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Produção de biodiesel atinge recorde histórico: 770,4 mil m³

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A produção de biodiesel no Brasil atingiu um recorde histórico, alcançando 770,4 mil m³ em junho de 2024, de acordo com dados das usinas. Esse volume representa um aumento de 2,1% em relação aos 754,3 mil m³ registrados em abril, após a revisão dos dados. Este é o terceiro mês nos últimos quatro em que a produção de biodiesel estabelece novos patamares, com exceção de maio. Como consequência, os preços e os prêmios de exportação do óleo de soja subiram no Brasil, impulsionados pela demanda firme, sobretudo de indústrias domésticas de biodiesel.

Desde a adoção do B14, o setor de biodiesel tem experimentado um crescimento significativo. No primeiro semestre de 2024, a produção totalizou mais de 4,31 milhões de m³, um aumento de 26,4% em comparação ao mesmo período de 2023. Esse crescimento demonstra o empenho das usinas em atender à crescente demanda por biodiesel.

Apesar dos sucessivos recordes, a produção ainda não é suficiente para suprir completamente o mercado interno. Dados preliminares da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) indicam que as distribuidoras comercializaram cerca de 5,66 milhões de m³ de biodiesel no período, representando um aumento de 3,8% na demanda. Isso sugere que a demanda interna está em torno de 777 mil m³ mensais, ligeiramente acima da produção atual.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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