NOVA AURORA

PARANÁ

Trilhas do Itupava e do Pão de Loth serão fechadas por 12 horas no fim de semana

Publicado em

O Instituto Água e Terra (IAT) vai fechar temporariamente a trilha de acesso ao Morro Pão de Loth, no Parque Estadual da Serra da Baitaca, entre os municípios de Piraquara e Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, no sábado (28) e no domingo (29), das 7h30 às 13h30. A medida se dá em razão do projeto de restauração do trecho, com a abertura de drenos e a construção de degraus. Após esses intervalos, o local voltará a receber visitantes normalmente.

A reforma da trilha é uma parceria voluntária entre o IAT e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). A campanha faz parte do projeto comunitário dos acadêmicos, iniciativa desenvolvida pela instituição com todos os alunos da graduação, dentro da grade curricular. A ação, porém, está aberta a toda a comunidade. Os interessados precisam entrar em contato para solicitar o seguro voluntariado pelo telefone: (41) 9-9554-0414 (WhatsApp).

“Buscamos desenvolver a consciência ambiental nos acadêmicos, estimulando a proatividade através de experiências e práticas na execução das atividades como essa na trilha que leva ao Pão de Loth”, afirma a bióloga e chefe do Parque Estadual da Serra da Baitaca, Marina Rampim. “Esse projeto é muito importante e nos ajuda a dar mais visibilidade ao parque”, acrescenta.

Leia Também:  Prova para diretores de escolas cívico-militares e de tempo integral acontece nesta terça

COMPLEXO – O Parque Estadual da Serra da Baitaca abrange uma área total de 3.053,21 hectares nos municípios de Quatro Barras (83%) e Piraquara (17%), na Região Metropolitana de Curitiba.

O complexo tem como funções conservar uma amostra do bioma Floresta Ombrófila Densa (FOD), incluídas as formações Floresta Ombrófila Densa Montana (FODM), Floresta Ombrófila Densa Altomontana (FODAM), a fauna, o solo e as águas interiores; e promover atividades que não provoquem nenhuma alteração no ecossistema, dando sustentabilidade à conservação.

A origem do seu nome tem base em sua localização, numa das formações precursoras das elevações montanhosas e no maior conjunto montanhoso que compõem a Serra do Mar, a Serra da Baitaca. Esta teve seu nome originado da palavra tupi-guarani “mbaetaca”, que designa uma espécie de papagaio (Pionus maximilani), comum na região.

Além do Morro Pão de Loth, os principais atrativos do parque são o Caminho do Itupava e o Morro do Anhangava que, com seus 1.420 metros de altitude, é o local mais importante para a escalada em rocha no Paraná.

Leia Também:  Número de aprendizes no mercado de trabalho paranaense aumentou 17,5% em cinco anos

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

Published

on

By

Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

Leia Também:  Casa Fácil Paraná: com apoio do Estado, 192 famílias de Cascavel recebem moradias

Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

Leia Também:  Perto de 80% da costa paranaense está própria para banho, aponta Boletim de Balneabilidade

O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA