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Noroeste e Centro-Oeste contam com grandes investimentos nas rodovias estaduais

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), é responsável por 3,5 mil quilômetros de rodovias nas regiões Noroeste e Centro-Oeste, administradas localmente por sua Superintendência Regional Noroeste, com sede em Maringá.

Este é o tema desta segunda matéria sobre a atuação das superintendências do DER/PR, iniciada no mês passado pela SROeste de Cascavel, e publicadas mensalmente na Agência Estadual de Notícias.

A SRNoroeste conta com três escritórios regionais: Centro, em Campo Mourão; Caiuá, em Paranavaí; e Entre Rios, em Cruzeiro do Oeste. Ao todo são responsáveis por um orçamento de mais de R$ 850 milhões para conservação e outros R$ 370 milhões para execução de novas obras, totalizando R$ 1,2 bilhão investido nas duas regiões.

Entre Maringá e Iguaraçu está sendo duplicada a PR-317, em uma extensão de 21,82 quilômetros, incluindo uma nova ponte, viadutos e passarelas. Ainda este mês deve ser liberado o primeiro segmento de pista dupla, com previsão de entregar a duplicação até o final do ano. Esta é a obra com o terceiro maior orçamento de todo o DER/PR, R$ 183,4 milhões, ficando atrás somente da restauração da PRC-280 entre Palmas e Clevelândia, no Sudoeste, com R$ 188,2 milhões e a Ponte de Guaratuba, de R$ 386,9 milhões, no Litoral.

Ainda em Maringá, foram iniciados este ano os serviços de implantação do novo Trevo do Catuaí, substituindo uma rotatória por uma interseção em desnível, e na vizinha Sarandi estão em implantação dois viadutos na BR-376, que devem ser entregues até o final do ano.

Também está em andamento a duplicação da PR-317 e PR-840 no perímetro urbano de Campo Mourão, em fase avançada, e, nas etapas iniciais, a restauração e ampliação da capacidade da PR-180 entre Goioerê e Quarto Centenário.

CONSERVAÇÃO – Contratos de conservação do pavimento, inclusive um específico para atender rodovias do antigo Anel de Integração, realizam serviços de remendos, reperfilagem, microrrevestimento, melhorias na drenagem, entre outros, e em contratos de conservação de faixa de domínio são feitos serviços de roçada, poda de galhos, limpeza e pintura de meio-fio, de pontes e de paradas de ônibus, a limpeza e recomposição de placas, e outros. As atividades são rotineiras e frequentes, garantindo boas condições de trafegabilidade e conforto para os usuários.

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As rodovias da SRNoroeste também recebem melhorias na sinalização por meio do Programa de Segurança Viária das Rodovias Estaduais do Paraná (Proseg Paraná), que inclui a sinalização horizontal, sinalização vertical e a instalação de dispositivos de segurança viária.

42 pontes, viadutos, passarelas e outras obras de arte especiais (OAE) passam por reformas e manutenção na superintendência e escritórios regionais, após uma avaliação estrutural ter definido a necessidade de melhorias para garantir o seu bom funcionamento pelas próximas décadas.

As estradas rurais da malha rodoviária nas duas regiões, que não contam com pavimentação, recebem serviços de conservação específicos, como patrolamento, cascalhamento, reconformação de leito e ampliação do sistema de drenagem de águas, em contratos exclusivos para estes fins.

CHUVAS – Antecipando prevenir danos futuros causados pelo excesso de chuvas que tem atingido o Paraná em anos recentes, a SRNoroeste licitou obras de melhorias e recuperação dos sistemas de drenagem em vários pontos críticos de rodovias, com algumas obras já finalizadas ainda no primeiro semestre deste ano.

Este mesmo período de 2024 viu a conclusão de cinco obras emergenciais recuperando os danos causados pelas chuvas no final do ano passado, com destaque para PR-323 em Umuarama, onde um bueiro de arcos metálicos entrou em colapso e quase demoliu toda pista no local.

Em apenas três meses foram recuperados os taludes atingidos pelas cheias, instalado um novo bueiro e executado novo pavimento, com apenas períodos breves de interdição preventiva, nas ocasiões em que as chuvas voltaram a atingir o município em grande volume. Um desvio provisório chegou a ser executado na fase final da obra, ao lado da rodovia, garantindo a trafegabilidade no trecho, que é parte do maior corredor logístico da região Noroeste.

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ATENDIMENTO – A SRNoroeste conta também com serviços de guincho leve e pesado, veículo de apoio ao usuário, veículo de inspeção, veículo para lidar com animais soltos na pista e caminhão-pipa para auxiliar o Corpo de Bombeiros, todos disponíveis gratuitamente aos usuários das rodovias do antigo Anel de Integração, podendo ser acionados pelo 0800-400-0404.

Somente este ano foram 12.661 ocorrências registradas no Centro de Operações Integradas (COI) do DER/PR para a regional, principalmente na BR-369, seguida pela BR-376, PR-317, PR-444 e BR-158. As principais ocorrências foram pane mecânica, ressolagem de pneus na pista, sinalização danificada, buraco no pavimento, e acidentes sem vítima.

FISCALIZAÇÃO – Visando prevenir acidentes, preservando a vida e o patrimônio, a superintendência conta com balanças rodoviárias dinâmicas em Peabiru e Itaguajé, e balanças estáticas se alternando nos municípios de Iguaraçu, Mandaguari, Cianorte, Terra Boa, Cruzeiro do Oeste, Cidade Gaúcha, Diamante do Norte, Goioerê, Santo Inácio e em um diferente ponto em Peabiru, todos trechos de elevado fluxo de veículos pesados.

Agentes do DER/PR nas balanças verificam e notificam todo veículo acima do limite de peso, prática que, além de causar danos no pavimento, também danifica o próprio caminhão e dificulta a frenagem, facilitando acidentes.

As rodovias também são fiscalizadas por agentes de trânsito do DER/PR, que notificam condutores que cometem infrações, e inclusive contam com aparelho radar portátil, utilizando em pontos críticos de acidente por excesso de velocidade. É observada uma redução de 50% em média no número de acidentes em trechos que contam com esse tipo de fiscalização.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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