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O que fazer em desastres? Defesa Civil orienta população sobre antes, durante e depois

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As recentes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul e as registradas no Paraná no fim de 2023 mostram que saber agir antes, durante e até mesmo após um momento de perigo iminente é essencial para garantir a segurança própria e das pessoas que vivem no mesmo ambiente.

Para auxiliar a população sobre como agir em situações de desastres naturais, tanto antes quanto durante uma calamidade, a Defesa Civil Estadual destaca uma série de medidas que contribuem para diminuir as perdas e facilitar o recomeço. A principal delas é a preparação, garantindo uma resposta rápida e eficiente, podendo salvar vidas.

A recomendação principal é sempre deixar o local afetado o mais breve possível. Entretanto, estar preparado ajuda nesse momento. Uma ferramenta útil é ter um plano de emergência familiar. Nele são definidos os meios de comunicação entre os habitantes da casa e o que deve ser feito no caso de uma emergência.

Através de uma conversa entre os membros da residência, é importante deixar claro quais medidas deverão ser tomadas diante de uma emergência, definindo um ponto de encontro caso algo aconteça.

É essencial ter em mente os riscos ao qual a residência ou região estão sujeitos e qual, a partir dessa reflexão, seria a melhor forma de resposta. Com esse planejamento é possível ter consciência sobre qual o papel de cada membro.

Outra sugestão da Defesa Civil é ter um kit de emergência pessoal pronto (uma mochila equipada com itens importantes, localizada em um lugar de fácil acesso), caso seja necessário deixar a residência imediatamente. É necessário ter em mente que em uma situação dessas poderá ser necessário ficar alguns dias fora de casa.

Entre os itens fundamentais para compor o kit de emergência pessoal estão: água, comida não perecível, cópias de documentos (deixar os originais com fácil acesso para também serem levados), dinheiro, remédios e receitas (como prescrições de remédios controlados), kit de primeiros socorros, material de higiene pessoal, kit básico de roupas, fraldas, suprimentos para bebês e ração para animais.

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Abaixo segue uma lista de itens sugeridos para kit de emergência:

• Água;

• Comida não perecível;

• Documentos (cópias);

• Dinheiro;

• Remédios e receitas (como prescrições remédios controlados);

• Kit de primeiros socorros;

• Material de higiene pessoal;

• Kit básico de roupas;

• Fraldas, suprimentos para bebês;

• Ração para animais;

• Fósforos e velas (guardados em invólucro à prova d´água);

• Pratos, utensílios e copos de plástico, toalha de papel;

• Filme plástico;

• Lanterna;

• Rádio a pilhas (guardar pilhas separadamente);

• Celular e carregador portátil;

• Cobertor leve;

• Chaves de casa e veículos;

• Sacolas plásticas;

• Abridor de lata (manual);

• Apito (para sinalização de ajuda);

• Capa de chuva;

• Mapas locais;

DURANTE  A Defesa Civil também emite e encaminha alertas sobre possíveis desastres naturais em determinada região. Foram esses avisos, por exemplo, que reduziram perdas humanas e materiais nas chuvas de outubro de 2023 em União da Vitória, no Sul do Estado, e em outras cidades que foram afetadas, como Rio Negro e São Mateus do Sul.

Ao receber uma mensagem de alerta, é necessário confirmar o teor e buscar mais informações sobre a evolução da situação. É importante verificar se o alerta foi enviado por uma fonte segura e confiável, uma vez que pode ocorrer desinformação, intencional ou não.

A população pode consultar informações de órgãos de meteorologia, como o Simepar no caso do Paraná, para acompanhar os radares e as chuvas que estão chegando na região. Manter-se preparado para se deslocar, ir para um local seguro e auxiliar as pessoas que ficam sob sua responsabilidade é outra dica importante. Não esquecer também de desligar o gás e a energia elétrica. Os animais devem ser retirados de áreas perigosas e levados pelos tutores, quando possível.

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Com o kit de emergência e documentos, o próximo passo é buscar um local seguro e não perder tempo, ou seja, quanto mais rápido você se mobilizar, menos dificuldade e obstáculos vai ter no caminho.

Saber quais são os possíveis problemas que podem acontecer na região auxiliam a ter um norte para agir com rapidez e ficar em segurança. Para isso, é possível buscar informações com a Defesa Civil local sobre os principais problemas, por exemplo, e identificar sites e aplicativos para acompanhar a situação e tomar a decisão de se proteger a tempo.

Com essas informações em mente, a recomendação é deslocar-se para lugares que não costumam sofrer com problemas na região, como aqueles mais altos, no caso de inundações e alagamentos, e distantes de morros, no caso de deslizamentos.

Em caso de emergência, a orientação é procurar a Defesa Civil (199) ou o Corpo de Bombeiros da sua cidade (193).

DEPOIS – No momento pós-tragédia, de reconstrução do que foi perdido, uma das principais demandas está relacionada à documentação pessoal. Isso faz com que um contingente maior de pessoas procure os serviços públicos em busca da confecção de CPF, CNH, RG (hoje Carteira de Identidade Nacional – CIN), entre outros documentos. Eles são necessários, muitas vezes, para buscar auxílio dos órgãos de governo.

No caso da CNH, uma segunda via pode ser solicitada de forma online pelo site do Detran-PR. Já a CIN, que substituiu o RG e reúne outros documentos como o CPF, pode ser solicitada junto ao Instituto de Identificação, da Polícia Civil.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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