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Vice-governador apresenta potenciais econômicos do Paraná a comitiva da Polônia

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O vice-governador Darci Piana recebeu nesta quinta-feira (21) uma comitiva de representantes da Polônia no Palácio Iguaçu, em Curitiba, liderada pelo ex-marechal (equivalente ao presidente) do Senado polonês, Bogdan Borusewicz. No encontro, ele falou sobre a situação econômica atual do Paraná, com ênfase para a potência do agronegócio e da indústria paranaense, citando números que demonstram a força dos setores em nível estadual.

Aos representantes do país europeu, Piana informou que o Paraná teve o maior crescimento da atividade econômica entre os estados brasileiros em 2023, com um aumento de 7,8% em relação a 2022 segundo o Índice de Atividade Econômica Regional (ICBR) do Banco Central. A variação das atividades econômicas no Estado foi mais de três vezes superior à média nacional, que foi de 2,45% no mesmo período.

O fato do Paraná ser a sede de sete das dez maiores cooperativas agropecuárias do Brasil e possuir e de representar o segundo maior polo automotivo do País também foram mencionados pelo vice-governador como exemplos da força econômica estadual.

De acordo com Piana, parte desse crescimento está diretamente relacionado às políticas públicas para atração de investimentos privados para o Paraná. “Desde 2019, o Estado já recebeu mais de R$ 285 bilhões de investimentos de empresas que optaram por iniciar ou ampliar suas atividades em solo paranaense motivadas pelo bom ambiente econômico, burocracia reduzida e boa infraestrutura e logística disponíveis”, afirmou.

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Para que o fluxo de entrada de capital continue favorável ao Paraná, o Estado continua a investir em melhorias da estrutura portuária, por onde a produção do agronegócio paranaense ganha os mercados mundiais. Outra frente de trabalho acontece no novo pacote de concessões rodoviárias, com dois lotes já leiloados e outros dois com leilões marcados para dezembro. “São medidas que fazem parte da estratégia de transformar o Paraná na grande central logística da América do Sul”, esclareceu Piana.

O vice-governador também enfatizou a vocação do Estado para a produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis. O assunto interessa os representantes da Polônia, que neste momento discutem o planejamento para efetuar uma transição energética para reduzir a dependência de carvão mineral, principal fonte de energia do país europeu.

“O Paraná é responsável por 18% da energia produzida no Brasil, com 98% dela advinda de fontes limpas renováveis. A principal é a hidrelétrica, mas o Estado também tem incentivado a produção de energia solar e biomassa, especialmente no meio rural”, disse o vice-governador.

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PARCEIROS – Desde 2022, o Paraná integra uma parceria com a província polonesa da Silésia dentro do Programa de Cooperação Internacional Urbana e Regional da União Europeia, no qual o Estado é o único integrante brasileiro. A cooperação tem como foco o desenvolvimento da chamada Estratégia para Inovação Regional.

O IURC visa regiões diferentes países para que compartilhem soluções para problemas em comum. É uma estratégia de longo prazo elaborada pela União Europeia para fomentar o desenvolvimento urbano e regional sustentável em cooperação com os setores público e privado, comunidades e cidadãos.

Além de receber membros do governo polonês, representantes da Invest Paraná já estiveram na região da Silésia para dar continuidade ao desenvolvimento das parcerias em nível econômico e cultural.

PRESENÇAS – Também compuseram a comitiva polonesa o novo embaixador do país no Brasil, Andrzej Cieszkowski; a cônsul-geral da Polônia em Curitiba, Marta Olkowska; e o membro do Departamento de Cooperação Internacional da Chancelaria do Senado da República da Polônia Michael Kusiak.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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