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Estado reforça regionalização com novas estruturas de saúde nos municípios

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O Governo do Paraná reforça a regionalização da saúde com novos equipamentos e maternidades nos municípios. Estão em construção ou já encaminhados 31 Pronto Atendimentos Municipais (PAM), 12 de Unidades Mistas de Saúde (UMS) e quatro maternidades também municipais, somando R$ 188,5 milhões só Governo do Estado, além das contrapartidas das prefeituras. As estruturas fazem parte das mais de 800 obras atualmente em andamento para levar o atendimento mais próximo da casa dos cidadãos. Os dados são da Diretoria de Obras da Secretaria da Saúde (Sesa).

Os projetos dos PAMs são pioneiros no Estado e objetivam descentralizar os atendimentos dos grandes centros para estruturas menores e resolutivas. Eles foram elaborados pelo governo estadual e as liberações de recursos acontecem por meio de convênio com as prefeituras.

“Com o apoio do governador Carlos Massa Ratinho Junior, em parceria com as prefeituras, desenvolvemos grandes projetos de novas obras na saúde do Estado, para fortalecer a regionalização e levar um atendimento mais humanizado e de qualidade, para mais perto das pessoas”, afirma o secretário estadual da Saúde, César Neves.

PRONTO ATENDIMENTO – Um Pronto Atendimento Municipal possui 812,89 metros quadrados e tem a proposta de oferecer atendimento 24 horas para serviços de baixa e média complexidade. A unidade deve ofertar consultas, triagem, exames, suturas e atendimento de emergência, além de aplicação de medicamentos e apoio diagnóstico para pacientes. A estimativa é que cada PAM realize cerca de 2,1 mil atendimentos mensais.

Até agora, 24 PAMs receberam entre R$ 3,5 milhões e R$ 4,5 milhões de investimentos, além das contrapartidas municipais, somando R$ 92 milhões do Governo do Estado e R$ 25,4 milhões das prefeituras.

Chega a 17 o número de unidades que já iniciaram as obras: Pontal do Paraná (90,55% de execução), Rio Bonito do Iguaçu (82,77%), Bela Vista do Paraíso (92%), Astorga (88,27%), Curiúva (72,33%), Reserva (72,40%), Paraíso do Norte (38,65%), Alto Paraná (45,59%), Rolândia (22,67%), Rio Negro (21,76%), Londrina – Zona Norte (18,96%), Londrina – Zona Leste (17,50%), Londrina – Zona Sul (17,97%), Cruzeiro do Oeste (12,50%), Almirante Tamandaré (2,80%) e Ipiranga e Colombo, ainda sem medições.

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As unidades de Fazenda Rio Grande, Piraí do Sul, Cambé, Umuarama, Apucarana, São Mateus do Sul e Pato Branco estão em processo de finalização da parte contratual para início das obras. Há, ainda, sete projetos para construções de PAM nos municípios de Tupãssi, Marechal Cândido Rondon, Pinhão, Mandaguaçu, Ventania, Piraquara e Imbaú, que deverão contar com mais R$ 31,5 milhões em recursos do Governo do Estado.

UNIDADES MISTAS – Já as Unidades Mistas de Saúde (UMS) são destinadas ao atendimento de Atenção Básica e Pronto Atendimento de baixa complexidade com funcionamento 24 horas e previsão de cerca de 3,1 mil atendimentos mensais. Cada unidade possui 653,64 metros quadrados.

Os 12 projetos de UMS receberam entre R$ 3 milhões e R$ 3,8 milhões cada, além das contrapartidas municipais. Em recursos do governo estadual são R$ 29,4 milhões. Destas obras, oito já estão em andamento nos municípios de Maria Helena, a primeira obra dessa modalidade, quase pronta, com 96,54% de execução; Quatro Pontes (75,79%); Ivaté (57,28%); Jaguapitã (22,26%); Mariluz (29,08%); São Sebastião da Amoreira (18%), Jataizinho (6,96%) e Boa Esperança, ainda sem medição.

A unidade de São Jorge do Oeste já foi licitada e aguarda início das obras e a de Fernandes Pinheiro está em processo de licitação. Há, ainda, projetos de construções de UMS em Cantagalo e Telêmaco Borba, que deverão somar R$ 7,6 milhões do Estado.

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MATERNIDADES – A Secretaria da Saúde também possui projetos de maternidades municipais para ampliar atendimentos a gestantes e recém-nascidos, conforme proposta da Linha de Cuidado Materno Infantil do Estado. Essas estruturas são complementares aos municípios que possuem obras de PAM. Elas terão 867,83 metros quadrados e devem realizar cerca de 400 atendimentos mensais, entre partos, exames e consultas.

Até agora o Paraná liberou recursos para quatro obras dentro dessa proposta, localizadas nos municípios de Reserva, Bela Vista do Paraíso, Pinhão e Marechal Cândido Rondon. Cada uma terá investimento de R$ 7 milhões, somando R$ 28 milhões do Governo do Estado, além das contrapartidas municipais.

A unidade de Reserva já teve a obra iniciada, Bela Vista do Paraíso já licitou e deve começar a construção em breve e as prefeituras de Pinhão e Marechal Cândido Rondon estão em fase de processos contratuais.

EQUIPAMENTOS – A Sesa também disponibilizou recursos adicionais por meio da Resolução n° 484/2024, que habilita os municípios a receberem repasses financeiros para aquisição de equipamentos e materiais permanentes. A medida é voltada à consolidação e expansão da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná, na modalidade fundo a fundo, para o exercício de 2024.

Segundo o documento, oito municípios já foram habilitados para receber o recurso, no valor total de R$ 23,3 milhões. Astorga, Curiúva, Paraíso do Norte, Pontal do Paraná, Reserva, Santa Isabel do Ivaí, Bela Vista do Paraíso, Campo Magro e Rio Bonito do Iguaçu receberão R$ 2 milhões cada e Cerro Azul receberá R$ 1,5 milhão para compra de equipamentos para seus respectivos PAMs. Maria Helena e Quatro Pontes receberão R$ 1,9 milhão cada para equipamentos das UMS.

Fonte: Governo PR

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Operação Integrare: Polícias do Paraná desarticulam quadrilha de roubos a bancos

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Militar do Paraná (PMPR) deflagraram, nesta quinta-feira (17), a segunda fase da Operação Integrare, dando continuidade à desarticulação de uma organização criminosa especializada em roubos a bancos e a carros-forte. A ação ocorreu simultaneamente em Foz do Iguaçu e Matinhos, no Litoral do Estado.

Foram cumpridos um mandado de prisão e três mandados de busca e apreensão. Um homem foi preso em Foz do Iguaçu e foram apreendidos celulares e R$ 32,3 mil em espécie. O alvo é suspeito de integrar o grupo envolvido na tentativa de roubo de grandes proporções frustrada em janeiro deste ano, em Ponta Grossa. Ele também é investigado por participação no roubo à agência da Caixa Econômica Federal em Itaperuçu, em setembro de 2024.

Para o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, a atuação conjunta entre as instituições tem sido decisiva no enfrentamento ao crime organizado “Estamos diante de mais um exemplo da eficiência da integração entre as forças policiais. Essa união estratégica permite respostas rápidas, investigações sólidas e ações cirúrgicas contra o crime organizado”, afirmou.

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As investigações foram conduzidas de forma integrada pelos setores de inteligência das duas instituições. Participaram da nova fase da operação os grupos TIGRE e Fera, especializado em combate ao tráfico de drogas e pertencente à Divisão Estadual de Narcóticas (Denarc), da PCPR. Pela Polícia Militar o Comando de Operações Especiais (COE) com o Batalhão Operações Policiais Especiais (Bope), o Batalhão de Polícias de Rondas Ostensivas, Companhia de Operação dom Cães e Diretoria de Inteligência. 

O delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach, destacou o trabalho contínuo da Polícia Civil para avançar nas investigações e identificar todos os envolvidos. “A cooperação entre as instituições foi essencial para chegar a esse resultado. Seguiremos firmes no compromisso de desarticular quadrilhas perigosas e impedir que crimes de grande impacto sejam executados”, disse.

A primeira fase da operação foi deflagrada em 17 de janeiro deste ano, quando o grupo foi localizado em uma chácara na região de Ponta Grossa. Na ocasião, houve confronto armado que resultou na morte de seis suspeitos. As equipes apreenderam sete fuzis, uma metralhadora .50 — armamento de uso militar —, munições, coletes balísticos, explosivos e um veículo blindado clonado.

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O comandante-geral da PMPR, coronel Jefferson Silva, ressaltou a importância da ação integrada e da resposta preventiva das forças de segurança. “Essa operação demonstra a capacidade das polícias do Paraná em agir de forma coordenada e eficiente. O trabalho preventivo e a resposta imediata são fundamentais para proteger a população e garantir a ordem pública”, declarou.

O nome da operação reforça a integração entre as forças de segurança pública do Estado. As duas fases da Integrare demonstram o comprometimento do Paraná com uma atuação articulada, técnica e eficaz no combate ao crime organizado.

Fonte: Governo PR

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