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Jovens Embaixadores: aluno paranaense é selecionado para intercâmbio nos EUA

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A 22ª edição do programa Jovens Embaixadores (iniciativa da Embaixada e consulados dos Estados Unidos no Brasil) selecionou 30 estudantes brasileiros das redes públicas de ensino para realizar, em janeiro de 2025, um intercâmbio de curta duração nos Estados Unidos. A ação inclui palestras, oficinas e reuniões com representantes do governo. Um dos selecionados foi o paranaense Kawan Gustavo da Silva dos Santos. O aluno de 17 anos estuda no Colégio Estadual Cívico Militar José Alexandre Chiarelli, de Rolândia, no Norte. O jovem é o único paranaense na turma.

Um dos critérios de seleção dos alunos é o engajamento em iniciativas de impacto social em suas comunidades. O projeto que viabilizou a seleção de Kawan foi um analisador de solo batizado de “Cultiva”. O trabalho foi idealizado e desenvolvido pelo estudante a partir do conteúdo aprendido em sala de aula, no componente curricular de Robótica. O protótipo tem por objetivo fomentar a manutenção de hortas comunitárias e foi construído a partir dos itens disponíveis nos kits de robótica da rede estadual.

“A ideia surgiu a partir da necessidade da minha própria escola. Contamos com uma horta comunitária, onde observei a carência por um método mais eficaz de análise do solo. Por isso, pensei em desenvolver um mecanismo portátil, de fácil uso, para auferir as medições de dados físicos e químicos solo em questão, tendo em vista garantir a saúde das plantas e maximizar a produtividade”, explica Kawan.

Para desempenhar as medições, o analisador de solo conta com um sensor NPK, dispositivo utilizado para medir diretamente os níveis de nitrogênio, fósforo e potássio no solo, nutrientes essenciais para o crescimento e saúde das plantas.  “O sensor detecta a concentração desses nutrientes de forma rápida e precisa, permitindo, por exemplo, que o agricultor obtenha informações em tempo real sobre as condições do solo”, acrescenta.

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Graças ao bom desempenho do projeto, que também rendeu a Kawam o primeiro lugar na etapa regional do Concurso Agrinho, na categoria de Robótica, o jovem foi escolhido como representante do Paraná nesta edição do Jovem Embaixador, que o levará aos Estados Unidos no mês de janeiro de 2025. 

“Fazer um intercâmbio sempre foi meu sonho. Acredito que o programa Jovens Embaixadores me ajudará tanto no desempenho profissional quanto no impacto social que ainda tenho a desempenhar aqui no Paraná. Estar entre os selecionados é uma grande responsabilidade e buscarei aproveitar ao máximo todo o aprendizado da experiência”, finaliza.

PROGRAMA – O Jovens Embaixadores (JE) é um intercâmbio de curta duração nos Estados Unidos para estudantes da rede pública do Brasil que se destacam em suas respectivas comunidades pela atitude positiva, bom desempenho acadêmico, conhecimento da língua inglesa, perfil de liderança e espírito empreendedor. Em 2025, o programa JE – 30 pela COP 30! levará 30 jovens de destaque que estejam engajados em ações de impacto social voltadas para o combate às mudanças climáticas.

O programa já levou mais de 700 brasileiros aos Estados Unidos e seleciona, anualmente, jovens entre 15 e 18 anos que sejam estudantes do ensino médio da rede pública no Brasil.

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PARANÁ NOS EUA – Desde as primeiras edições o programa seleciona alunos do Estado do Paraná, demonstrando o forte engajamento dos estudantes da rede estadual com a iniciativa. Na edição passada, cujo processo seletivo foi realizado em 2023, Milena Carolini Copatti, do Colégio Estadual do Campo Castelo Branco, em Coronel Vivida, foi uma das paranaenses integrantes do grupo de 46 jovens brasileiros que se classificaram e viajaram aos Estados Unidos, onde permaneceram do dia 20 de janeiro a 4 de fevereiro de 2024.

O projeto da estudante atendeu aos critérios da seleção por meio de seu desempenho na monitoria de linguagem, como participante do programa Aluno Monitor, de iniciativa da Secretaria de Estado do Paraná (Seed-PR) na qual colabora junto aos colegas no aprendizado da língua inglesa e também do português. 

Em 2022, Eloyse de Araújo Borguezani, de 17 anos, aluna do Colégio Estadual Padre Cláudio Morelli, em Curitiba, foi uma das selecionadas para participar do programa. A iniciativa que a consagrou foi o trabalho de mentoria desempenhado por ela na equipe de robótica de seu colégio, na qual atuava incentivando os membros do grupo com ideias de construção de projetos, orientações sobre regras de torneios, além do auxílio na pesquisa, programação e montagem de robôs.

Fonte: Governo PR

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Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

“Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

“Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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Fonte: Governo PR

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