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Em 6 anos, Fundação Araucária destina R$ 300 milhões para startups viabilizarem negócios

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O movimento de inovação das startups está entre as principais agendas que o Governo do Estado tem encaminhado à Fundação Araucária, desde 2019. A Instituição se posiciona como a que mais apoia financeiramente as startups no Paraná. Até este ano, foram investidos cerca de R$ 300 milhões, somando todas as edições dos programas como o Sinapse, Tecnova e Centelha, além de outro conjunto de ações.

“A Fundação Araucária é a principal fomentadora de startups do Paraná e o crescimento deste movimento comprova que as políticas públicas e apoios estão funcionando”, afirma o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.

Ele lembra que a Instituição tem um portfólio de apoio a este segmento no Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Startup Life, onde estão inseridos vários programas, tendo como carros-chefes o Centelha e o Tecnova. “Temos intensificado as ações buscando acelerar o sucesso destas empresas”, afirma Spinosa.

O Tecnova visa apoiar projetos de inovação de empresas paranaenses que envolvam significativo risco tecnológico associado a oportunidades de mercado. Também tem como objetivo apoiar o desenvolvimento de produtos (bens ou serviços) e/ou processos inovadores – novos ou significativamente aprimorados, de empresas brasileiras para o desenvolvimento dos setores econômicos considerados estratégicos nas políticas públicas federais e aderentes à política pública de inovação do Paraná.

Nas duas edições foram investidos R$ 32 milhões e mais de 90 empresas foram apoiadas. A terceira edição do Programa será lançada no início de 2025.

Participar do Tecnova foi determinante para que a startup Yamed Saúde Digital não encerrasse suas atividades. Sem recursos próprios para dar continuidade aos trabalhos, o empresário André Policastro Fernandes da Silva conta que o apoio obtido no programa fez a diferença entre a vida e a morte da empresa.

“Estávamos em um momento de fim de recursos próprios, momento crítico para todo mundo que empreende. No Tecnova II conseguimos os subsídios para, de forma mais estruturada e planejada, poder colocar a ideia no mercado, passar do plano conceitual para realidade”, lembra André.

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“O programa foi a salvação do nosso negócio, permitiu que alcançássemos vários avanços estruturando a ideia dentro de um bom plano de trabalho construído com o apoio e consultorias oferecidas pelo programa”, destacou.

Sediada em Londrina, a Yamed é uma criadora de soluções digitais em saúde. Tem como diferencial o foco total na forma como se iniciam os tratamentos com medicamentos. No modelo atual, o paciente recebe amostra grátis de medicamento no consultório médico impactando em custos, produção e logística, muitas vezes, sem necessidade e podendo resultar em medicamentos não utilizados ou mesmo vencidos, sem o descarte correto.

“A Yamed permite, entre outras facilidades, que pacientes recebam vouchers digitais de medicamentos em consulta presenciais e online, possibilitando o acompanhamento de ações como retiradas e compras do produto em farmácia, para que o médico possa dar apoio e para que o cidadão receba orientação para o uso correto do medicamento”, explica o empresário.

O Tecnova é implantado por meio de uma parceria entre o Governo do Estado, sendo executado pela Fundação Araucária e a Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Finep-MCTI). O Programa conta, ainda, com o apoio das Secretarias de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e de Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI).

PROGRAMA CENTELHA – Transformar ideias em negócios de sucesso é um dos objetivos do Programa Centelha que oferece capacitações, recursos financeiros e suporte para a estruturação de startups. Também sediada em Londrina, a Move Smart, especializada no desenvolvimento de soluções inovadoras para a mobilidade logística industrial, teve seu produto inicial validado dentro do programa.

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“No Centelha tivemos apoio financeiro para validar e desenvolver a ideia, além de podermos contar com mentorias e capacitações para estruturar o modelo de negócio e aumentar a viabilidade da solução”, comenta um dos sócios da empresa, o engenheiro eletricista Julio Contier dos Santos Moraes.

Com foco na automação, oferece tecnologias avançadas, incluindo o robô autônomo móvel capaz de transportar cargas industriais de até 350kg, otimizando processos e aumentando a eficiência operacional em centros de distribuição e linhas de produção.

“Para nós a participação no Programa Centelha foi muito importante, principalmente, pela validação do conceito do nosso produto. A gente conseguiu transformar uma ideia em um plano estruturado com os recursos para a prototipagem e, finalmente, validarmos a versão inicial do produto”, ressalta o engenheiro eletricista.

A empresa tem domínio do mercado brasileiro já que, a maior parte dos concorrentes são internacionais. “Temos fácil acesso para prover peças ou manutenção de uma forma mais ágil do que nossos concorrentes. Por fim pode-se dizer que temos uma grande flexibilidade tecnológica na integração de software de gestão de frota e até mesmo controle de robôs adaptados à necessidade de cada cliente nosso”, observa Julio Contier.

A Move Smart foi uma das cerca de 70 empresas apoiadas nas duas edições do Programa Centelha que contou com o investimento da Fundação Araucária e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) de R$ 4,6 milhões.

SINAPSE – Outra ação da Fundação Araucária de grande impacto para as startups paranaenses é o programa Sinapse da Inovação Paraná, que visa transformar ideias inovadoras em negócios. Com o apoio, que envolve, além de recurso financeiro, também capacitação, aperfeiçoamento do produto e contato com clientes em potencial. O programa Sinapse aprovou 93 projetos e teve valor global de R$ 4 milhões.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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