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Aeroporto Afonso Pena recebe na segunda-feira o primeiro voo direto de Lima, no Peru

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O Paraná recebe a partir da próxima segunda-feira (28) mais uma rota área – o primeiro voo de Lima, capital do Peru, chegará às 6h55 ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José do Pinhais (RMC). Operada pela Latam, a nova rota Curitiba-Lima contará escala será de três voos semanais.

Para o secretário estadual do Turismo, Márcio Nunes, as novas rotas aéreas colaboram para o crescimento da economia paranaense. “Estamos realizando um trabalho permanente de fomento aos negócios e ao fluxo de passageiros internacionais. São turistas que chegam ao Paraná para conhecer nossos atrativos, participar de eventos, congressos até mesmo a trabalho. De toda forma, eles fomentam a economia do Estado, porque se hospedam em hotéis, compram produtos, se alimentam em restaurantes e movimentando a cadeia produtiva do setor”, afirma.

O diretor-presidente do Viaje Paraná – órgão de promoção comercial do setor –, Irapuan Cortes, lembra que os voos vão incrementar o fluxo turístico estadual. “Serão três voos diretos por semana que, aliados às rotas diretas já existentes, aumentarão o fluxo turístico de forma considerável. A participação do Estado em feiras turísticas da América do Sul também deve ter um impacto na chegada de novos turistas estrangeiros, que agora têm mais opções para conhecerem o Paraná”, diz.

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OPERAÇÕES – O voo Curitiba-Lima tem uma duração média de 5 horas e vai operar às segundas, quintas e sábados, por meio de aeronaves da família Airbus A320, com capacidade de transportar até 174 passageiros. Na comparação com outras viagens partindo de Curitiba com destino a Lima (que necessitam de conexão no aeroporto de Brasília), a nova rota direta vai diminuir em até três horas o tempo médio de deslocamento para a capital peruana.

A LATAM prevê transportar até 43 mil passageiros por ano na sua nova operação entre Brasil e Peru, que já conta com as operações regulares São Paulo-Lima, Rio de Janeiro-Lima e Brasília-Lima. “Com este novo voo, Curitiba será uma nova alternativa para a conectividade regional por ser capaz de ligar o passageiro da Região Sul do Brasil não apenas com o Peru, mas também com a América do Norte e o Caribe”, explica Aline Mafra, diretora de Vendas e Marketing da LATAM Brasil.

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OUTROS VOOS – A melhoria da conexão aérea estadual é uma das iniciativas do Estado para a captação de mais turistas estrangeiros. Neste ano, o Paraná conquistou quatro novas rotas diretas. O Aeroporto Internacional Afonso Pena passou a receber voos sem conexão de Santiago (Chile) pela JetSmart (um voo sazonal que opera entre julho e setembro); e da Argentina (Buenos Aires), também pela JetSmart. Em dezembro começam as operações de voos para Assunção (Paraguai), pela Companhia Aérea Azul. Com isso, o principal aeroporto do Estado dobrou o número de voos internacionais em 2024.

O Paraná também conta com voos diretos para Montevidéu (Uruguai) pela Azul; Buenos Aires (Argentina) pela Aerolineas Argentinas e a Gol; e Santiago (Chile) pela Latam, todos no Aeroporto Internacional Afonso Pena. Enquanto no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu é possível se conectar sem escalas com Santiago (Chile) pela Companhia JetSmart.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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