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Ganhando o Mundo 2025: emoção de pais e alunos marca primeiros embarques do ano

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Para as famílias de 75 estudantes da rede estadual de ensino do Paraná, o ano de 2025 começou com frio na barriga, abraços apertados e despedidas cheias de emoção no saguão de embarques do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Nesta quinta-feira (02), os primeiros grupos de alunos da maior edição do programa Ganhando o Mundo, promovido pelo Governo do Estado, embarcaram rumo à Irlanda, onde permanecerão por cinco meses estudando e vivenciando nova cultura e experiências.

O primeiro grupo, composto por 60 alunos, partiu ainda de madrugada, por volta das 5h, enquanto o segundo grupo, formado por 15 estudantes, embarcou às 11h. A Irlanda, que estreia como destino do programa nesta edição, acolherá 150 alunos paranaenses que partem ao longo do mês de janeiro.

O Ganhando o Mundo está em sua maior edição, alcançando um total de 1.300 estudantes da rede estadual de ensino que terão a oportunidade de intercâmbios de quatro a cinco meses em países de língua inglesa. Além da Irlanda, os outros destinos contemplados neste ano são Austrália (para onde irão 200 alunos), Canadá (500 alunos), Reino Unido (150 alunos) e Nova Zelândia (200 alunos). Além destes, mais 100 alunos de colégios agrícolas do Estado participarão do Ganhando o Mundo Agrícola, cujo destino é o estado norte americano do Iowa.

O programa, que já contemplou 1.240 alunos desde o seu lançamento, em 2019, dá a oportunidade para que alunos da rede pública estudem um semestre letivo fora do país com as despesas pagas pelo governo estadual.

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“Com a ampliação do programa, um número ainda maior de meninos e meninas terá a oportunidade de aprimorar o inglês, conhecer novas culturas e ampliar horizontes, preparando-se para integrar o mercado de trabalho com o diferencial desta experiência internacional em seus currículos”, afirma o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.

APRENDIZADO À VISTA – Daniele Alves da Silva, de 16 anos, é aluna do Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo, do município de Loanda, no Noroeste do Estado. Prestes a embarcar, a jovem não escondeu a grande expectativa em relação aos próximos meses. Daniele passará 5 meses estudando na Dominican College de Dublin, tradicional instituição de ensino da Irlanda, onde realizará  curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

“Pesquisei sobre a escola onde vou estudar, e vi que é um colégio somente para meninas, o que vai ser bem interessante. Vi também que a escola oferece uma série de esportes diferentes e que as equipes esportivas de lá tem notoriedade no cenário esportivo estudantil da Irlanda. Quero aprender o máximo que puder para viver a cultura irlandesa dentro e fora da sala de aula”, afirma.

Em relação à moradia, Daniele afirma estar ansiosa para conhecer a nova família. “Para me preparar, já fiz contato com minha host family, a família anfitriã, e tenho muitas coisas em comum com eles, o que me deixou bastante à vontade”, revelou.

EMOÇÃO EM DOBRO – Por falar em família, para Ana Júlia Lupges, também de 16 anos, a emoção do intercâmbio veio em dose dupla. A irmã gêmea, Ana Clara, também foi selecionada nesta edição do Ganhando o Mundo. Ambas são estudantes do Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto, de Cascavel, mas, durante o intercâmbio, irão para destinos diferentes.

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“Meus pais não podiam acreditar quando viram que nós duas vamos fazer intercâmbio ao mesmo tempo. Eu vou pra a Irlanda e ela para a Nova Zelândia. É a primeira vez que viajamos para fora do país. Também é a primeira vez que viajamos de avião. A sequência de ‘primeiras vezes’, somada à emoção de enviar as duas filhas ao mesmo tempo, provocou uma chuva de emoções lá em casa”, brincou a estudante. 

GANHANDO O MUNDO – Criado em 2019 pelo Governo do Estado e desenvolvido pela Secretaria da Educação, como uma iniciativa de intercâmbio estudantil, o Ganhando o Mundo já levou 1.240 estudantes da rede estadual de ensino para países da América do Norte, Europa e Oceania. O programa também já enviou professores e diretores para períodos de imersão cultural e acadêmica em outros países.

AGRÍCOLA – Pela primeira vez na história do programa, haverá uma edição especial destinada a alunos dos colégios agrícolas e florestais do Estado. A edição levará 100 estudantes de escolas técnicas e rurais para os Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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Iniciativas de inclusão pautam ações do Governo do Paraná para a igualdade racial

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O ano de 2024 foi marcado por conquistas significativas na pasta de igualdade racial da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) do Estado. População negra, ciganos e representantes de povos tradicionais tiveram ações específicas, de acordo com as suas realidades, e fizeram com que as populações ganhassem visibilidade e, consequentemente, fossem devidamente incluídas nas políticas promovidas pelo governo.

Desde que o Conselho Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais (CEPCT) foi criado, há 12 anos, em 2024 foi a primeira vez que a Conferência de Povos e Comunidades Tradicionais do Paraná foi realizada. O evento, que aconteceu no mês de junho, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, reuniu benzedeiras, caiçaras, povos ciganos, quilombolas, faxinalenses, cipozeiros, povos de terreiro, pescadores artesanais, ribeirinhos, ilhéus e pessoas de comunidades tradicionais negras.

A iniciativa estabeleceu um espaço democrático e participativo, com representantes do governo estadual e da sociedade civil para promover amplo debate sobre políticas públicas voltadas a este segmento populacional.

Na ocasião, foi eleito o Conselho dos Povos e Comunidades Tradicionais, com participação de representantes de todos os segmentos existentes no Estado.

Na área da educação, em parceria com o Centro Universitário Internacional (Uninter), quilombolas, indígenas e ciganos tiveram a oportunidade de ingressar no ensino superior, com bolsas de estudo, por meio do “Processo Seletivo Diversidade”, que também contemplou vagas na Educação de Jovens e Adultos (EJA).

“Sabemos que esses povos frequentemente são vítimas de preconceito, discriminação e, principalmente, de ignorância. E é por isso que estamos aqui, junto ao Governo do Estado, para lutarmos pela causa e prepararmos políticas públicas eficazes e inclusivas, que atendam às suas necessidades”, afirmou a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.

POPULAÇÃO NEGRA – Em março, foi assinado um termo de cooperação entre a Semipi e o Fórum de Religiões de Matrizes Africanas, para mapear os dados e informações das religiões de matrizes africanas do Estado. Junto à Fundação Pró-Renal, o Governo do Estado garantiu 300 exames renais à população negra – comunidades de matrizes africanas, conselhos e demais órgãos representativos.

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Em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) foi realizado o 1º Congresso de Gestão e Promoção da Igualdade Racial no Paraná, com o objetivo de conectar conhecimento, experiências e práticas inovadoras que impactem o cotidiano das pessoas. Paralelamente ao evento, foi desenvolvido o Ideathon de Igualdade Racial, com temas como o combate ao racismo, o fortalecimento das políticas afirmativas, a valorização da cultura afro-brasileira e a importância da educação antirracista.

No primeiro ano no qual o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro de 2024, foi celebrado como feriado, entre as ações em alusão ao mês dedicado à data promoveu-se uma imersão em letramento racial, parte do ciclo formativo do programa Potências, implementado pela Semipi. Também foi apresentado o espetáculo “O Menino Zumbi”, no Teatro Guaíra, e o Programa de Formação de Conselheiros do Conselho Estadual dos Povos Indígenas (Cepi), Conselho Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais (CEPCT) e Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Consepir).

O Governo do Estado fez um mutirão temático voltado à empregabilidade da população negra. A iniciativa foi da Semipi e da Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda, e integrou uma série de atividades voltadas à inclusão social e ao combate às desigualdades, destacando a importância da empregabilidade como instrumento de transformação social.

CIGANOS – Em agosto, representantes dos povos ciganos estiveram em Brasília, para o lançamento do Plano Nacional de Políticas para Povos Ciganos, pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR), com o apoio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania na elaboração do plano.

O Paraná compareceu com uma delegação de 12 ciganos e ciganas, das etnias Rom e Calon. Instituído por decreto presidencial, foi um marco histórico no Brasil, que pela primeira vez terá uma política diretamente voltada para estas populações, com a finalidade de promover medidas intersetoriais para a garantia dos direitos dessa população.

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No mês de setembro, aconteceu o 1º Seminário dos Povos Ciganos e Direitos Humanos, com lideranças das etnias Rom e Calon, para discutir políticas de promoção da igualdade étnico-racial para essa população.

Participaram gestores públicos, pessoas engajadas ou comprometidas com a luta pelos povos e comunidades tradicionais, além de estudantes e sociedade em geral. O evento aconteceu no Dia Estadual do Cigano, celebrado em dia 23 de setembro, data instituída pela lei nº 12.873/2000.

COMUNIDADES TRADICIONAIS – Em março, os primeiros conselheiros dos povos indígenas do Paraná foram diplomados. A eleição foi feita na 1º Conferência Estadual dos Povos Indígenas, em dezembro de 2023, com 26 cadeiras no colegiado, formado pela sociedade civil (incluindo representantes das lideranças Kaingang, Guaranis e Xetás) e do Executivo.

Em setembro, o Paraná aderiu à Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (PNGTAQ), com o objetivo de apoiar e promover as práticas de gestão territorial e ambiental desenvolvidas por essa população; fomentar a conservação e o uso sustentável da sociobiodiversidade, entre outros pontos.

No mês de outubro, houve a diplomação dos membros do Conselho Estadual dos Povos e Comunidades Tradicionais, eleitos durante a 1ª Conferência de Povos e Comunidades Tradicionais do Paraná, com representantes de todos os segmentos existentes no Estado.

O Governo do Estado, via projeto da Justiça Federal do Paraná, promoveu ações no Aproxima JFPR Justiça Itinerante – Reduzindo Distâncias, Viabilizando Direitos, que leva acesso a direitos básicos para comunidades caiçaras, quilombolas e indígenas. A Semipi participou com divulgação das ações dos conselhos e confecção de carteirinhas de artesanato para a população local.

Fonte: Governo PR

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