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Litoral: em operações com outros órgãos, IAT retira entulho e fecha lava jato irregular

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Agentes do Instituto Água e Terra (IAT) já participaram neste mês de duas ações conjuntas de fiscalização em Paranaguá, no Litoral do Estado. Na segunda-feira (12), como parte da 13ª fase da Ação Integrada de Fiscalização Ambiental (Aifa), a equipe retirou 75 caminhões de entulho, que somaram 1.575 toneladas, de aterros dos bairros Vila do Povo e Vila Primavera. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (14).

Além disso, no começo do mês, durante a 12ª fase da Aifa, o maquinário de um lava a jato irregular na Vila do Povo foi apreendido. Ambas as operações contaram com o apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF).

Os entulhos recolhidos eram parte de casas demolidas que tinham sido construídas no manguezal da Vila Povo, uma área de preservação ambiental. Por isso, além da remoção, os técnicos do IAT também orientaram os moradores do local sobre os problemas de construir residências em áreas de conservação.

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“Nós consideramos essa ação de educação ambiental algo essencial. Muitas vezes, as pessoas que acabam morando nessas regiões costeiras não entendem a importância que o manguezal tem para a região, e como o desmatamento causado pela construção das casas prejudica o ecossistema”, explica a engenheira civil do Escritório Regional do Litoral do IAT, Evelyn Vidal, que participou das duas operações.

Já o lava a jato havia sido autuado seis vezes pelo IAT anteriormente por despejar produtos químicos perigosos no manguezal e no Rio Emboguaçu. As infrações cometidas pela empresa incluem exercício de atividade poluidora sem licenciamento, recebimento e disposição inadequada de resíduos sólidos a céu aberto e poluição ambiental.

A paralisação das atividades foi ordenada ao responsável pelo espaço no começo do ano, junto com a apresentação de um plano de recuperação de área degradada (PRAD) ao IAT, mas ambas as medidas não foram cumpridas.

AIFA – A Aifa é uma iniciativa multi-institucional criada em setembro de 2023 para frear a degradação ambiental dos mangues por meio de uma atuação permanente e periódica na região. A ação integrada reúne representantes do IAT, Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado, Ibama, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde, Patrulha Costeira da Polícia Militar do Paraná, além da prefeitura e da Guarda Municipal de Paranaguá.

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“Praticamente 50% do nosso ecossistema de manguezal está no Litoral do Paraná, entre Paranaguá e Guaratuba. O objetivo dessa operação é preservar essa grande faixa, que é de grande importância para o equilíbrio da biodiversidade costeira”, acrescenta Evelyn.

DENÚNCIAS – A população pode colaborar com o trabalho contínuo da Aifa. No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.

No MPF as denúncias podem ser feitas no portal MPF Serviços > Denúncia e Pedidos de Informação > Informar irregularidade ou fato ilícito. Dúvidas sobre como denunciar ao MPF podem ser esclarecidas pelo telefone (41) 3219-8754, de segunda a sexta-feira, das 13h às 18h.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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