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Concessionária apresenta agenda de obras rodoviárias para comunidade portuária

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A comunidade portuária, representada pela Coalização Empresarial dos Portos do Paraná, reuniu-se na terça-feira (16) para a apresentação da Concessionária EPR Litoral Pioneiro sobre o cronograma de obras do Lote 2 da concessão rodoviária, que inclui a BR-277 até o Porto de Paranaguá, no Litoral. O evento, com a participação do secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex; do diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, e os diretores dos portos paranaenses aconteceu no Palácio Taguaré, em Paranaguá.

Em setembro de 2023, a o Grupo EPR foi o vencedor do leilão do Lote 2 do novo pacote de concessões rodoviárias do Paraná. Situado em Curitiba, ele estende-se por 604,66 km de rodovias estaduais e federais no Estado, entre elas o trecho da BR-277 até o Porto de Paranaguá.

“Trouxemos como convidada a EPR, que demonstrou quais são os investimentos que acontecerão aqui. É uma iniciativa importante para que todos compreendam o compromisso do Governo do Estado com o desenvolvimento da infraestrutura, seja portuária, por meio dos investimentos, seja rodoviária, pelas concessões”, destacou Luiz Fernando Garcia.

“Este diálogo constante com o setor produtivo é muito importante. Vamos continuar ouvindo e demonstrando, com muita transparência, os investimentos vitais para o funcionamento de um porto, para que ele continue, ano a ano, quebrando recordes de movimentação”, disse Sandro Alex.

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Durante o encontro, os participantes puderam tirar dúvidas sobre as etapas da obra e deram sugestões pontuais de infraestrutura. “Esta apresentação nos deixa mais seguros para futuros investimentos e para a capacitação, cada vez maior, dos nossos terminais portuários. Tudo para que possamos aumentar a movimentação tanto para a importação no Estado do Paraná quanto para a exportação a nível mundial”, enfatizou o representante da Coalizão Empresarial, Antônio Gebran.

LOTE 2 – São previstas novas faixas adicionais ao longo dos 81 quilômetros da BR-277 entre Curitiba e Paranaguá, que já são duplicados, além de 23 quilômetros de ciclovias no mesmo trecho. Praticamente toda a extensão terá três pistas e acostamento nos dois sentidos da rodovia nos primeiros anos de contrato. A medida facilitará o escoamento da safra estadual, além de tornar as viagens dos turistas rumo ao Litoral mais rápidas e seguras.

Na região próxima ao Porto de Paranaguá serão instaladas novas vias marginais, viadutos, trincheiras e ciclovias, melhorando o tráfego no perímetro urbano da cidade. A Avenida Ayrton Senna, principal via de acesso à cidade, receberá 8,1 quilômetros de vias marginais nos dois sentidos, além de quatro viadutos.

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“As previsões de entrega de obras para Paranaguá são para o quarto e quinto ano da concessão, quando traremos melhorias para a Avenida Ayrton Senna. Serão marginais, ciclovias e depois a duplicação de parte da Bento Rocha, além de outros investimentos qualificados, para atender a demanda do Porto de Paranaguá”, explicou o diretor-presidente da EPR Litoral Pioneiro, Marcos Moreira.

COALIZÃO – A Coalização Empresarial é formada por executivos, empresas e entidades de classe de todos os segmentos portuários, que tratam das demandas pertinentes à expansão, modernização e competitividade dos portos paranaenses. O grupo é dividido em três eixos de infraestrutura (marítima, portuária e terrestre) e de gestão e reúnem-se uma vez ao mês para trocar experiências e discutir assuntos relativos à evolução do setor portuário.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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