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Aporte de R$ 54 milhões: Copel tem obras em subestações aprovadas pela Aneel

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As subestações Curitiba Leste, em São José dos Pinhais (RMC), e Realeza Sul, em Realeza (Sudoeste), passarão por obras de reforço a partir de 2025, orçadas em R$ 54 milhões. As intervenções nessas unidades da rede de transmissão, que compõem o Sistema Interligado Nacional (SIN), foram autorizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) neste mês de outubro e têm prazo de 30 meses para conclusão.

A maior fatia de investimento vai para Curitiba Leste. Serão aplicados R$ 46,6 milhões para a instalação de um banco de reatores de barra e de uma fase reserva na subestação. “Esses dois componentes contribuem para que o Sistema Interligado Nacional opere de forma eficiente, confiável e segura, atendendo a demanda de energia elétrica em todo o Brasil com qualidade e estabilidade”, explica o diretor-geral da Copel GeT, Moacir Bertol.

A instalação do banco de reatores vai melhorar o controle da tensão em especial na rede de 525 kV e 765 kV que interliga as regiões Sul e Sudeste. Os reatores são dispositivos que absorvem energia reativa e ajudam a reduzir a sobretensão que pode ocorrer em linhas de transmissão de longa distância quando a carga é baixa ou durante condições operacionais específicas. Dessa forma, o sistema elétrico opera dentro dos limites de tensão definidos, garantindo a qualidade da energia fornecida aos consumidores.

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O uso de reatores também reduz a circulação de potência reativa excessiva na rede. Em um sistema interligado como o SIN, o equilíbrio entre geração e consumo de energia reativa em diferentes pontos da rede é fundamental para manter as tensões dentro dos limites adequados.

Já a fase reserva é uma solução para aumentar a confiabilidade do sistema. Em caso de falha em uma fase do banco de reatores, a fase reserva atua como uma alternativa pronta para assumir. Isso permite a operação sem interrupções, garantindo que eventuais falhas ou manutenções programadas não afetem o sistema.

REGIÃO OESTE – Na subestação Realeza Sul serão investidos R$ 9 milhões para instalação de capacitores, equipamentos que ajudam a corrigir o fator de potência – uma medida de eficiência da rede.

Quando a energia é transmitida por longas distâncias ou distribuída para os consumidores, parte dela é desperdiçada como potência reativa, que não é útil para fazer aparelhos funcionarem, mas, ainda assim, ocupa a rede elétrica e demanda atividade dos transformadores das subestações. Os capacitores entram em ação justamente para compensar essa potência reativa e reduzir a perda. Assim, a energia flui de forma mais eficiente, evitando sobrecargas e aumentando a vida útil dos transformadores.

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Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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