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Governo do Estado vai capacitar técnicos para atender mais de mil mulheres rurais

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O Governo do Estado capacitará 60 extensionistas e técnicos para se tornarem agentes multiplicadores e atenderem a mais de mil mulheres no projeto Sementes do Bem Viver. A ação é resultado de uma parceria entre a Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), firmada nesta terça-feira (8) em Curitiba.

A iniciativa será coordenada pela Semipi e executada pelo Instituto, e abrangerá 75 municípios. O projeto conta com recursos provenientes do Fundo Estadual dos Direitos da Mulher (Fedim) – cerca de R$ 410 mil – e do IDR-Paraná, no valor de R$ 816 mil. A capacitação conta com apoio da Escola de Gestão do Paraná e com a participação de palestrantes da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

A secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, disse que os processos de formação contribuem para o desenvolvimento individual das mulheres a partir da apropriação de diferentes conhecimentos. “E essa formação propiciada pelo projeto Sementes do Bem Viver possibilitará a ampliação de consciência sobre os seus direitos, capacidades e liderança, para que possam tomar decisões sobre a sua própria vida, além de trazer melhorias nos espaços onde atuam, ou seja, no ambiente familiar, nas organizações e nas comunidades”, destacou.

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Para a diretora-presidente substituta do IDR-Paraná, Solange Maria da Rosa Coelho, o trabalho de capacitação é o início de algo maior. “Estamos plantando uma semente, com essa preparação dos extensionistas e técnicos para o repasse de conhecimento para essas mulheres. Posteriormente, isso se multiplicará cada vez mais, para conseguirmos transformar isso em ações concretas e mudar a vida de muitas pessoas no campo”, ressaltou.

Tânia de Fátima Oliveira, assistente social na função de extensionista rural do IDR-Paraná do município de Castro, nos Campos Gerais, falou da responsabilidade de ser uma agente multiplicadora do projeto. “É gratificante fazer parte disso e ter a missão de difundir os conhecimentos com as mulheres que atendemos no campo, em diversas situações. Sou parte de um processo maior e tenho que estar alinhada, também, com outras políticas públicas no município, para que essas famílias tenham uma melhor qualidade de vida”, afirmou.

PROJETO – O Sementes do Bem Viver consiste em uma trilha formativa para mulheres rurais, prioritariamente aquelas acompanhadas por políticas e programas sociais do IDR-Paraná, indígenas e quilombolas. O objetivo é proporcionar às mulheres do campo o acesso a conhecimentos e formação pessoal, visando ao bem-estar, fortalecimento e maior participação econômica e social.

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PRESENÇAS – Do IDR-Paraná também estiveram presentes o diretor de Extensão Rural, Diniz Dias Doliveira, e a coordenadora de Promoção Social, Daniele Sandri; a diretora de Políticas Públicas para as Mulheres da Semipi, Mariana, Neris; a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM), Ivanete Xavier; e demais extensionistas e técnicos do IDR-Paraná e da Semipi.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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