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Governador autoriza aumento de capital social do BRDE no Paraná com R$ 200 milhões

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O governador Carlos Massa Ratinho Júnior sancionou a proposta do projeto de Lei n.º 700/2024, convertido na Lei n.º 22.210 , que autoriza a operação de aumento do capital social do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) no Paraná. A proposta prevê o aporte imediato de R$ 200 milhões para o Banco, que devem ser destinados para o Fundo Promovesul.

“Esse fundo foi criado pelo banco para financiamento a empresas do Sul do Brasil com recursos provenientes da capitalização do banco. Esse  aporte de R$ 200 milhões tem um potencial de alavancar seis vezes o valor capitalizado”,  explicou o vice-presidente e diretor de Operações do BRDE, Renê Garcia Júnior.

“Um dos principais objetivos da lei é reduzir a desigualdade patrimonial da agência do Paraná do BRDE em relação às demais que operam em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com essa nova medida, expandiremos a capacidade de financiamento e, assim, permitir que a agência paranaense atenda de forma adequada à crescente demanda por crédito no Estado”, analisou o diretor administrativo do BRDE, Heraldo Neves.

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APLICAÇÃO DOS RECURSOS – O capital social de um banco trata-se de recursos aplicados pelos sócios do BRDE no Banco, no caso, os governos dos três estados do Sul, o que possibilita à instituição operar um volume maior de financiamentos de projetos que impactam o desenvolvimento socioeconômico do Estado. Outro fator positivo é de que esse status implica em uma melhor avaliação do banco junto às suas fontes de recursos, como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e Bancos multilaterais, os bancos internacionais. “Cada uma dessas fontes poderá disponibilizar mais recursos para o BRDE a partir do novo patamar que o banco alcança de alavancagem”, completou Heraldo.

BRDE – Criado em 1961 pelos governos do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o BRDE tem como principal objetivo, criar linhas de crédito customizadas e de melhores condições de mercado para financiar projetos que promovam o desenvolvimento social e econômico da Região Sul. Há mais de uma década, tornou-se o maior repassador de recursos da FINEP no país, financiando projetos de inovação.

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Em 2022 lançou o Banco Verde, um conjunto de iniciativas para a promoção de impacto socioambiental e climático positivo na Região Sul do Brasil. O Fundo Verde, foi um dos programas do BRDE selecionado na COP 16, que aconteceu em Cali, na Colômbia. O fundo apoia projetos socioambientais e climáticos, sustentabilidade e proteção da água, prevenção e controle de poluição, proteção e restauração da biodiversidade, mitigações e adaptações às mudanças climáticas, transição para uma economia circular, agropecuária resiliente e sustentável e equidade e inclusão econômica e cidadã.

A estimativa de fechamento de contratações esse ano no BRDE do Paraná é no valor de R$ 2,1 bilhões.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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