PARANÁ
Tratamento paliativo do Hospital Universitário da UEPG é referência nos Campos Gerais
Publicado em
7 de novembro de 2024por
Itajuba Tadeu
A única certeza da vida é a morte, mas poucas pessoas se preparam para este momento. Quando se fala em tratamento de saúde, com eventuais pioras de sintomas, dores e progressão da doença, a situação tende a ser ainda mais dramática. Para amenizar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida de pacientes, o Hospital Universitário da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG) adota há sete anos o tratamento paliativo como uma nova forma de cuidar e olhar para determinados tipos de doença e também dos familiares.
A diretora-geral dos HU-UEPG, professora Fabiana Postiglioni Mansani, destaca que o Hospital Universitário foi protagonista na região dos Campos Gerais em implementar o cuidado paliativo, já que é uma especialidade médica recente e que tem desempenhado um papel fundamental para oferecer uma abordagem abrangente ao cuidado de pacientes, cujo foco principal é a melhoria da qualidade de vida. Ele é ofertado apenas para pacientes em internamento. Apenas neste ano mais de 130 pessoas receberam esse tipo de acompanhamento.
“Ao longo dos últimos anos, o HU tem realizado atendimento humanizado para trazer aconchego na finitude da vida”, destaca. Segundo ela, as equipes que atuam neste cuidado e acompanhamento assistencial têm especial comprometimento e constante especialização para dar todo o suporte aos pacientes e aos seus familiares. “Com isso, valorizamos a dignidade do paciente em todos os momentos da doença, buscando não apenas prolongar a vida, mas dar sentido a cada momento vivido por meio do SUS”.
De acordo com o médico Edek Francisco de Mattos da Luz, um dos responsáveis pelo cuidado paliativo no HU-UEPG, esse tipo de tratamento é voltado para doenças progressivas, incuráveis ou ameaçadoras de vida. “Friso o ‘ou’ porque nem sempre o paciente que precisa de um acompanhamento da equipe de cuidado paliativo está com uma doença incurável, mas sim com uma grande carga de sofrimento”. Segundo ele, com a progressão da doença os sintomas pioram e a maneira do paciente interagir com a vida e com o seu próprio mundo também.
Conforme a progressão de determinados tipos de doença, o tratamento convencional, chamado na medicina de terapia modificadora de doença, começa a perder espaço porque gera mais efeitos colaterais no paciente. Para Edek, o intuito do tratamento paliativo é justamente o de devolver um sentido para vida e sobreviver com qualidade de vida até o último dia.
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Existem diversos fatores que podem interferir e influenciar a saúde de um paciente. O mais comum é o físico/biológico, que está relacionado diretamente com a dor e o bem-estar das pessoas. O tratamento paliativo tem um olhar diferenciado para outras causas, inclusive já determinadas pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS). “Somos um ser que precisa do bem-estar físico, psíquico, social e espiritual. Então a partir deste momento quando a gente atinge esse equilíbrio é que podemos falar sobre real condição de saúde”, destaca Edek.
Além disso, a questão da espiritualidade, segundo ele, não é apenas sobre religiosidade e sim uma conexão com algo externo e isso pode acontecer de várias maneiras.
“Uma das expressões da espiritualidade é a religião. Mas no momento em que a pessoa começa a escutar uma música, e não se percebe mais naquele mesmo ambiente e isso traz conforto, é uma expressão de espiritualidade. Quando avaliamos que existe esse momento de cuidado conseguimos reduzir um pouco da carga de sofrimento e, às vezes, dá um pouco mais de fôlego pra avançar no tratamento e conseguir tolerar os sintomas desconfortáveis”, afirma.
A médica britânica Cicely Saunders foi a precursora do tratamento paliativo no mundo. Em meio à “seca”, ela percebeu que os pacientes, às vezes, recebendo doses muito altas de analgésicos, continuavam sem melhorar os sintomas de dores. Assim, avaliou os aspectos sociais, psicológicos e espirituais dos pacientes.
“A dor biológica do paciente pode ser influenciada por vários outros aspectos. Se os sintomas não melhoram, é muito importante que procuremos e encontremos quais outras questões podem estar permeando esse sofrimento intenso. Então, por isso o entendimento de quem é o paciente, quais seus valores, sua profissão, suas preocupações são importantes para que o paciente seja cuidado como um todo”, completa o médico.
A enfermeira Rafaela Spinardi do Amaral também atua com o tratamento paliativo no HU-UEPG. Ela explica que o acompanhamento dos pacientes é feito através de tratamentos farmacológicos (uso de medicamentos) e não farmacológicos, com atuação da equipe multidisciplinar do Hospital.
“Assim, temos a atuação da equipe de fisioterapia, dando assistência na manutenção da vida de forma que fique mais confortável possível; o psicológico, estimulando a autoconfiança e com técnicas de relaxamento; o nutricional, ajudando no balanço entre os processos anabólicos e catabólicos, entre outras funções. Isso garante que o planejamento terapêutico do paciente seja de forma integral e individualizado”, arremata.
Fonte: Governo PR
PARANÁ
Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná
Published
1 mês agoon
5 de maio de 2025By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2.
Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.
O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor.
De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.
Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.
SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).
Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.
Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .
Fonte: Governo PR

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