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Fazenda e Receita alertam sobre golpes nos pagamentos do IPVA; saiba como se proteger

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Os contribuintes devem ficar atentos às ameaças de golpes que surgem no período de pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Falsos boletos, promessas de descontos e até páginas que se passam por sites oficiais são armadilhas bastante comuns nesta época do ano. Por isso, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e a Receita Estadual alertam para que os proprietários de veículos redobrem os cuidados para não caírem em fraudes.

O principal golpe diz respeito a supostos comunicados enviados pelo Estado. Como destaca o gerente do IPVA da Receita Estadual, Leonardo Marcon, as guias de pagamento do imposto não são mais enviadas pelos Correios desde 2020 e, por isso, toda correspondência do tipo deve ser ignorada pelo cidadão. “Além disso, a Receita Estadual não faz a cobrança por email, mensagens de SMS e WhatsApp”, alerta. “Toda a emissão deve ser feita pelos canais oficiais da Receita”.

Isso significa que nenhum boleto de cobrança referente ao IPVA 2025 recebido em nome do Governo do Paraná, da Receita Estadual ou mesmo do Detran devem ser pagos. “O simples fato de vir a cobrança em nome do Detran já evidencia a fraude, já que é a Receita a responsável pelo recolhimento do imposto”, destaca Marcon. 

SEMPRE DE OLHO – Todos os sites oficiais do Governo do Paraná são identificados pelo final “pr.gov.br”. O contribuinte deve sempre se certificar de que está nas páginas corretas antes de realizar qualquer tipo de pagamento. Outra dica importante é desconfiar de endereços que contenham palavras-chaves, como “pagueipva”, “detranveiculos” e “fazendaestado”.

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Para pagar o IPVA 2025 sem dores de cabeça, a recomendação é que os proprietários gerem as guias de pagamento diretamente pelo Portal do IPVA ou pelo Portal de Pagamentos de Tributos, que são os canais oficiais do Estado. “Outra possibilidade é o uso do aplicativo Serviços Rápidos, da Receita Estadual, disponível para Android e iOS, que permite o acesso às guias de pagamento sem erro”, aponta o chefe do setor. 

Além disso, Marcon recomenda que os contribuintes optem por acessar diretamente os sites oficiais ao invés de procurá-los em mecanismos de buscas. Isso evita que eles sejam direcionados a páginas fraudulentas impulsionadas para aparecerem nos primeiros resultados — uma prática bastante comum usada por golpistas. “Por isso mesmo, reforçamos a importância de checar se o site possui a terminação pr.gov.br para garantir sua autenticidade”, diz.

Desde 2023, o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), a Secretaria da Fazenda e a Polícia Civil do Paraná têm implementado ações para combater a atividade enganosa e criminosa. Uma liminar obtida pelo Estado, por exemplo, obriga a maior ferramenta de busca da internet a remover sites fraudulentos dos resultados e a impedir que eles sejam promovidos por meio de links patrocinados.

FALSOS DESCONTOS – Uma das armadilhas mais comuns de golpistas relacionadas ao IPVA é a promessa de descontos. São sites falsos que afirmam oferecer redução no preço do imposto, mas são apenas formas de atrair o contribuinte para uma fraude.

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A Receita Estadual destaca que o único desconto oferecido no pagamento do IPVA 2025 é referente ao pagamento à vista. Quem optar pelo pagamento integral do tributo conta com uma redução de 6% do valor total. Para isso, a guia de recolhimento deve ser paga até a data-limite de acordo com a placa do veículo. São elas:

Finais 1 e 2: 20/01/2025

Finais 3 e 4: 21/01/2025

Finais 5 e 6: 22/01/2025

Finais 7 e 8: 23/01/2025

Finais 9 e 0: 24/01/2025

Assim, qualquer promessa de desconto diferente disso, pode ter certeza de que é golpe.

ATENÇÃO COM OS PAGAMENTOS – Uma das novidades do IPVA 2025 é a possibilidade de pagar o imposto com o valor sendo compensado na hora, garantindo aos proprietários de veículos mais agilidade e praticidade. Para isso, basta pagar via PIX com a leitura do QR Code presente na guia emitida, ou com a leitura do código de barras (na guia), ambos pelos canais oficiais.

Uma forma de se certificar de que está tudo certo com a cobrança é conferir o destinatário da transferência. No caso, sempre aparecerá o nome “Governo do Paraná – Secretaria de Estado da Fazenda”, garantindo a autenticidade da transação. Não efetue pagamentos a empresas com nomes propositalmente enganosos, como “Pagamento Estadual de Transito Ltda”, “Recolhimentos Digitais Ltda” etc.

A Receita Estadual jamais envia guias de pagamento ou chaves pix para os contribuintes por email, mensagens SMS ou Whatsapp.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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