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Centro de Capacitação Guido Viaro é o vencedor do 25º Prêmio Arte na Escola Cidadã

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O Centro Estadual de Capacitação em Artes Guido Viaro, unidade da Secretaria da Educação do Paraná, foi o vencedor deste ano do 25º Prêmio Arte na Escola Cidadã. É o maior reconhecimento nacional do trabalho docente em artes visuais, teatro, dança e música nas cinco etapas da educação básica (da creche à educação de jovens e adultos) de escolas públicas e particulares de todo o Brasil. Ele é realizado pelo Instituto Arte na Escola (IAE). 

O Centro Guido Viaro venceu na categoria Educação Não Formal com o projeto “Diários Invisíveis”, idealizado pela professora Daniella Nery e realizado em processos colaborativos com estudantes do Ensino Fundamental ll e Ensino Médio de várias escolas públicas estaduais, que participam do curso livre Dança no Centro. “É incrível ter um projeto contemplado num espaço que pulsa arte e educação”, afirma.

O projeto teve início em 2022, quando os estudantes iniciaram um processo de preparação com propostas de consciência corporal, improvisação e procedimentos de criação. Não era o objetivo final, mas a consequência foi o surgimento do trabalho coreográfico intitulado “Diários Invisíveis” em que as potencialidades e protagonismos dos estudantes evidenciaram um processo de ensino-aprendizagem compartilhado, baseado no diálogo.

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Durante a pandemia, quando se questionava o isolamento social e as consequências disto, o projeto surgiu com uma análise importante voltada às urgências e necessidades do ser humano, em realizar ações coletivas. “A ideia do projeto foi expressar através da dança, a solidão, a depressão, o medo da perda, o querer abraços, a relação com as redes sociais, a rebeldia, energia e tédio”, explica Daniella.

A escolha do nome “Diários Invisíveis” foi sugerido durante as aulas, quando em um bate-papo a professora relatou aos estudantes que registrava em um diário questões e emoções vivenciadas por ela na adolescência, o que chamou a atenção dos jovens, já que muitos deles, nem sequer sabiam o que seria um diário de papel.

NOVA CATEGORIA – O Prêmio Arte na Escola Cidadã tem o objetivo de reconhecer, revelar e dar visibilidade a projetos desenvolvidos por arte-educadores em exercício e reconhecer e divulgar projetos exemplares nesta área de conhecimento. Em 2024, completou 25 anos e, como ação comemorativa, lançou uma nova categoria. Além das cinco já existentes (Educação Infantil, Ensino Fundamental 1, Ensino Fundamental 2, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos), surgiu a categoria Educação Não Formal, na qual o Paraná foi campeão.

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O prêmio tem a missão de incentivar professores, dando visibilidade para projetos com potencial para transformar estudantes, cidadãos e comunidades.

Na edição de 2024 foram inscritos mais de mil projetos de todas as regiões brasileiras. O professor premiado recebe R$ 10 mil e a produção de um documentário sobre seu trabalho. 

Os trabalhos inscritos foram avaliados em três etapas de seleção. Nas etapas locais e regionais foram analisados por professores de artes de universidades que compõem a Rede Arte na Escola, liderada pelo Instituto Arte na Escola (IAE). A decisão final coube a uma comissão nacional formada por especialistas em artes e educação.

HOMENAGEM – Esta edição homenageou, pela primeira vez, um coletivo indígena. O Mahku – Movimento de Artistas Huni Kuin, indígenas da etnia Huni Kuin- que na língua hantxa kuin, da família linguística pano, significa “gente verdadeira”- e que também são conhecidos como Kaxinawá, originário da Aldeia Chico Curumim, no Alto do Rio Jordão, no Acre. Juntos criam obras que são construídas com cores vivas e formas diversas para apresentar cantos de cura de seu povo, visando fortalecer a tradição e o idioma Huni Kuin por meio da arte.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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