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Governo seleciona empresas para comercializar soluções desenvolvidas no Paraná

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O Governo do Estado está selecionado empresas paranaenses de diferentes portes e segmentos para comercializar soluções inovadoras que buscam impactar os setores produtivos e o bem-estar da sociedade. Ao todo, são 27 projetos desenvolvidos a partir de estudos realizados em 10 instituições públicas de ensino superior e de pesquisa científica, localizadas em Curitiba e 11 cidades do Interior do Paraná. As organizações empresariais podem preencher até 2 de outubro um formulário online para sinalizar o interesse em adquirir, habilitar ou moldar as tecnologias.

A iniciativa faz parte do programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime), coordenado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). O programa tem como objetivo transformar estudos científicos em novos negócios, com foco no fortalecimento da cultura empreendedora entre pesquisadores e cientistas. Para alcançar esse propósito, os pesquisadores participam, de forma remota, de uma capacitação que abrange, entre vários conteúdos, aspectos comerciais, financeiros e jurídicos.

O credenciamento de empresas é uma maneira de fomentar a cooperação entre o setor público e a iniciativa privada, para que as inovações sejam integradas ao mercado. As pesquisas estão alinhadas com as tendências globais, com avanços em áreas como a agricultura de precisão, que propõe tecnologias para otimizar o cultivo e aumentar a produtividade de forma sustentável.

No setor da construção, técnicas para edificações sustentáveis pretendem redefinir o padrão de eficiência e o impacto ambiental. Na área da indústria cosmética e farmacêutica a ideia é introduzir cosméticos naturais como alternativas seguras e eficazes para o cuidado pessoal. No campo da educação, novas abordagens e tecnologias sugerem aprimorar o aprendizado e a qualificação profissional.

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Já as energias renováveis ganham espaço com soluções que sugerem reduzir a dependência de fontes fósseis e minimizam a emissão de carbono. A gestão de resíduos e a otimização energética são áreas em que a ciência contribui para a eficiência e a redução de desperdícios. Além disso, o tratamento de água e efluentes industriais pode evoluir com tecnologias para a preservação ambiental e a recuperação de recursos.

O diretor de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Aurélio Pelegrina, destaca que o Paraná está comprometido em apoiar projetos de pesquisa com potencial de mercado. “Estamos investindo em iniciativas que contribuem para o avanço do conhecimento científico, com a capacidade de gerar impacto econômico e social”, afirma.

Ele destaca que, ao apoiar essas pesquisas, o governo pretende fomentar novas oportunidades de negócios. “A ideia é converter ideias promissoras em soluções viáveis e promover um ambiente propício para o crescimento econômico e a geração de empregos”, diz o gestor.

De acordo com o edital de seleção das empresas, as 27 soluções inovadoras estão protegidas por patentes registradas ou concedidas pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), instituição vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), responsável pela gestão de direitos de propriedade intelectual.

APOIO E QUALIFICAÇÃO – O governo estadual vai destinar R$ 2 milhões para a aceleração de 10 projetos com potencial para negócios, com valor individual de R$ 200 mil, selecionados entre os participantes da segunda etapa do Prime 2024, prevista para encerrar em 25 de setembro. Os recursos são do Fundo Paraná de fomento científico administrado pela Seti. Em outubro, os dez finalistas participam das últimas seções de workshops e mentorias.

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Os participantes são das universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), do Centro-Oeste (Unicentro) e do Oeste do Paraná (Unioeste); da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Também há propostas de pesquisadores ligados ao Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Os projetos estão sendo desenvolvidos em Curitiba e Colombo, na Região Metropolitana da Capital; em Apucarana e Ivaiporã, no Vale do Ivaí; em Cornélio Procópio e Londrina, no Norte do Estado; em Guarapuava, no Centro-sul; em Maringá e Umuarama, no Noroeste; em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais; em Realeza, no Sudoeste; e em Toledo, no Oeste do Paraná.

Serviço:

Prime 2024 – Seleção de empresas paranaenses para comercializar soluções inovadoras

Inscrições: até 2 de outubro – Edital AQUI

Resultado: 7 de outubro

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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