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Governo do Paraná abre nova consulta pública para concessão da Pedreira do Atuba

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O Governo do Estado, por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (AMEP), lançou, nesta quarta-feira (6), a segunda fase de consulta pública e uma nova sondagem de mercado para o projeto de concessão de uso da Pedreira do Atuba, localizada em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba.

Estruturado com apoio da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o projeto faz parte do Programa de Parcerias do Paraná, vinculado à Secretaria de Estado do Planejamento (SEPL), e pretende impulsionar o desenvolvimento econômico e sustentável da região, criando um espaço de lazer em uma região ainda pouco atendida por esse tipo de estrutura. 

O espaço poderá receber empreendimentos multiuso, como shows e exposições, ser usado como parque e, ainda, atender diversas práticas esportivas. As imagens desenvolvidas pela Fipe mostram projeções dos tipos de uso que o local pode ter no futuro.

Segundo o secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, a nova consulta e a sondagem visam aprimorar o entendimento sobre possíveis usos e formas de gerar receitas a partir de um espaço que, hoje, está sem uso e pode ser muito bem aproveitado com recurso privado.

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“Queremos trazer a iniciativa privada tanto para que o Paraná possa deixar de ter gastos com a manutenção daquele espaço quanto, principalmente, para que possamos estimular que a sociedade tenha um novo e preservado espaço de lazer. A ideia é ter um Estado mais leve e eficiente, que possa se voltar, principalmente, à educação, saúde e segurança pública”, diz. 

O objetivo dessa nova consulta e sondagem é permitir que a sociedade civil, investidores e operadores interessados contribuam para o desenvolvimento de uma proposta que garanta a conservação, operação, manutenção e exploração econômica sustentável do espaço, que apresenta grande potencial para o setor turístico e econômico. 

O presidente da Amep, Gilson Santos, ressaltou que o projeto irá aproveitar a biodiversidade do local e que os usos dados à pedreira potencializarão o que existe na área, hoje abandonada. “Esse projeto vem sendo amadurecido por longa data e a intenção é de que o resultado atenda às expectativas do governo, mas principalmente que seja benéfico para a população da região, tornando-se fonte de receita, geração de emprego e espaço de lazer e entretenimento para toda a sociedade”, afirma.

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A primeira fase de consulta, acompanhada de audiências públicas, foi marcada por uma participação ativa da população, cujas contribuições ajudaram a aprimorar as minutas do edital, agora disponibilizadas para a nova consulta. 

Essa segunda etapa tem como foco a revisão e detalhamento de aspectos econômicos, operacionais e estruturais do projeto, em linha com as diretrizes do Decreto nº 10.086/2022, que estabelece normas para projetos de concessão no estado.

Com isso, o governo estadual demonstra seu compromisso com a transparência e com o engajamento popular, reforçando a relevância das sugestões para aprimorar o projeto, considerando sua importância e complexidade, ao mesmo tempo em que apresenta as alterações nos documentos editalícios resultantes das contribuições recebidas anteriormente.

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Previsão do novo parque na pedreira. Foto: Reprodução

NOVA SONDAGEM Além da consulta pública, será realizada uma nova sondagem de mercado, permitindo o diálogo direto entre o governo e representantes do setor privado. Esse diálogo é fundamental para o sucesso do processo licitatório, bem como do projeto como um todo.

A sondagem permite que investidores, operadores e financiadores interessados avaliem o empreendimento e ofereçam suas opiniões sobre o potencial de investimento, os riscos e as oportunidades de desenvolvimento econômico.

PRAZOS A Consulta Pública estará aberta até 19 horas de 22 de novembro de 2024, por meio de formulário neste site, assim como a 2.ª Sondagem de Mercado, cujo prazo para a solicitação de reunião corre até 19 horas de 15 de novembro.

As reuniões ocorrerão de forma virtual nos dias 13, 21 e 22 de novembro, às 9h e 10h, de modo virtual, com duração máxima de 60 minutos, e vão possibilitar que as partes interessadas tirem dúvidas e aprofundem discussões sobre o projeto.

IMPORTÂNCIA – A concessão da Pedreira do Atuba representa um esforço do Governo do Paraná para alavancar o desenvolvimento econômico e social, mantendo o foco na sustentabilidade e na preservação do patrimônio natural do Estado.

Alinhada com as diretrizes do Plano de Governo, a iniciativa busca promover o turismo consciente, contribuindo para a geração de empregos e a melhoria da qualidade de vida da população, valorizando o turismo consciente, o desenvolvimento econômico e social da região, preservando-o para as novas gerações.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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