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Presidente da Cohapar detalha avanços do Casa Fácil em entrevista à TV Paraná Turismo

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O maior programa estadual de habitação do Brasil é do Paraná. O Casa Fácil Paraná, da Companhia de Habitação do Estado (Cohapar), já atendeu mais de 90 mil famílias em suas três linhas de atuação, com investimento superior a R$ 1 bilhão em quatro anos. Na principal linha de atuação, o Valor de Entrada, mais de 32 mil famílias foram beneficiadas na primeira etapa, com investimento de R$ 470 milhões.

O panorama da habitação no Paraná foi destacado pelo presidente da Cohapar, Jorge Lange, em entrevista concedida nesta quinta-feira (15) ao telejornal Paraná em Pauta, da TV Paraná Turismo. “A demanda habitacional é muito crescente no Brasil, com cerca de seis milhões de famílias em busca da casa própria. No Paraná também temos um volume expressivo e para vencer isso é preciso que o governante tenha apetite por investimento em habitação, e isso nós temos”, ressaltou.

Desde 2021 mais de 90 mil famílias foram beneficiadas com alguma linha do Casa Fácil Paraná, que deixou de ser um programa de governo e virou um programa de estado, com uma lei própria para garantir que a iniciativa seja perene entre gestões.

São três linhas de atuação: valor de entrada, em que famílias de até quatro salários-mínimos na segunda etapa contam com subsídio de R$ 20 mil para quitação da entrada do imóvel; Viver Mais Paraná, com a construção de condomínios residenciais para idosos, com completa infraestrutura de saúde, assistência social e lazer; e o Escritura na Mão, que promove a titulação de propriedades, acabando com a insegurança das famílias em perder o próprio lar.

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“Já investimos mais de R$ 1 bilhão do Tesouro do Estado e o mais importante, esse investimento, além de trazer dignidade e moradia para mais de 90 mil famílias que foram impactadas por algum desses programas, gerou uma movimentação na economia de mais de R$ 15 bilhões no Paraná nesse período”, detalha Lange.

“Esse investimento todo circulando no Estado impacta em novos impostos, novos postos de trabalho e resulta em uma economia aquecida, fazendo toda a cadeia funcionar, além do principal, que é o atendimento às famílias que mais precisam”, comentou.

O modelo criado pelo Paraná também tem servido de exemplo para outras Unidades da Federação. Pelo menos 14 estados já mandaram técnicos para visitarem o escritório da Cohapar, em Curitiba, para aprenderem e levarem a experiência paranaense, visando sua implementação.

Durante a entrevista, Lange comentou sobre um novo programa que estará dentro do guarda-chuva do Casa Fácil Paraná. “Vamos implementar o Vida Nova para famílias de baixa renda, trabalhando de forma muito forte para promover o desfavelamento em todo o Estado”, conta. Um financiamento de mais de R$ 1 bilhão está em processo pelo Estado e os recursos serão utilizados no programa.

LINHAS DE ATUAÇÃO — Pela modalidade Valor de Entrada, a nova fase do Casa Fácil Paraná prevê investimentos de R$ 800 milhões para construção de mais 40 mil moradias. Entretanto, o objetivo é que esse número chegue a 100 mil unidades entregues até 2026.

As vantagens do Casa Fácil incluem, em sua segunda etapa, um subsídio de R$ 20 mil do Governo do Paraná para custeio do valor de entrada a famílias com renda de até quatro salários-mínimos, além de descontos que podem chegar a até R$ 55 mil pelo programa federal Minha Casa Minha Vida, dependendo da faixa de renda e condições de financiamento, e possibilidade de uso do saldo do FGTS para abatimento do valor financiado.

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Além da modalidade valor de entrada, o Casa Fácil também promove regularização fundiária pelo Escritura na Mão, que conta com mais de 24 mil moradias regularizadas, acabando com a insegurança das famílias. Os investimentos nesta área são destinados à titulação de propriedades, urbanização de áreas, obras de infraestrutura e recuperação ambiental para promover a melhoria da qualidade das famílias envolvidas no programa.

O Casa Fácil também tem como objetivo garantir moradia digna e saudável para pessoas idosas com renda de um a seis salários mínimos, o Viver Mais Paraná. O programa viabiliza a construção de condomínios residenciais fechados para este público, com completa infraestrutura de saúde, assistência social e lazer. São oito projetos em construção em Irati, Telêmaco Borba, Cascavel, Ponta Grossa, Francisco Beltrão, Arapongas, Campo Mourão e Guarapuava. O investimento é de R$ 43 milhões. A previsão é de que todos estejam em funcionamento até o começo de 2025.

Eles estão dentro da estratégia de entregar 35 empreendimentos, somando 1.400 unidades habitacionais, até o final de 2026. O investimento total será de aproximadamente R$ 244 milhões.

Fonte: Governo PR

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20 colégios do programa Escola Solar levam produção de energia sustentável para as salas de aula

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O Governo do Paraná concluiu no fim do ano passado a instalação de usinas fotovoltaicas em 20 escolas da rede estadual de educação. Elas participaram do projeto-piloto chamado Escola Solar. O investimento foi de R$ 3,5 milhões. Além dos ganhos ambientais e redução dos custos com energia elétrica, o programa promove conscientização para o uso de tecnologias limpas.

A economia aos cofres públicos chegou a R$ 430 mil (comparativo dos gastos com energia entre 2023 e 2024), de acordo com levantamento do Paranaeducação (Preduc), o serviço social autônomo responsável pela supervisão técnica do contrato e que promove a interlocução entre o Governo e as empresas nas áreas de educação, infraestrutura e inovação para tornar os processos mais eficientes, assegurando total rigor em todas as etapas de execução. Ou seja, em breve o programa terá “quitado” o investimento inicial.

As 20 escolas estaduais foram selecionadas para o projeto-piloto após uma análise técnica realizada pela equipe do Paranaeducação. Entre os critérios para a escolha, foram avaliados por exemplo, as regiões com mais incidência de luz solar e as instituições com estrutura adequada de telhado para suportar o peso das placas. O Escola Solar foi desenvolvido em Foz do Iguaçu, Londrina, Sarandi, Maringá, Paranavaí, Umuarama, Jandaia do Sul, Cascavel, Uraí e Campo Largo.

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A proposta, alinhada ao Programa de Eficiência Energética da Seed, teve como objetivo equipar escolas públicas com usinas solares, possibilitando a geração de energia limpa diretamente nas unidades de ensino e permitindo a realocação de verbas para outras necessidades. “É o que chamamos de ganha a ganha. Ganha o meio ambiente, com a produção de energia limpa e ainda gera economia de recursos, que podem ser aplicados em outras áreas da Secretaria”, afirma o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.

“Essa iniciativa alia inovação, responsabilidade e compromisso social. Dentro das escolas ele mostra que é possível transformar o presente e preparar as futuras gerações para construir um mundo mais justo, consciente e ambientalmente responsável”, reitera. 

Segundo o superintendente do Paranaeducação, Carlos Roberto Tamura, o projeto integrou o tema ao conteúdo pedagógico, promovendo o uso de fontes renováveis. “Nossa forma de fazer o futuro sustentável é com cuidado e transparência com os recursos públicos”, completou. 

No Colégio Estadual Bento Mossurunga, em Umuarama, o diretor Anderson José Pereira conta que a implantação do Escola Solar promoveu uma conscientização generalizada entre alunos, professores e a comunidade escolar sobre o uso racional de energia, tanto na instituição quanto nas residências dos estudantes.

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Além disso, a instalação do sistema fotovoltaico permitiu a criação de um novo curso técnico em Sistemas de Energia Renovável. Ele tem duração de três anos e agora está ao lado de outros cursos, como técnico em Administração e técnico em Eletromecânica. “O sistema representou uma oportunidade concreta de qualificação profissional, abrindo novas possibilidades de atuação para os nossos alunos”, diz. 

Quando as placas que geram energia através dos raios solares foram instaladas no Colégio Cívico-Militar 1º Centenário, em Campo Largo, na região de Curitiba, os professores do componente curricular de Física incorporaram o conteúdo às aulas. “Foi um período em que os alunos acompanharam de perto cada etapa de trabalho dos técnicos para que pudessem entender na prática a importância da energia renovável. E eles gostaram muito de participar do processo”, lembra a diretora Roselaine Cristine Lachozistz. 

Entre os conteúdos que o “novo laboratório” permitiu estão estudos sobre as ondas eletromagnéticas, a formação da célula voltaica e a incidência de fótons, e os fluxos das correntes elétricas.

Fonte: Governo PR

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