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Obra do Balé Teatro Guaíra, “Orfeu e Eurídice” reuniu 5,4 mil pessoas

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Pela primeira vez uma superprodução do Balé Teatro Guaíra levou ao palco uma tragédia grega. A peça “Orfeu e Eurídice” atraiu 5,4 mil pessoas ao auditório Bento Munhoz da Rocha (Guairão) e impactou positivamente o público. Além de fugir de um tema tradicional de dança, a produção do Centro Cultural Teatro Guaíra incorporou a estética das culturas urbanas e uniu música composta em base eletrônica e instrumentos clássicos ao vivo.

Na história, Orfeu, filho de Apolo e da musa Calíope, é conhecido por seu talento musical, especialmente com a lira, instrumento que lhe permitia encantar tanto seres humanos quanto a natureza ao seu redor. Orfeu se apaixona perdidamente por Eurídice, uma ninfa, e os dois decidem se casar. No entanto, o destino afasta o casal de forma trágica: um pouco antes do casamento, Eurídice é picada por uma cobra e morre. Devastado pela perda, Orfeu decide descer ao mundo dos mortos, do domínio do deus Hades, para trazer sua amada de volta.

No palco, a base eletrônica e acústica foi composta e gravada pelo compositor e instrumentista Ed Côrtes. Seis integrantes da Orquestra Sinfônica do Paraná completaram a apresentação: Hélio Leite na harpa, Jader Cruz na viola, Maria Montaño no violoncelo, Augusto Andrade na guitarra elétrica, Bruno Oliveira na bateria e Leonardo Gorosito na percussão, além de Ed Côrtes no sax.

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“‘Orfeu e Eurídice’ celebrou o viés de produção criativa que a companhia vem retomando”, destacou Luiz Fernando Bongiovanni, em seu terceiro ano como diretor da companhia. O novo trabalho se torna a décima produção dessa gestão, que coleciona um repertório diversificado: “V.I.C.A”, “Piá”, “Outras Estações”, “Tempestade”, “Lendas Brasileiras”, “Anima – Imensidão Adentro”, “Castelo”, “Quebra-Nozes” e “Unwaltz – Isso Não é Uma Valsa”.

Na plateia de uma espetáculo da companhia de dança pela primeira vez, a fisioterapeuta Denise de La Rosa ficou emocionada. “O que me impressionou mais foi a cadência dos dançarinos com a orquestra e vice-versa. O show de luzes, as sombras, incrível, eu fiquei impactada e muito feliz por estar no Teatro Guaíra não só para apresentações musicais e de teatro. Espero outras oportunidades para viver esse lugar de percepção do corpo”, descreveu.

A produção foi marcante para o estudante de jornalismo Gabriel Zani. “Os bailarinos do Teatro Guaíra passaram muita emoção, eles entregaram tudo e mais. Eu vou muito aos espetáculos e cada vez é uma novidade, são coisas sensacionais. Parabéns a todos que participam desse processo e do projeto tão bonito. Foi muito impactante na minha vida”, contou.

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O advogado Bruno Nambu costuma frequentar o Guaíra em shows de música e se disse “deslumbrado” com “Orfeu e Eurídice”. “Acho que poucas peças e poucos espetáculos me trouxeram essa emoção tão forte”, definiu. “O que me marcou bastante foi o contraste dos tecidos com a iluminação, tudo perfeito. Algumas cenas me fizeram repensar a questão de como os corpos podem representar absolutamente tudo na coreografia”.

O espetáculo deve ser incluído na programação de 2025 do Centro Cultural Teatro Guaíra.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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