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Treinamento esportivo qualifica os professores de Educação Física da rede estadual

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A Secretaria de Estado da Educação promoveu nesta sexta-feira (16) mais uma etapa do Programa Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo (AETE), voltada aos professores de Educação Física da rede estadual de ensino. Dividida em polos, a iniciativa tem como objetivo aprimorar o esporte no ambiente escolar, por meio da formação continuada dos profissionais. Eles têm oportunidade de ampliar conhecimentos sobre as tendências atuais nesta área e em pedagogia do esporte. 

Os objetivos da formação incluem capacitar os professores com as mais recentes inovações e técnicas, assegurando que estejam aptos para oferecer o melhor para os alunos de forma a promover uma experiência que vai além do aspecto físico e técnico para englobar, também, o desenvolvimento pessoal e social dos atletas.

Nesta semana foram capacitados os profissionais pertencentes ao “polo 5”, composto pelos Núcleos Regionais de Educação (NREs) de Maringá, Goioerê, Pitanga e Campo Mourão. Ao todo, 112 docentes participaram da atividade, que aconteceu em Maringá, no Noroeste. A capacitação teve início no mês de março e, até agora, mais da metade dos 32 Núcleos Regionais de Educação, incluindo os da Curitiba e Região Metropolitana, já passaram pelo treinamento.

“A educação física na infância é fundamental para o desenvolvimento motor, social e cognitivo das crianças. Profissionais bem preparados podem orientar de forma mais adequada as atividades físicas, contribuindo para a formação de hábitos saudáveis”, afirma o secretário estadual da Educação, Roni Miranda.

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DINÂMICA – Entre troca de experiências, palestras e atividades práticas, os professores tiveram a oportunidade de compreender, de forma aprofundada, as funcionalidades do esporte dentro das escolas e também trocar experiências sobre como enfrentar os desafios que envolvem a prática de uma série de modalidades esportivas. 

Um dos palestrantes, Dilvano Leder de França, lembra que uma das finalidades em expandir o AETE para toda a rede é o aprimoramento dos profissionais no trabalho pedagógico para o desenvolvimento dos alunos. “Mais do que alunos preparados para disputar competições como os Jogos Escolares, nossa metodologia no programa envolve, também, formar  alunos de destaque no rendimento acadêmico e na frequência escolar”, diz. 

Entusiasta do AETE, o professor Hamilton Luiz Garcia, de Educação Física dos colégios estaduais Vital Brasil e Branca da Mota Fernandes, ambos em Maringá, atua na formação de equipes femininas de voleibol. “Eu acredito muito na educação através do esporte, porque além de garimpar  novos talentos e formar novos atletas, conseguimos transmitir a eles valores como empatia, respeito, solidariedade e amizade, que vão construir  para muito além do esporte, por toda a vida”, afirma.

PROGRAMA – O AETE  já é desenvolvido com os alunos e conta com mais de 30 modalidades esportivas. Ele é ofertado em turnos complementares ao horário regular das aulas, abrangendo mais de 1.100 escolas públicas estaduais e beneficiando mais de 36 mil estudantes. O programa divide o processo de aprendizagem esportiva em três fases: iniciação esportiva, especialização esportiva e rendimento esportivo, proporcionando uma jornada estruturada para os estudantes.

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Neste ano, a capacitação para professores já alcançou os Núcleos Regionais de Educação de Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Irati, Paranaguá, União da Vitória, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Laranjeiras do Sul, Pato Branco, Assis Chateaubriand, Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo, Campo Mourão, Goioerê, Maringá, Pitanga além dos Núcleos Regionais da Área Metropolitana Norte e Sul, da Região Metropolitana de Curitiba.

Foram abrangidos os seguintes municípios: Adrianópolis, Almirante Tamandaré, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Colombo, Dr. Ulisses, Itaperuçu, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Rio Branco do Sul, Tunas do Paraná, Araucária, Balsa Nova, Campo do Tenente, Campo Largo, Contenda, Fazenda Rio Grande, Lapa, Mandirituba, Piên, Quitandinha, Rio Negro, São José Dos Pinhais e Tijucas Do Sul

Até novembro, passarão pela capacitação, profissionais dos Núcleos Regionais de Cianorte, Loanda, Paranavaí, Umuarama, Apucarana, Ivaiporã, Londrina, Telêmaco Borba, Cornélio Procópio, Ibaiti, Jacarezinho e Wenceslau Braz.

Fonte: Governo PR

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Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

“Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

“Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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Fonte: Governo PR

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