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Parte do calendário da Secretaria do Turismo, Festival Porco Moura atrai estrangeiros

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Acontece neste sábado e domingo (30 e 1º) o Festival Porco Moura, evento ligado ao segmento de turismo gastronômico, em Foz do Iguaçu, região Oeste paranaense. Segundo os organizadores, a expectativa é atrair mais de 4 mil pessoas – incluindo visitantes paraguaios e argentinos. O evento integra o calendário da Secretaria de Estado do Turismo e do Viaje Paraná, órgão de promoção comercial do setor.

O porco moura é uma raça suína histórica trazida ao Brasil durante o Período Colonial. Ela se destaca por sua carne marmorizada, suculenta, sabor marcante e qualidade superior. O prato tem sido cada vez mais valorizado por chefes de cozinha e charcuteiros – amantes e profissionais do preparo de carnes, que reconhecem o diferencial desse produto na gastronomia.

O Paraná é um dos poucos estados no Brasil que fazem a criação e preparo da raça suína, captando muitos turistas e amantes da culinária.

“Temos um potencial sensacional na gastronomia, e o Festival Porco Moura é um exemplo disso, atraindo visitantes até internacionais, que buscam conhecer mais dessa culinária. Quando um viajante chega ao Estado, ele também busca experimentar mais de nossas outras opções culinárias e entrar em contato com a nossa cultura”, disse Márcio Nunes, secretário estadual do Turismo do Paraná.

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“Para além das especialidades e da boa refeição, se o atendimento não é bem prestado, o turista não sente interesse em visitar mais do Paraná. Por isso, a qualificação do setor é importante, porque turismo está diretamente ligado com uma boa prestação de serviços”, completou.

VARIEDADE – No espaço Black Bill Smokehouse, onde ocorre o evento, o público encontrará 10 estações com as mais variadas apresentações do prato, além de opções que incluem open food e open bar de chopp, gin, cachaças, licores, vinhos e bebidas não alcoólicas.

Joel Camargo, organizador do evento, explica a importância da programação para o município e o Estado.

“Esse evento tem uma grande relevância para Foz do Iguaçu e para o turismo do Paraná, porque o Porco Moura é uma espécie suína que não é encontrada em qualquer lugar. Termos aqui um evento como esse acaba atraindo muitas pessoas do Brasil e inclusive de fora, graças à Tríplice Fronteira. Agradecemos ao Governo do Estado pelo apoio e por entender a importância que o turismo gastronômico tem na vida das pessoas e das empresas paranaenses”, disse.

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CALENDÁRIO DO TURISMO – O Porco Moura faz parte de um pacote de outros cinco eventos com apoio do Turismo do Estado que acontecem neste final de novembro em Foz do Iguaçu, com destaque também à Foz Internacional Boat Show. Juntos, os eventos devem atrair mais de 30 mil turistas ao longo das programações – conforme dados dos organizadores – movimentando a economia local.

Fatima Karvat, proprietária do restaurante Gran Vialli, serve durante a semana comida caseira aos moradores da cidade. Ela relata ter sentido um aumento na clientela graças ao combo de eventos turísticos promovidos no município.

“Para nós essas programações são muito boas, porque geram uma movimentação grande na cidade e, consequentemente, nos restaurantes, hotéis e outros empreendimentos. Com as programações aquecendo a cidade, estamos recebendo muitos viajantes, mesmo o restaurante estando fora da rota turística. Também estamos recebendo convites para servir almoços, marmitas e outros serviços nesses eventos”, relatou.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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