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Custo de produção de suínos e frangos varia em Santa Catarina e Paraná, aponta Embrapa

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O custo de produção do quilo de suíno vivo subiu em Santa Catarina, alcançando R$ 5,90, enquanto no Paraná, o custo do quilo do frango de corte caiu para R$ 4,53. Esses dados foram divulgados pela Embrapa Suínos e Aves, que destaca as variações no Índice de Custo de Produção (ICPs). Em Santa Catarina, o ICPSuíno apresentou alta de 1,51% nos últimos 12 meses, enquanto o ICPFrango no Paraná acumulou aumento de 6,20%. A ração foi o principal componente que influenciou essas mudanças, sendo responsável tanto por aumentos quanto por quedas nos custos.

Segundo o levantamento, o Índice de Custo de Produção do Suíno (ICPSuíno) caiu 4,85% no acumulado do ano, mas, em agosto, registrou uma alta de 0,94% no estado catarinense, alcançando 337,71 pontos. Os custos com juros sobre o capital investido (+2,52%) e a ração (+0,22%) foram os principais fatores que impulsionaram o aumento.

Já no Paraná, o cenário foi diferente para a produção de frango de corte. O Índice de Custo de Produção do Frango (ICPFrango) caiu 1,73% em agosto, mas acumula uma alta de 2,62% no ano e de 6,20% nos últimos 12 meses, atingindo 350,33 pontos. A queda no custo foi puxada principalmente pela redução no preço da ração, que registrou uma diminuição de 2,59% e representa 66,60% do custo total de produção. Além disso, outros componentes, como energia elétrica, cama e calefação (-5,17%), e genética (-0,10%), também contribuíram para a queda nos custos.

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Os estados de Santa Catarina e Paraná são referências para o cálculo desses índices devido à sua importância como principais produtores nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente.

Mesmo com as variações observadas, a Embrapa reforça que as margens de lucro dos produtores podem ser impactadas, uma vez que os custos de insumos como a ração e os juros sobre capital investido continuam a pressionar o setor. Isso pode refletir diretamente no preço final dos produtos ao consumidor, especialmente em períodos de alta volatilidade de preços.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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