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Maior obra da RMC: Estado lança edital do corredor metropolitano de Curitiba na segunda

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A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) vai ganhar um novo corredor rodoviário que conectará a BR-116, na região Sul da Capital próximo à Fazenda Rio Grande, com a BR-476, em Araucária, que também dá acesso ao Interior do Estado por meio da BR-277. O edital da licitação que vai definir a empresa responsável pela execução da obra foi autorizado nesta sexta-feira (4) e prevê um investimento de até R$ 394 milhões, com prazo estimado em 30 meses para conclusão após a assinatura da ordem de serviço. Ele será publicado em Diário Oficial na segunda-feira (7).

Com projeto coordenado pela Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), o novo Corredor Metropolitano terá aproximadamente nove quilômetros de extensão em pista duplicada. A pavimentação será feita em concreto utilizando a técnica whitetopping, já usada em outras rodovias estaduais, como a PRC-280 a Rodovia dos Minérios, e que garante mais durabilidade, resistência a cargas pesadas e menor necessidade de manutenção.

Estudos feitos pela Amep estimam que a obra reduzirá em cerca de 30% o fluxo de veículos que atualmente transitam entre a região Sul e o Interior por meio do Contorno Sul de Curitiba, que também receberá uma série de melhorias por estar incluído no Lote 1 do novo pacote de concessões rodoviárias do Estado.

“Esta é mais uma grande obra estrutural feita com recursos do Estado e que vai ajudar a desafogar o trânsito do atual Contorno Sul de Curitiba”, disse o governador. “É uma nova rodovia totalmente duplicada, feita em concreto, com aquilo que há de mais moderno nos Estados Unidos e na Europa, facilitando a ligação de quem chega ao Paraná e precisa ir para outras regiões do Estado, o que vai evitar acidentes e melhorar a vida de quem trabalha e produz”.

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O projeto executivo do novo eixo metropolitano foi concluído em agosto por uma empresa especializada contratada pela Amep ao custo de cerca de R$ 1,3 milhão. Ele prevê todos os detalhes técnicos necessários para a execução da obra, garantindo a eficiência e a qualidade da obra, que será a maior intervenção viária das últimas três décadas na região.

A rodovia terá ainda ciclovia ao longo de toda a sua extensão e sete obras complementares ao longo do percurso. Serão dois viadutos no cruzamento com os dutos da Traspretro, na Repar I e II, um no cruzamento com a BR-116, um sobre a Estrada Delegado Bruno de Almeida e um sobre a Rua Lídia Camargo Zampieri, além de uma nova ponte sobre o Rio Barigui e uma trincheira sob a Rua Ismael de Almeida.

Segundo o presidente da Amep, Gilson Santos, a obra é uma das maiores intervenções dos últimos 30 anos na RMC e promete otimizar o transporte entre Curitiba e o Interior do Estado. “Esta é uma obra de extrema importância para a RMC, mas também para moradores de outras regiões do Estado que atualmente precisam usar o Contorno Sul para deslocamento. Quem está vindo do Sul para o Norte ou vice-versa poderá fazer esse percurso de forma mais rápida, eficiente e segura”, afirmou.

CONTORNO SUL ATUAL – Além de serem beneficiados com a redução do tráfego diário de veículos, os motoristas que trafegam diariamente pelo Contorno Sul de Curitiba também testemunharão outras melhorias estruturais na rodovia ao longo dos próximos anos devido ao novo pacote de concessões rodoviárias do Paraná. O contrato, que já está em vigor, prevê que a concessionária implante quatro pistas adicionais em 14,6 quilômetros de extensão, totalizando quatro faixas de rolamento em cada sentido.

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As vias marginais existentes também serão alargadas, enquanto novas marginais serão construídas na região próxima ao trevo do Tatuquara. Também serão construídas quatro novas trincheiras, seis novas passarelas e 13,7 quilômetros de ciclovias em ambos os sentidos, entre os trevos de acesso para Campo Largo e para Araucária.

FUTURO – Já o novo eixo metropolitano que criará a ligação alternativa entre Curitiba, Fazenda Rio Grande e Araucária com o Interior do Estado é a primeira etapa de um projeto maior que deverá ser ampliado nos próximos anos. O planejamento da Amep prevê que o trecho que conectará esse corredor com a BR-116 seja estendido a partir de uma nova ligação rodoviária até a BR-376, principal conexão entre o Paraná e Santa Catarina.

“Desde 2019, o governador Ratinho Junior tem fortalecido a atuação da Amep para que o órgão planeje os grandes projetos da RMC sempre de olho no futuro, levando em conta o crescimento das cidades”, disse Santos. “Com essa futura conexão entre a BR-116 e a BR-376 teremos de fato um novo grande contorno da região metropolitana que preparará o Estado para os próximos 50 anos”.

Confira o vídeo do projeto no site da Amep.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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