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Investimentos e tecnologia reforçam desempenho da Polícia Científica do Paraná

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Investimentos estratégicos em infraestrutura, avanço tecnológico e treinamento, além de um intenso trabalho de integração imprimiram avanços no desempenho da Polícia Científica do Paraná (PCP) em 2024. No ano passado, a PCP realizou 114.593 exames periciais e reduziu o tempo para conclusão dos laudos. Em 2023 a média para a conclusão dos laudos era de 17 dias, já em 2024 o tempo foi para apenas 10 dias.

“A evolução da Polícia Científica do Paraná demonstra não apenas o crescimento da nossa instituição, mas também o aprimoramento contínuo dos processos, com o objetivo de garantir respostas rápidas e precisas para a sociedade, para o sistema de justiça e para a segurança pública”, afirma o diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki.

A Seção de Genética Molecular Forense passou com sucesso pela auditoria externa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em outubro de 2024, sendo aprovada para continuar a integrar a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG). Em ensaios de proficiência, iniciativa que busca cumprir metas de cooperação estabelecidas visando aumento da confiabilidade e melhoria dos métodos analíticos utilizados no país, a PCP apresentou 100% de acerto nas seções de Toxicologia e Química Forense.

O trabalho da Seção de Balística Forense, com mais de 500 matches (compatibilidades), entre provas relacionadas com projéteis e estojos provenientes de locais de crime ou de armas de fogo apreendidas, colocou o Paraná em segundo lugar no ranking nacional. O número, que vem sendo contabilizado desde o início da implantação do Sistema Nacional de Análise Balística (Sinab) em 2022, corresponde a 15% dos matches do SINAB no País.

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A Seção de Computação Forense examinou 584 peças em janeiro de 2024, o maior número registrado em um único mês na história da PCP. A seção atua nas perícias em vestígios cibernéticos, ou seja, nos equipamentos ou dispositivos que armazenam informações digitais, como aparelhos celulares, máquinas caça-níquel, notebooks e tablets, ajudando a consolidar inquéritos policiais. Além disso, também são realizadas análises de imagens para reconhecimento facial, recuperação de vídeos em DVRs e comparação de locutores.

AQUISIÇÕES – Em 2024, a PCP recebeu R$8,7 milhões em recursos da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), além de recursos de fontes como o Fundo Especial do Sistema Único de Segurança Pública do Paraná (Funsusp/PR), Agroforense, Loterias do Estado do Paraná (Lottopar), Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) e emendas parlamentares estaduais e federais, totalizando mais de R$ 16 milhões.

Esses investimentos contribuíram para a modernização de sua infraestrutura e equipamentos, como a aquisição de dois novos microscópios comparadores balísticos de última geração para as Unidades Técnico-Científicas (UETC) de Maringá e Londrina. 

Além disso, para as Seções de Química e Toxicologia Forense, foi adquirido um Espectrômetro Portátil de Fluorescência de Raios X (XRF), que permite a determinação de composição química de amostras coletadas pelos peritos, e dois purificadores de água de alta performance, que produzem água utilizada para o preparo de amostras e soluções em dois graus de pureza, garantindo a precisão dos experimentos e a confiabilidade dos resultados. 

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Outra modernização foi a instalação do sistema automatizado de extração de DNA Autolys, que torna a análise de materiais ligados a crimes violentos e sexuais mais precisa e eficiente. O Autolys é projetado para extrair o DNA de diversas células humanas, incluindo espermatozoides, o que o torna crucial para a investigação de crimes que envolvem material biológico.

“Estamos sempre em busca da melhor infraestrutura, para que possamos atender à sociedade de maneira cada vez mais eficiente e ágil”, afirmou a diretora administrativa da PCP, Tatiane Prussak.

CONCURSOS – Em paralelo aos avanços tecnológicos, a Polícia Científica do Paraná também expandiu e capacitou seu quadro funcional. Em 2024, foi dado andamento em dois concursos públicos para os cargos de técnico de perícia e perito oficial criminal, com a nomeação de 134 novos técnicos de perícia oficial.

“Com os concursos e as nomeações em andamento, vamos fortalecer ainda mais a estrutura, garantindo que o nosso trabalho, essencial para a justiça, seja cada vez mais rápido e assertivo”, disse o diretor operacional da PCP, Ciro Pimenta.

MUSEU PARANAENSE DE CIÊNCIAS FORENSES – O Museu Paranaense de Ciências Forenses recebeu 70 mil visitantes em feiras, exposições e visitas escolares durante 2024. Além disso, no local foram realizados eventos como o festival de cinema fantástico “O Djanho!” e do espetáculo interativo “A Maldição dos 27 Anos”, promovendo a ciência forense de maneira interativa e educativa.

Fonte: Governo PR

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Governo do Paraná investiu R$ 199,2 milhões em programas de ciência e tecnologia em 2024

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O Governo do Paraná consolidou o investimento público no fortalecimento da ciência, alocando R$ 199,2 milhões em 10 chamadas públicas para programas e projetos estratégicos coordenados pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). O valor representa 35,5% da dotação orçamentária do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, que destinou, no ano passado, R$ 561,6 milhões para diferentes iniciativas em todas as regiões do Estado.

O Fundo Paraná é composto, anualmente, por 2% da arrecadação tributária estadual. Os recursos são aprovados na Lei Orçamentária Anual (LOA) para o financiamento de projetos em cinco áreas prioritárias: agricultura e agronegócios; biotecnologia e saúde; energias renováveis; cidades inteligentes; e economia, educação e sociedade.

As ações também devem estar alinhadas à transformação digital e ao desenvolvimento sustentável.

Denominados de encomendas governamentais, os 10 editais publicados pela Seti abrangem ações de ensino, pesquisa e extensão universitária.

Para o Programa de Apoio à Infraestrutura das Universidades Estaduais (Proinfra), por exemplo, foram liberados R$ 153 milhões para 459 projetos de reformas, obras e manutenções das sete instituições de ensino superior ligadas ao governo estadual. Essa iniciativa tem foco na solução de desafios de acessibilidade para os câmpus, modernização de laboratórios e prevenção de incêndios, entre outras melhorias.

Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, a ampliação de investimentos em ciência, incluindo a área de infraestrutura, é imprescindível para o avanço da sociedade em diversas áreas.

“A pesquisa científica impulsiona a inovação tecnológica e contribui para o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida das pessoas, sendo também um motor de desenvolvimento econômico, com impacto na geração de novos nichos de mercado e na formação de uma força de trabalho qualificada”, afirma.

Ele salienta que a ciência é um instrumento para um futuro mais sustentável e igualitário. “Ao fortalecer a pesquisa e o desenvolvimento científico, estamos criando soluções para os desafios globais mais urgentes, como a crise climática, as doenças emergentes e a escassez de recursos naturais, além de focarmos em produzir soluções para as demandas da sociedade paranaense como um todo”, pontua o secretário.

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MODERNIZAÇÃO – Pelo menos dois dos editais contemplaram, exclusivamente, propostas das universidades no âmbito da graduação, somando R$ 10,4 milhões, sendo R$ 5,5 milhões para o Programa de Pesquisa e Inovação Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação e R$ 4,9 milhões para o Programa de Fomento à Graduação.

O intuito é implementar novas metodologias de ensino e tecnologias interativas em salas de aula para enriquecer o processo pedagógico e melhorar a experiência de aprendizado dos alunos.

Os cursos de mestrado e doutorado foram beneficiados em uma das chamadas públicas, com um aporte de R$ 5 milhões. Por meio do Programa de Fomento à Pós-Graduação, as sete universidades elaboraram projetos para a modernização de ambientes acadêmicos, a aquisição de equipamentos e o custeio de atividades de pesquisa de professores e estudantes de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado).

O Programa de Fomento à Extensão Universitária recebeu R$ 9,7 milhões para o financiamento de projetos das universidades estaduais, incluindo eventos de divulgação científica, ações de cultura, entre outras iniciativas acadêmicas voltadas para a inclusão de ações extensionistas nos currículos dos cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento.

Outro destaque do pacote de encomendas governamentais de 2024 é o aporte de recursos para o fortalecimento da Rede de Laboratórios Multiusuários (Rimpp), com foco na ampliação da prestação de serviços tecnológicos disponibilizados. Ao todo, foram destinados R$ 6 milhões para modernizar a infraestrutura laboratorial compartilhada entre as sete universidades estaduais e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

ORÇAMENTO RECORDE – A dotação orçamentária do Fundo Paraná apresenta uma constante evolução, com aumento significativo nos recursos destinados ao fomento científico e tecnológico do Estado. O valor saltou de R$ 91,5 milhões em 2019 para R$ 561,6 milhões em 2024, o que corresponde a um incremento de 513% no fortalecimento de políticas públicas voltadas para o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná.

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Segundo a coordenadora da Unidade Executiva do Fundo Paraná, Erika Juliana Dmitruk, o avanço da ciência, aliado ao fortalecimento de parcerias com o setor produtivo empresarial, tem se mostrado fundamental para transformar o conhecimento em soluções que beneficiam a sociedade e a economia.

“Ao estimular a colaboração entre universidades, centros de pesquisa e empresas, esse esforço impulsiona o desenvolvimento de novas tecnologias, soluções inovadoras e competitividade, contribuindo para um ambiente propício para o crescimento econômico sustentável”, destaca ela.

Esse aumento expressivo na disponibilidade de recursos para a ciência reflete o grau de prioridade do Governo do Estado para a pesquisa científica e tecnológica, que produz inovação e impulsiona a competitividade do Paraná, consolidando o Estado como um polo de excelência científica e tecnológica no Brasil.

A LOA 2025 prevê um aporte de R$ 541,4 milhões para o Fundo Paraná, com possibilidade de suplementação orçamentária ao longo do ano, a depender da geração de receitas tributárias do Tesouro Estadual.

Além da Seti, parte dos recursos do Fundo Paraná é aplicada em iniciativas da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), da Fundação Araucária e do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

O Instituto de Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), vinculado à Secretaria do Planejamento (SEPL), e o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR), ligado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também desenvolvem projetos financiados pelo Fundo Paraná.

Fonte: Governo PR

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