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Estado capacitou mais de 10 mil agentes, operadoras e profissionais de turismo do Paraná

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Turismo (Setu-PR) e do Viaje Paraná, promoveu ao longo de 2024 uma série de capacitações em diversos campos, áreas de atuação e de profissionais ligados ao setor do turismo paranaense, brasileiro e internacional. Entre workshops, cursos gratuitos e projetos inovadores, mais de 10 mil pessoas foram impactadas pelas ações dos órgãos de turismo do Estado neste ano.

Por meio dos projetos Turismo em Foco e Turismo na Escola, a Setu qualificou mais de 1,3 mil pessoas. O primeiro é fruto de uma parceria com o Senac-PR e a Fecomércio, oferecendo gratuitamente cursos presenciais e a distância (EaD), em áreas como gastronomia, gestão e marketing. O segundo visa estimular a reflexão e valorização do turismo com alunos do ensino fundamental de escolas municipais, por meio da capacitação de professores, que devem trabalhar o tema com os alunos em atividades extracurriculares.

Além dos cursos, a Setu promoveu também as Jornadas das Regiões Turísticas, realizadas em diferentes localidades, incluindo o Litoral, o Sudoeste e o Norte Pioneiro paranaense. Durante os encontros, a secretaria promoveu oficinas, palestras e rodadas de negócios, com foco na aproximação dos gestores, empresários e profissionais do poder público. Desde o mês de abril, cerca de 720 profissionais de 42 municípios foram impactados pelas ações.

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O secretário estadual do Turismo, Márcio Nunes, afirma que as ações de qualificação são um dos pilares da pasta. “Quando um viajante chega ao Paraná, para além de conhecer as belezas e pontos turísticos, ele quer ter uma experiência satisfatória. Isso passa muito pela profissionalização dos trabalhadores da área, coisa que fizemos ao longo deste ano, com nossos técnicos ou por meio de parcerias, oferecendo cursos e demais qualificações para tornar o setor do turismo paranaense cada vez mais preparado”, disse.

“Além disso, promovemos também o Turismo na Escola, que visa despertar o interesse dos estudantes pelo turismo, trabalhando desde cedo com um tema importante e em alta. Inclusive, já estamos colhendo frutos dessa iniciativa, estreitando laços das crianças com o turismo regional e mostrando a elas os potenciais que a sua cidade pode ter, desenvolvendo também um maior senso de pertencimento e orgulho de ser paranaense”, acrescentou.

VIAJE PARANÁ – Neste ano, o órgão de promoção comercial fez diversas conferências, encontros e palestras em eventos de grande porte do turismo brasileiro e internacional. Ao todo, mais de 8 mil agentes de viagens e profissionais de operadoras turísticas foram capacitados sobre os atrativos paranaenses, com foco na inclusão do Paraná dentro dos roteiros e pacotes de grande operadoras. 

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“Ao longo de 2024 participamos de muitas capacitações em todo o Brasil e, inclusive, no estrangeiro, abrangendo os vizinhos da América do Sul e alcançando até países da Europa. O propósito é mostrar o Paraná como um produto turístico nestes mercados, aumentando a promoção do Estado dentro dos pacotes de grandes agências e operadoras de viagens”, disse o diretor-presidente do Viaje Paraná, Irapuan Cortes. “Todas as operadoras que tiveram contato com nossas qualificações estão nos dando um retorno positivo e buscando realmente apresentar o Paraná dentro de seus mercados, muitos deles, consolidados mundo a fora”.

Com as ações integradas, o Paraná tem se consolidado em uma posição de referência no turismo qualificado. As capacitações e a organização de eventos estratégicos contribuem para o fortalecimento do setor, a criação de empregos e o aumento da renda em diversas regiões.

Ao promover a troca de experiências entre diferentes segmentos do trade turístico, o Estado garante que a atividade seja conduzida com responsabilidade e qualidade, ampliando o potencial do Paraná como destino turístico nacional e internacional.

Fonte: Governo PR

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Escola Mais Bonita: unidades indígenas estaduais receberam mais de R$ 3 milhões neste ano

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Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) celebra a marca de R$ 3 milhões destinados à infraestrutura das escolas indígenas desde o início do ano. Os recursos foram repassados por meio do programa Escola Mais Bonita, viabilizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

Desenvolvido pela Seed-PR, o Escola Mais Bonita atende às demandas de escolas estaduais do Paraná por serviços e reformas emergenciais, assim como para adequação de ambientes físicos à legislação vigente. A iniciativa também contempla instituições que necessitam de pequenos reparos ou manutenções. Ao todo, R$ 3,185 milhões já foram destinados às escolas indígenas em 2025.

“O modelo do projeto Escola Mais Bonita permite aos diretores definirem prioridades de acordo com as necessidades específicas das escolas, o que torna a gestão dos recursos mais eficiente”, destaca a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

A rede estadual de educação do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições estão vinculadas à Seed-PR e cabe ao Fundepar a coordenação das obras de construção, reforma e ampliação.

Conforme o secretário de Estado da Educação do Paraná, Roni Miranda, os investimentos em infraestrutura beneficiam diretamente o processo de ensino-aprendizagem.

“Mais do que ações de reforma e melhoria, o programa Escola Mais Bonita é uma iniciativa de apoio à educação e à aprendizagem dos estudantes, especialmente no contexto particular das escolas indígenas. Se hoje temos, de acordo com o Ideb, a melhor educação do Brasil, é porque investimos para garantir uma estrutura de ponta nas escolas estaduais do Paraná”, afirma.

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MELHORIAS – O Governo do Estado ainda investiu outros R$ 8,6 milhões em obras de melhorias em oito escolas indígenas desde 2023.

Em março, por exemplo, foi concluída a instalação de 12 novas salas na Escola Estadual Indígena Mbyja Porã, em Guaíra, Oeste do Estado. As novas salas foram construídas no modelo de Ecoconstrução em wood frame, e substituíram as antigas salas de madeira. O investimento do Fundepar na modernização foi de R$ 2,7 milhões.

Sustentáveis e de execução mais eficiente, as construções em wood frame utilizam peças de madeira pré-fabricadas que, por serem leves, permitem montagem ágil mesmo em condições climáticas adversas.

ESCOLAS INDÍGENAS – As escolas indígenas da rede estadual de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, que respeitam a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

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A Seed-PR também promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura destes povos em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

DIA DOS POVOS INDÍGENAS – No Brasil, o Dia dos Povos Indígenas foi criado em 1943, durante o governo Getúlio Vargas. Originalmente, a data chamava-se Dia do Índio e a denominação só foi alterada para Dia dos Povos Indígenas em 2022.

A data foi escolhida por conta da realização do Congresso Indigenista Interamericano, em 19 de abril de 1940, no México. A celebração visa reconhecer a diversidade das culturas dos povos originários, explicitar o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira, e defender o direito dos povos indígenas de manter e fortalecer suas identidades, línguas e religiões.

Fonte: Governo PR

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