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Governador Ratinho Junior lamenta a morte do jornalista Luiz Geraldo Mazza

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior lamenta profundamente a morte do jornalista Luiz Geraldo Mazza, aos 93 anos. Ele estava internado em um hospital da Capital há alguns dias e enfrentava problemas de saúde. Mazza era jornalista e também membro da Academia Paranaense de Letras.

O governador e Mazza se reuniram em uma audiência no Palácio Iguaçu no começo de 2021, ainda durante a pandemia, na comemoração de 90 anos do jornalista. Mazza foi presenteado pelo governador com uma obra de arte da artista Marta Xavier. 

“Perdemos uma voz marcante do jornalismo, com um estilo inconfundível para contar notícias. Luiz Geraldo Mazza era referência como ser humano e como jornalista, expoente da profissão. Sabia como poucos dos bastidores da política e foi testemunha ocular do Paraná das últimas décadas. Que Deus conforte os familiares nesse momento difícil”, disse Ratinho Junior.

Mazza nasceu em Paranaguá, em 10 de fevereiro de 1931, e se mudou para Curitiba poucos anos depois. Mais tarde, em 1954, se formou em Direito pela UFPR. Fez carreira no Diário do Paraná e na Última Hora, de chefe de reportagem a editor de opinião. Também trabalhou em outras redações, como Correio de Notícias, Folha de Londrina, Indústria e Comércio e Folha de S. Paulo.

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Ele ainda dirigiu o telejornalismo da TV Paranaense Canal 12, colaborou com o Diário da Tarde e o Diário do Comércio, além de inúmeras revistas regionais. Foi por muitos anos colunista da Folha de Londrina e comentarista político da rádio CBN.

“A partida de Luiz Geraldo Mazza cria um vazio na informação precisa, objetiva e relevante. Todos aqueles que cultivam o bom jornalismo e a informação como um bem imensurável estão tristes com a sua morte”, afirmou o secretário de Comunicação, Cleber Mata.

O velório do jornalista Luiz Geraldo Mazza ocorre nesta quarta-feira, entre 9h e 11h na Unilutus, capela 03.

Fonte: Governo PR

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Escola Mais Bonita: unidades indígenas estaduais receberam mais de R$ 3 milhões neste ano

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Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) celebra a marca de R$ 3 milhões destinados à infraestrutura das escolas indígenas desde o início do ano. Os recursos foram repassados por meio do programa Escola Mais Bonita, viabilizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

Desenvolvido pela Seed-PR, o Escola Mais Bonita atende às demandas de escolas estaduais do Paraná por serviços e reformas emergenciais, assim como para adequação de ambientes físicos à legislação vigente. A iniciativa também contempla instituições que necessitam de pequenos reparos ou manutenções. Ao todo, R$ 3,185 milhões já foram destinados às escolas indígenas em 2025.

“O modelo do projeto Escola Mais Bonita permite aos diretores definirem prioridades de acordo com as necessidades específicas das escolas, o que torna a gestão dos recursos mais eficiente”, destaca a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

A rede estadual de educação do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições estão vinculadas à Seed-PR e cabe ao Fundepar a coordenação das obras de construção, reforma e ampliação.

Conforme o secretário de Estado da Educação do Paraná, Roni Miranda, os investimentos em infraestrutura beneficiam diretamente o processo de ensino-aprendizagem.

“Mais do que ações de reforma e melhoria, o programa Escola Mais Bonita é uma iniciativa de apoio à educação e à aprendizagem dos estudantes, especialmente no contexto particular das escolas indígenas. Se hoje temos, de acordo com o Ideb, a melhor educação do Brasil, é porque investimos para garantir uma estrutura de ponta nas escolas estaduais do Paraná”, afirma.

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MELHORIAS – O Governo do Estado ainda investiu outros R$ 8,6 milhões em obras de melhorias em oito escolas indígenas desde 2023.

Em março, por exemplo, foi concluída a instalação de 12 novas salas na Escola Estadual Indígena Mbyja Porã, em Guaíra, Oeste do Estado. As novas salas foram construídas no modelo de Ecoconstrução em wood frame, e substituíram as antigas salas de madeira. O investimento do Fundepar na modernização foi de R$ 2,7 milhões.

Sustentáveis e de execução mais eficiente, as construções em wood frame utilizam peças de madeira pré-fabricadas que, por serem leves, permitem montagem ágil mesmo em condições climáticas adversas.

ESCOLAS INDÍGENAS – As escolas indígenas da rede estadual de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, que respeitam a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

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A Seed-PR também promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura destes povos em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

DIA DOS POVOS INDÍGENAS – No Brasil, o Dia dos Povos Indígenas foi criado em 1943, durante o governo Getúlio Vargas. Originalmente, a data chamava-se Dia do Índio e a denominação só foi alterada para Dia dos Povos Indígenas em 2022.

A data foi escolhida por conta da realização do Congresso Indigenista Interamericano, em 19 de abril de 1940, no México. A celebração visa reconhecer a diversidade das culturas dos povos originários, explicitar o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira, e defender o direito dos povos indígenas de manter e fortalecer suas identidades, línguas e religiões.

Fonte: Governo PR

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