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Frio vai ser intenso no fim de semana e deve piorar a partir de segunda

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O frio deste fim de semana é apenas um prelúdio do que está por vir, segundo previsões do ClimaTempo. A partir da próxima segunda-feira (12.08), uma nova frente fria, considerada a mais potente do ano, promete derrubar as temperaturas “de verdade” em várias regiões do país, trazendo desafios para o setor agropecuário. Segundo o ClimaTempo, os termômetros vão despencar no Centro-Sul do Brasil, com destaque para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Essa queda acentuada na temperatura vai ser impulsionada por um ciclone que se formará na costa da região Sul, associado a uma massa de ar polar que vai se espalhar pelo país. Além das baixas temperaturas, há previsão de geada, neve e chuva congelada nas áreas mais altas do Sul, o que pode agravar ainda mais as condições de frio.

O alerta maior é para os pecuaristas, que devem se preparar para o frio intenso, principalmente no Centro-Oeste, onde o frio é menos comum. Os produtores rurais, especialmente aqueles com rebanhos, precisam redobrar os cuidados. A última frente fria significativa, entre junho e julho, causou a morte de  bois em Mato Grosso do Sul, um prejuízo significativo para os produtores. Para evitar novas perdas, é crucial garantir que os animais tenham abrigos adequados e reforçar a alimentação para ajudá-los a suportar o frio.

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Em toda a região estima-se que quase 3 mil animais tenham morrido de frio desde o fim do outono. A Embrapa Gado de Corte, sediada em Campo Grande (MS), divulgou um memorando com orientações cruciais para os pecuaristas de bovinos de corte no estado, visando minimizar os impactos causados pelo recente frio intenso.

Felizmente o ClimaTempo indica que o frio intenso deve começar a perder força já a partir de quinta-feira, quando as temperaturas começam a subir gradualmente.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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