e fortalecer o desenvolvimento dos estudantes em todo o Paraná”, afirma o secretário Roni Miranda.

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OESTE – Está em andamento o investimento de cerca de R$ 73,8 milhões em construções, reformas e ampliações de escolas estaduais em municípios abrangidos pelo Núcleo Regional de Educação de Toledo, no Oeste do Paraná. Também estão incluídos nesse valor projetos de melhoria das estruturas dentro dos programas Escola Mais Bonita e de substituição de salas de madeira por construções sustentáveis.

Dentro do programa Escola Mais Bonita foram destinados R$ 3,1 milhões para melhorias em 39 unidades escolares da região. Os recursos permitem pequenas obras de infraestrutura física que contribuem para um ambiente de estudo mais acolhedor e seguro para alunos e professores.

Entre as principais obras estão as dos colégio estaduais Domingos Francisco Zardo, em Palotina, que recebe R$ 27,4 milhões, com previsão de término em junho de 2026, a do colégio Pinheirinho, em Toledo, que conta com R$ 22,9 milhões e deve ser finalizada até agosto de 2026, e do colégio do Jardim Gisella, também em Toledo, que recebe R$ 3,8 milhões e deverá estar pronto em dezembro de 2024.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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