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Helicóptero do IAT vai reforçar combate a incêndio florestal em Maria Helena

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O Instituto Água e Terra (IAT) está prestando apoio na contenção de um incêndio florestal de grandes proporções em um conjunto de fazendas que constitui uma Área de Preservação Permanente Ecológica (APP) em Maria Helena, no Noroeste do Estado. O fogo foi registrado na região no último final de semana, e já alastrou por cerca de 1.000 hectares de mata. 

A colaboração será por meio do envio do helicóptero de uso exclusivo do órgão na manhã da próxima terça-feira (20). Geralmente usado em ações de fiscalização, o veículo será equipado com um helibalde, dispositivo que coleta uma grande quantidade de água de rios para ajudar no combate às chamas junto dos helicópteros do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar do Paraná. 

Além disso, técnicos do Escritório Regional de Umuarama do IAT já estão no local ajudando no resgate de animais silvestres atingidos pelas chamas. “Existem vários focos diferentes de incêndio, fazendo com que o fogo ocupe uma área muito extensa e dificultando o acesso. No entanto, temos uma equipe a postos no local colaborando com o resgate dos animais encontrados com vida”, explica Luis Carlos Borges Cardoso, chefe do núcleo regional do IAT.

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Cardoso também ressalta que por se tratar de uma situação em desenvolvimento, ainda não existe um levantamento de quantos animais foram resgatados ou encontrados mortos pela equipe. As razões do início do incêndio também ainda não foram descobertas.

RISCO DE INCÊNDIO – O IAT reforça o aviso divulgado na última sexta-feira (16), de risco elevado de incêndios florestais. A combinação de fatores como o aumento recente das temperaturas, da baixa umidade do ar e vegetação mais seca, aumenta a possibilidade da ocorrência de incêndios, algo extremamente prejudicial para áreas com grande quantidade de vegetação, como as Unidades de Conservação do Paraná (UCs). 

A orientação para quem avistar um foco de incêndio é acionar o Corpo de Bombeiros pelo número 193, também se afastando do local para evitar acidentes. Durante a ligação, forneça o máximo de detalhes possível sobre o local e as condições do incêndio, para facilitar a atuação dos profissionais. 

MOBILIZAÇÃO – O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) está mobilizado para combater o incêndio florestal em uma reserva ambiental na cidade de Maria Helena desde sábado (17), quando foi aberta a ocorrência, contando com a participação de 16 bombeiros militares. Seis deles são da própria região e 10 são integrantes da Força-Tarefa de Resposta a Desastres, deslocados de Cascavel e Foz do Iguaçu. Devido à rápida propagação do fogo, outros oito integrantes desse grupo especializado estão chegando de Maringá para se integrarem ao revezamento das equipes.

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As maiores dificuldades encontradas no local são a grande extensão da área atingida pelas chamas e a mata ser de difícil acesso, inviabilizando um combate mais direto ao incêndio. Com auxílio de maquinários de fazendeiros locais, estão sendo montados aceiros para isolar o fogo, evitando que ele continue avançando.

Nesta segunda-feira (19), o apoio aéreo ficou restrito à observação do terreno. A intensidade das chamas e os ventos impediram a aproximação e o uso de aeronaves para ajudar com o lançamento de água no incêndio.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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