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Com meio milhão de empregos desde 2020, Paraná alcança 3,2 milhões de carteiras assinadas

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Com um saldo de 505.723 novas vagas criadas em quatro anos e meio, o Paraná chegou a um  estoque recorde  de 3.201.314 pessoas empregadas com carteira assinada, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

A estatística leva em conta toda a série histórica do Caged desde que foram estabelecidos os padrões metodológicos atuais de coleta e compilação dos dados, em janeiro de 2020. Os dados são baseados nos cadastros feitos mensalmente por empregadores no sistema do Ministério do Trabalho e nos registros das plataformas eSocial e empregadorWeb.

Mesmo sendo o quinto estado mais populoso do Brasil, com 11,4 milhões de pessoas segundo o Censo de 2022, o Paraná é o quarto estado com maior população empregada com carteira assinada do Brasil e o terceiro que mais criou vagas desde 2020.

Em relação ao estoque total de pessoas com empregos formais, o Paraná fica atrás apenas de São Paulo (14.241.376), Minas Gerais (4.933.054) e Rio de Janeiro (3.829.889) que são mais populosos. Na sequência, logo atrás do Paraná, estão Rio Grande do Sul (2.809.293), Santa Catarina (2.557.424), Bahia (2.106.730) e Goiás (1.586.112). No Brasil, o estoque de empregos, segundo o Caged, é de 46.817.319.

Considerando somente o saldo de vagas criadas desde o início da série histórica, em 2020, somente São Paulo (1.926.190) e Minas Gerais (794.429) criaram mais vagas. Na sequência, com menos vagas criada do que o Paraná, estão Rio de Janeiro (482.685), Santa Catarina (421.923), Bahia (368.180), Goiás (321.865) e Rio Grande do Sul (274.740).

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CRESCIMENTO – Os números mostram um aumento consistente na base de pessoas empregadas com carteira assinada, com uma aceleração no volume de contratações ao longo dos meses mais recentes. O saldo de 109.913 novas vagas entre janeiro e junho de 2024 conferem ao Paraná o segundo melhor resultado semestral desde o início de 2020.

O resultado só mostra um saldo menor de novas vagas criadas do que o registrado no primeiro semestre de 2021, quando o Estado se recuperava dos impactos da pandemia da Covid-19. Na oportunidade, foram abertos 115.445 novos postos de trabalho.

“Após a pandemia de Covid-19, o Paraná conseguiu reverter o cenário do mercado de trabalho e desde então vem registrando crescimento econômico. O Governo do Estado obteve muito êxito nas decisões que atraíram investimentos que permitiram o avanço da empregabilidade em todas as regiões do Estado”, afirmou o secretário de Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.

SETORES – Do estoque total de pessoas empregadas com carteira assinada, 1.388.411 trabalham no setor de serviços, 784.227 estão na indústria, 736.162 trabalham formalmente no comércio, 173.687 são empregadas na construção e 118.829 estão trabalhando na agropecuária.

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Levando em conta apenas o saldo de mais de 500 mil de novos empregados desde 2020, quando começou a série histórica do Caged, 242.208 novas vagas foram abertas no setor de serviços, 104.671 foram criadas na indústria, 97.155 estão no setor de comércio, 46.435 são ligadas à construção e 15.251 são novas vagas na agropecuária.

“A expansão do emprego no Estado é ampla tanto em termos territoriais quando em âmbito setorial, não deixando regiões ou atividades produtivas à margem deste processo”, disse o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes, Jorge Callado).

JUNHO – O recorde no estoque total de empregos foi alcançado após um saldo de 13.572 novas vagas abertas em junho, saldo de 161.305 admissões e 147.733 desligamentos que aconteceram ao longo do mês no Estado.

O saldo mensal paranaense foi responsável por 88,8% de todos os empregos gerados na região Sul do País, que teve um saldo de 15.287 postos de trabalho, e por 6,7% do total nacional, com 201.705 novas vagas.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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