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Crianças em UTI recebem artesanato em crochê feito por mulheres privadas de liberdade

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Crianças que passam por tratamento e estão internadas em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal no Hospital Regional do Sudoeste Dr. Walter Alberto Pecóits, em Francisco Beltrão, receberam nesta terça-feira (30) presentes confeccionados por mulheres privadas de liberdade. São polvos feitos de crochê, com a técnica técnica japonesa amigurumi.

Os tentáculos remetem ao cordão umbilical e às experiências vividas no colo uterino, acalmando os bebês e evitando que eles arranquem fios de monitores e tubos de alimentação durante o período em que estão internados.

A ação fez parte do projeto “Mãos Que Tecem Para o Futuro”, desenvolvido pelo setor de saúde da Polícia Penal do Paraná (PPPR) na Cadeia Pública de Francisco Beltrão (CPBEL), com apoio e parceria do Conselho da Comunidade do município. As cinco apenadas da CPBEL aprenderam a habilidade de confeccionar objetos em crochê e produziram 24 polvos que foram doados às crianças.

Quem ensinou às custodiadas esta atividade foi a técnica de enfermagem da PPPR, Scheila Stasiak. Ela explica que iniciativa contribui para preparar as mulheres para o retorno à sociedade após o cumprimento da pena.

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“A ideia surgiu em conversa com a assistência social da unidade. As próprias apenadas queriam fazer algo útil e se sentirem produtivas na sociedade. Foi então que pensamos no crochê, que é uma terapia ocupacional importante, para a produção de amigurumis e toucas e presentear as crianças que estão na UTI e, também, pacientes que lutam contra o câncer”, disse Scheila.

“Entre um ponto e outro, conversamos sobre a importância de se ter empatia, de demostrar amor e humanidade, colocando na mente destas mulheres que elas podem fazer uma grande diferença na sociedade, além obter uma renda através do trabalho artesanal”, destaca.

A assistente social do Conselho da Comunidade, Camila Faria, ressalta que todos os envolvidos no projeto são voluntários. “Desde o começo foi uma construção em conjunto com elas. Conversamos sobre o que gostariam de fazer enquanto privadas de liberdade. Surgiu a parceria com o setor de Serviço Social do Conselho da Comunidade e o setor de enfermagem da CPBEL”, explica.

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Para o gestor da Cadeia Pública, Marcos Almeida, ações como esta são sempre bem-vindas. “O mérito desta ação é todo do Serviço Social e destas cinco apenadas que se propuseram a fazer parte desta laborterapia, aprender uma nova habilidade e ajudar pessoas que precisam”, afirma.

De acordo com a presidente do Conselho da Comunidade de Francisco Beltrão, Andréa Benedetti, estes são apenas os primeiros passos entre muitas iniciativas que ainda virão. “Sabemos que a reinserção de uma pessoa que cumpriu pena é um momento difícil e delicado e estes projetos são uma alegria para o Conselho da Comunidade”, disse ela.

Além dos amigurumis, o Projeto Mãos que Tecem para o Futuro também está confeccionando toucas que serão entregues para o CEONC – Hospital do Câncer de Francisco Beltrão.

Fonte: Governo PR

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Mais de um terço dos finalistas da 1ª Olimpíada Brasileira de Inteligência Artificial são do Paraná

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Resultado Dos 85 estudantes de todo o Brasil classificados para a etapa final da 1ª Olimpíada Nacional de Inteligência Artificial (ONIA), 29 são do Paraná, o equivalente a 34% dos finalistas. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (17) pela comissão organizadora da ONIA e aponta a liderança folgada do Estado em relação às demais unidades da federação.

Depois do Paraná, quem aparece na vice-liderança em número de classificados é São Paulo, com 17 alunos, ou 20% do total. Ceará, com 13 estudantes (15%) e Piauí, com 11 (13%) completam a lista dos melhores estados na competição de IA. Entre os concorrentes, estão alunos regularmente dos 8º e 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio.

Com participação voluntária e gratuita, a ONIA visa promover o conhecimento e a inovação em inteligência artificial, incentivando estudantes de todo o Brasil a explorar e desenvolver suas habilidades nesta área. A competição aconteceu ao longo de várias etapas, com provas online e práticas para definir os 4 vencedores brasileiros ainda em abril, que seguirão para a competição internacional.

Nas etapas anteriores, o Paraná já tinha se destacado também pelo alto número de alunos selecionados. Dos 60.317 participantes de todo o país que passaram da 1ª fase, focada no letramento digital, mais de metade era do Estado, totalizando 30.911. Na fase seguinte, de aprofundamento técnico, 1.378 estudantes dos 3.332 estudantes eram paranaenses.

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Após um ciclo preparatório, os estudantes precisaram realizar tarefas práticas utilizando programação, considerada a 3ª fase. Nela, eles precisaram lidar com um conjunto de dados técnicos e aprender a utilizar metodologia apropriada para obter os resultados esperados com o uso da IA.

“A presença de 34% de paranaenses na etapa final da Olimpíada Nacional de IA já representa um resultado muito positivo para o Paraná, demonstrando que os nossos alunos têm um ensino de excelência nessa área. Isso nos deixa animados para que o Estado tenha representantes na Olimpíada Internacional, que acontecerá em Pequim, na China”, afirmou o secretário estadual da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani.

INCENTIVO ESTADUAL – Como forma de premiar e estimular a participação na competição, o Governo do Estado, por meio das secretarias da Inovação e Inteligência Artificial (Seia) e da Educação (Seed), garantiu a entrega de notebooks e tablets para os 50 alunos que obtiveram as melhores notas na prova da 3ª fase da ONIA.Ao todo, foram 70 prêmios, que somam R$ 380 mil em investimentos estaduais.

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“O Paraná tem a melhor educação pública do Brasil e é protagonista também no uso de tecnologias aliadas à educação, como mostra esse resultado expressivo dos estudantes paranaenses na Olimpíada Nacional de Inteligência Artificial. Nossos parabéns a todos os estudantes que participaram da competição, aos professores, agentes educacionais e funcionários das escolas estaduais, que trabalham diariamente pela educação do Paraná”, declarou o secretário estadual da Educação, Roni Miranda.

ETAPA INTERNACIONAL – Entre a terceira e a última fase da Olimpíada, os estudantes passaram por um treinamento específico para a fase final, focada na preparação para a Olimpíada Internacional de IA (IOAI). Neste período, os participantes tiveram aulas com especialistas de ensino em IA e ciências da computação.

Ao final, os 4 melhores participantes serão premiados com medalhas de ouro e, além de participaram de uma cerimônia de premiação, seguirão em treinamento para participar da IOAI 2025, que aconteceráentre os dias 2 e 9 de agosto em Pequim, na China.

Confira a lista dos 85 estudantes classificados para a etapa final da ONIA por estado:

Paraná: 29

São Paulo: 17

Ceará: 13

Piauí: 11

Tocantins: 3

Rio de Janeiro: 3

Rio Grande do Sul: 3

Pernambuco: 2

Minas Gerais: 1

Distrito Federal: 1

Mato Grosso do Sul: 1

Pará: 1

Fonte: Governo PR

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