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Defesa Civil instala base no Litoral para auxiliar prefeituras na estação das chuvas

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Parte da equipe da Defesa Civil Estadual foi deslocada para Pontal do Paraná neste começo de ano para prestar auxílio aos sete municípios do Litoral. A medida foi adotada como parte das atividades do Verão Maior Paraná.

A base móvel aprimora o sistema de monitoramento da região e acompanhamento das ocorrências por conta do grande volume de chuvas durante o verão. Em 2024 houve 22 registros de vendaval, chuvas intensas e alagamentos, e deste total 15 situações ocorreram nos três primeiros meses, sendo nove apenas em janeiro. Neste primeiros dias de 2025 foram contabilizadas quatro ocorrências.

“Nessa época há um maior número de ocorrências no Litoral, por isso este ano trouxemos o nosso efetivo. Dessa maneira podemos estar mais próximos dos novos gestores que assumem o mandato justamente na alta temporada, quando há grandes volumes de chuva”, destaca Ivan Ricardo Fernandes, coordenador executivo da Defesa Civil Estadual.

Ao todo, 14 pessoas trabalham na base. Eles monitoram as condições do tempo na região, em especial nos locais onde há maior concentração de público.

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Quem gerencia esta rotina é o chefe do Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cegerd), capitão Anderson Gomes. “O Simepar desenvolveu um sistema para que a gente possa fazer esse acompanhamento com precisão. Contamos também com o apoio de uma equipe de meteorologistas A ideia é que a gente possa acompanhar os momentos de maior movimento”, disse.

AGENDAS – Na tarde de quinta-feira (9), representantes da Defesa Civil Estadual foram a Paranaguá para uma reunião com o novo prefeito, Adriano Ramos. Na ocasião os servidores puderam observar as dificuldades vividas pelo município nos últimos dias com as fortes chuvas que deixaram ruas alagadas em alguns bairros. Também foi repassada orientação sobre como cadastrar as ocorrências e solicitar auxílio estadual em caso de necessidade.

A visita também já ocorreu nos municípios de Morretes e Antonina, que sofreram com vendavais no início do ano. O governo enviou ajuda humanitária para auxiliar estes municípios. Esta semana a Defesa Civil Estadual também esteve nas prefeituras de Guaratuba e visitas a Guaraqueçaba e Pontal do Paraná estão marcadas para os próximos dias.

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“A nomeação do coordenador municipal de Defesa Civil e sua equipe são essenciais porque uma emergência pode ocorrer mesmo nas primeiras semanas do mandato, como foi o caso de Paranaguá, Morretes e Antonina. As prefeituras precisam ter um estoque mínimo de materiais como lonas, telhas e cestas básicas para atender a população em caso de necessidade”, disse Ivan.

VERÃO MAIOR PARANÁ – Toda a programação do Verão Maior Paraná pode ser conferida no site exclusivo do Governo do Paraná, o pr.gov.br/verao. Serão 33 shows nacionais gratuitos nas arenas de Matinhos e Pontal do Paraná, mais de 48 shows de artistas paranaenses nos Palcos Sunset em Caiobá, Guaratuba, São Pedro do Paraná e Porto Rico, além de grande programação esportiva nas arenas das praias do Litoral e na região Noroeste.

Fonte: Governo PR

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Visitas às Unidades de Conservação administradas pelo Estado crescem 9,2% em 2024

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O turismo das Unidades de Conservação (UCs) do Paraná administradas pelo Instituto Água e Terra (IAT) cresceu 9,2% em 2024. Foram 595.905 visitantes ante 545.460 frequentadores em 2023. O destaque, novamente, foi o Parque Estadual da Ilha do Mel, em Paranaguá, que recebeu 203.877 pessoas, cerca de 37% do total – 32.744 apenas em dezembro, com o início da temporada de verão.

O levantamento leva em consideração 26 unidades abertas à visitação e o Aquário de Paranaguá – os Parques Estaduais Pau Oco (Morretes), Mata dos Godoy (Londrina) e Ilha das Cobras (Paranaguá) estão fechados para reforma.

Em números absolutos, além da Ilha do Mel, tiveram destaque também o Parque Estadual da Serra da Baitaca, entre os municípios de Piraquara e Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, com 73.488 visitantes; Vila Velha, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, com 69.542; Monge, na Lapa, também na região da Capital, com 42.288; e Guartelá, em Tibagi, Campos Gerais, com 21.886. Já o complexo ambiental do Aquário de Paranaguá, no Litoral, atraiu 31.873 turistas.

Percentualmente, contudo, os principais incrementos no número de visitantes ocorrem nas UCs de Ibicatu, em Centenário do Sul, na região Norte (100%); Salto São Francisco da Esperança, entre Guarapuava, Prudentópolis e Turvo, na região Central do Estado (98,4%); Vila Rica do Espírito Santo, em Fênix, no Centro-Oeste (94,4%); Vitório Piassa, em Pato Branco, no Sudoeste; e Ibiporã, em Ibiporã, no Norte (57,1%).

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Para o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto, a consolidação do projeto Parques Paraná, implementado pelo Governo do Estado em 2019, ajuda a explicar a relevância que passaram a ter os atrativos naturais do Estado. A iniciativa é dividida em quatro linhas: Uso Público e Turismo, Paraná Aventura, Parque Escola e Voluntariado.

O objetivo da proposta é a integração com a população e a modernização das formas de gestão, gerando um convívio consciente com o meio ambiente e promovendo a conservação e a educação ambiental de forma ativa.

“O projeto propicia a qualificação e a promoção das Unidades de Conservação abertas à visitação no Paraná, além da ampla divulgação destes destinos”, afirmou.

Gerente de Áreas Protegidas do IAT, Jean Alex dos Santos cita o exemplo do caso da Serra da Baitaca, que teve um acréscimo de público de 15,3% entre 2023 e 2024.

“Há uma parceria muito forte com o município de Quatro Barras. Estamos finalizando o processo de gestão compartilhada justamente para receber o visitante de uma forma mais confortável. Por isso acredito que a visitação a essa UC vai seguir crescendo nos próximos anos, o que vai impactar positivamente na economia de toda a cidade”, destacou.

ÁREA VERDE – O Paraná possui atualmente 73 Unidades de Conservação catalogadas pelo IAT. Esse montante compreende a mais de 26,3 km² de áreas protegidas por legislação, formadas por ecossistemas livres que não podem sofrer interferência humana ou àquelas com o uso sustentável de parte dos seus recursos naturais, como os parques abertos à visitação pública.

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Essas áreas de proteção são divididas em UCs estaduais de Uso Sustentável, com 10.470,74 km²; UCs estaduais de Proteção Integral (756,44 km²); Áreas Especiais de Uso Regulamentado (Aresur), 152,25 km²; e Áreas Especiais e Interesse Turístico (AEIT), com 670,35 km², todas com administração do Governo do Estado.

O cenário se completa com as Reservas Particulares do Patrimônio Natural, as chamadas RPPNs, que somam atualmente 553,83 km²; terras indígenas, com 846,87 km²; e Unidades Federais, de 8.840,39 km², sendo o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, a área mais simbólica; e Unidades Municipais (3.959,55 km²), como o Parque Barigui, em Curitiba.

Mais informações sobre os parques estaduais estão disponíveis no site do IAT (https://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Unidades-de-Conservacao-UCs-e-suas-categorias-de-manejo).

Unidades de Conservação mais visitadas do Paraná em 2024:

1º – Ilha do Mel – 203.877 pessoas

2º – Serra da Baitaca – 73.488 pessoas

3º – Vila Velha – 69.542 pessoas

4º – Monge – 42.288 pessoas

5º – Guartelá – 21.886 pessoas

Parques do Estado com maior aumento no número de visitantes entre 2023 e 2024:

1º – Ibicatu – 100%

2º – Salto São Francisco da Esperança – 98%

3º – Vila Rica do Espírito Santo – 94%

4º – Vitório Piassa – 66%

5º – Ibiporã – 57%

Fonte: Governo PR

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