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Brasil bate novo recorde em abertura de novos mercados para produtos agrícolas

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Em outubro, o Brasil alcançou um marco importante no comércio internacional de produtos agrícolas, com o número de aberturas de mercados atingindo o segundo maior resultado da série histórica. Foram abertas 34 novas oportunidades em 12 países, um número que se aproxima dos 35 registrados ao longo de todo o ano de 2019. O desempenho de outubro só perde para setembro deste ano, que quebrou o recorde com 55 novos mercados em 14 países.

Essas novas aberturas de mercado abrangeram diversos produtos agrícolas, com destaque para o algodão em pluma e caroço, que passou a ser exportado para a Arábia Saudita, e sementes de milho, sorgo, soja e braquiária, que terão como destino o Gabão. Outros produtos como sementes de setária para a Colômbia, amêndoas de cacau e erva-mate para países da União Eurasiática (Rússia, Armênia, Belarus, Cazaquistão e Quirguistão), sêmen e embriões de ovinos e caprinos para Cuba, frutos secos de macadâmia para o Japão, e carne de ovinos e caprinos para o Catar também foram incluídos nas novas oportunidades de mercado.

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Desde o início de 2023, o Brasil já conquistou 270 novas aberturas de mercados em 61 países, superando os 192 novos mercados abertos nos 10 primeiros meses deste ano. O país continua ampliando seu alcance internacional, consolidando-se como um dos maiores fornecedores de produtos agrícolas do mundo.

A expansão de mercados é vista como um reflexo da competitividade e da qualidade dos produtos brasileiros. Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, a crescente demanda global pelos produtos brasileiros é resultado de atributos como sanidade, sustentabilidade e confiabilidade do setor produtivo. “O trabalho conjunto das equipes e a atuação dos adidos agrícolas têm sido fundamentais. Mais de 65% das aberturas desta gestão ocorreram em postos onde temos adidos”, afirmou.

A abertura desses novos mercados tem contribuído diretamente para o crescimento das exportações do agronegócio brasileiro. Em setembro, o setor registrou um recorde de US$ 14,19 bilhões (aproximadamente R$ 81,5 bilhões) em vendas externas, o que representou um aumento de 3,6% em relação ao mesmo período de 2023. Nos últimos 12 meses, de outubro de 2023 a setembro de 2024, as exportações do agronegócio somaram US$ 166,19 bilhões (cerca de R$ 954,3 bilhões), marcando um crescimento de 1,8% em comparação com os US$ 163,19 bilhões (R$ 937,4 bilhões) registrados no ano anterior.

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O governo brasileiro aposta na ampliação da rede de adidos agrícolas, que deve passar de 29 para 40 postos diplomáticos, para continuar a impulsionar a entrada de novos mercados para os produtos agrícolas brasileiros. Com isso, espera-se que o Brasil continue a quebrar recordes e a reforçar sua posição como um dos maiores exportadores agrícolas do planeta.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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