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De janeiro a julho, geração de emprego para mulheres cresce 90% no Paraná

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De janeiro a julho deste ano, o Paraná gerou 60.330 novos postos de trabalho para mulheres, um avanço de 90% em relação ao mesmo período de 2023, que fechou com um saldo de 31.796 empregos criados para elas. Os dados são do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado na última semana de agosto pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Com saldo positivo de novos empregos nos sete primeiros meses de 2024, o Paraná também liderou o ranking de empregabilidade feminina na Região Sul. No cenário nacional, foi o terceiro estado a criar oportunidades para mulheres no mercado de trabalho, perdendo apenas para os estados de São Paulo (214.463) e Minas Gerais (74.945).

Os setores que mais contrataram mulheres nos sete primeiros meses do ano foram serviços (41.629), indústria (12.837), comércio (4.475), construção (1.253) e agropecuária (146).

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O mês de julho também foi positivo para as mulheres no Paraná, com o registro de 5.907 novos empregos, o melhor resultado entre os estados da Região Sul. Em comparação ao desempenho de julho do ano anterior (1.506), o avanço foi de 292%. O Paraná também permaneceu em terceiro lugar no ranking nacional de empregabilidade no mês, novamente atrás dos maiores estados da Federação: São Paulo (30.150) e Minas Gerais (6.525).

Para o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, a participação feminina no mercado de trabalho paranaense tem impacto positivo sobre o desenvolvimento social e econômico do Estado.

“A colocação de mulheres em vagas de emprego não apenas reflete a eficácia de ações focadas na promoção da igualdade de gênero, mas também contribui para a redução da pobreza familiar, uma vez que muitas delas são as únicas responsáveis pela manutenção financeira da casa e criação solo de filhos. Por isso, quando o Governo do Estado se preocupa com a criação de oportunidades de emprego para elas, toda população paranaense ganha com isso”, destacou.

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CAGED – Com 124.647 novos postos de trabalho entre janeiro e julho de 2024, o Paraná registrou o maior saldo de empregos com carteira assinada para os primeiros sete meses do ano desde 2021. Há três anos, o saldo de empregos no Estado foi de 130.470, quando a economia começava a se recuperar do período mais crítico da pandemia da Covid-19. Em 2022, foram criadas 110.502 vagas, e em 2023, 78.372 novos postos – o que significa que, na comparação entre 2024 e o mesmo período do ano anterior, o aumento na criação de vagas foi de 59%.

Confira o desempenho do emprego feminino do Paraná por estados setores .

Fonte: Governo PR

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Comércio global: Paraná vendeu US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países em 2024

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O Paraná exportou US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países diferentes de janeiro a dezembro de 2024 , de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços organizados e analisados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O número de países interessados nos produtos paranaenses e a variedade comercializada reforçam a vocação do Estado de ser um dos principais e mais completos fornecedores de alimentos do planeta.

Ao longo do período, a China foi o principal importador de alimentos e bebidas do Paraná, com US$ 5,4 bilhões de produtos deste segmento comercializados, representando 37,9% da pauta de vendas para o Exterior. Na sequência estão o Irã (US$ 473 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 471 milhões), Coreia do Sul (US$ 441 milhões), Holanda (US$ 385 milhões), Indonésia (US$ 376 milhões), Japão (US$ 353 milhões), Índia (US$ 330 milhões), México (US$ 306 milhões) e Arábia Saudita (US$ 288 milhões). 

O Paraná também exportou muitos produtos para a União Europeia ao longo do ano passado, com França (US$ 208,4 milhões), Alemanha (US$ 208 milhões), Turquia (US$ 200 milhões), Reino Unido (US$ 142 milhões), Espanha (US$ 127 milhões) e Eslovênia (US$ 101 milhões) liderando o comércio. Para os Estados Unidos foram vendidos US$ 117 milhões. Países sul-americanos também estão bem representados na pauta do comércio exterior: Chile (US$ 152 milhões), Uruguai (US$ 95 milhões) e Peru (US$ 71 milhões). 

Ao longo dos últimos seis anos, a estratégia do governador Carlos Massa Ratinho Junior de consolidar o Paraná como um grande fornecedor de alimentos para todas as regiões do mundo tem surtido efeito. Em valores totais, as exportações de alimentos e bebidas do Paraná cresceram muito em relação a 2019. Naquele ano, 22 países importavam US$ 50 milhões ou mais em alimentos do Paraná. No mesmo período de 2024, 40 países superaram a marca de US$ 69 milhões.

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O principal produto alimentício exportado pelo Paraná entre janeiro e dezembro foi a soja, com US$ 5,3 bilhões, seguida pela carne de frango in natura (US$ 3,8 bilhões), farelo de soja (US$ 1,4 bilhão), açúcar bruto (US$ 1,2 bilhão), cereais (US$ 551 milhões), carne suína (US$ 404 milhões), óleo de soja bruto (US$ 358 milhões), café solúvel (US$ 326 milhões) e carne de frango industrializada (US$ 146 milhões).

PRODUÇÃO EM ALTA – Os dados de exportação e comércio internacional são reflexo do aumento da produção das principais cadeias do Estado. A produção de ovos para consumo, por exemplo, era de 191,866 milhões de dúzias em 2023 (ou 2,302 bilhões de unidades) e aumentou para 202,874 milhões de dúzias produzidas (ou 2,434 bilhões de unidades) em 2024.

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O Paraná também liderou o crescimento nacional da produção de frangos e suínos no ano passado, de acordo com as Estatísticas da Produção Pecuária de 2024, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado produziu 53,3 milhões de frangos e 281,4 mil cabeças de suínos a mais em 2024 em relação a 2023, além de acumular altas também na produção bovina, de ovos e de leite. 

Na avicultura, o Estado se mantém como líder absoluto, sendo responsável por 34,2% da produção de frango no País. O setor teve um crescimento de 2,47% no abate em relação ao ano anterior, somando mais de 2,2 bilhões de aves produzidas no ano passado no Paraná, superando o recorde de 2023, quando esse número chegou 2,15 bilhões de unidades.

Já na suinocultura, o Paraná diminuiu a diferença com Santa Catarina e se manteve com a segunda maior produção. Enquanto o Paraná teve um aumento de 2,32% em relação ao ano anterior, totalizando 12,4 milhões de porcos abatidos em 2024, o estado vizinho teve queda de 0,08% nos abates, com 16,6 milhões de cabeças de suínos abatidas.

O Paraná também é o maior produtor de feijão e recentemente tem se caracterizado também como um exportador importante. Em 1997, a exportação paranaense somou apenas 277 toneladas. Em 2024, a as exportações somaram 71 mil toneladas, superando em mais de cinco vezes o número registrado em 2023.

Fonte: Governo PR

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