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Balança comercial brasileira registra superávit de R$ 30 bilhões em Julho

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A balança comercial brasileira alcançou um superávit de R$ 30,02 bilhões nas 3 primeiras semanas de julho, a, apesar de uma queda de 8,8% em relação ao ano anterior. As exportações tiveram um crescimento de 2,0% na comparação anual, somando R$ 116,09 bilhões, enquanto as importações aumentaram 6,4%, totalizando R$ 86,10 bilhões.

A corrente de comércio, que representa a soma das exportações e importações, avançou 3,8%, atingindo R$ 202,19 bilhões, conforme divulgado hoje (22) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

No acumulado do ano até a terceira semana de julho, as exportações cresceram 1,5%, alcançando R$ 1,059 trilhão. As importações subiram 4,2%, somando R$ 791,52 bilhões. Este desempenho resultou em um superávit de R$ 268,28 bilhões, o que representa uma queda de 5,9% em relação ao mesmo período do ano passado. A corrente de comércio também registrou crescimento, com um aumento de 2,6%, totalizando R$ 1,851 trilhão.

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Apesar da redução no superávit, o desempenho das exportações demonstra a resiliência do setor comercial brasileiro, impulsionado por diversas commodities e produtos manufaturados. Já o aumento nas importações reflete uma recuperação da demanda interna, evidenciando uma retomada econômica gradual.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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