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Emater investe R$ 4 milhões e capacita mais de mil produtores em Goiás

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Mais de mil produtores rurais de Rio das Antas, Goiás, foram capacitados nos meses de outubro e novembro na 9ª edição do programa Agro é Social, da Emater Goiás. A iniciativa, que se tornou referência na inclusão produtiva no campo, beneficiou 744 participantes com o Crédito Social, totalizando um investimento de cerca de R$ 4 milhões do Governo de Goiás.

Nesta edição, 54 turmas participaram de cursos abrangendo 16 temáticas, realizadas em 22 municípios, como Anápolis, Hidrolândia, Bonfinópolis e Senador Canedo. Durante as capacitações, o presidente da Emater, Rafael Gouveia, visitou diversas turmas e destacou o impacto transformador do programa.

“O Agro é Social é uma referência e ajudou Goiás a reduzir o número de famílias em extrema pobreza. Com o Crédito Social, damos condições para que pequenos produtores possam empreender e aumentar sua renda, promovendo mudanças significativas na qualidade de vida das famílias do campo”, afirmou Gouveia.

Os participantes que concluíram os cursos e atenderem aos critérios estabelecidos poderão receber o Crédito Social, um benefício de até R$ 5 mil destinado ao empreendedorismo. O recurso pode ser usado para adquirir ferramentas, insumos e equipamentos necessários para aplicar o aprendizado obtido nos cursos.

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“Por exemplo, um aluno que fez o curso de piscicultura pode usar o benefício para comprar os equipamentos necessários para iniciar a criação de peixes em sua propriedade”, explicou Rafael Gouveia.

Entre os municípios atendidos pela 9ª edição estão Abadiânia, Bela Vista, Goianira, Inhumas, Nova Veneza, Santa Rosa e Ouro Verde. O programa tem como objetivo fortalecer a economia local, oferecendo suporte técnico e financeiro para que os produtores aumentem sua produtividade e autonomia econômica.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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