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Para colocar o corpo em movimento, Museu Paranaense promove oficinas gratuitas

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Oficinas gratuitas para colocar o corpo em movimento a partir de diferentes linguagens estão previstas para acontecer nos meses de junho e julho, dentro da programação do Programa Público do Museu Paranaense (MUPA). No próximo domingo (30), às 14h, a oficina de acrobacia “Levante” convida pessoas do nível iniciante ao avançado a explorar as potencialidades do corpo por meio de diversas modalidades da acrobacia de solo. Ela será ministrada pelo artista, educador corporal e acrobata Jovani Almeida.

A partir de julho, a oficina “Arvorando” acontecerá ao longo de todo o mês, sempre às terças-feiras. Seguindo uma proposta afro-orientada de estudos do corpo, esta atividade será mediada pela artista da dança, professora, pesquisadora Priscilla Pontes. Saiba mais sobre as atividades abaixo:

OFICINA DE ACROBACIA – Na oficina “Levante” o público vai explorar o corpo por meio da acrobacia de solo, como saltos, rolamentos, inversões e equilíbrio. Evocando técnicas da ginástica artística, capoeira, dança e arte circense, os participantes terão a oportunidade de conhecer mais sobre si e sobre as formas de expressão de seus próprios corpos. Poderão também estabelecer diálogos e criações conjuntas com os demais, sempre respeitando o nível técnico de cada um, do iniciante ao avançado.

Jovani Almeida é artista, educador corporal e arte educador, artesão, acrobata e capoeirista, além de desenvolver projetos sociais diversos na área do circo. Com ampla formação e experiência nos campos circense, artístico e pedagógico, integra o coletivo “Um Café da Manhã”, com o qual, dentre outros projetos, estreou em 2022 o filme-espetáculo “Colibri”. Em 2024, também fez parte do espetáculo “Eranko” junto à Cia Circo de Ébanos. A oficina tem duração de duas horas e disponibilidade de 30 vagas.

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Data: domingo (30/6), às 14h

Inscrições AQUI

OFICINA DE DANÇA – A oficina “Arvorando” é uma proposição afro-orientada de estudos do corpo e do movimento que tem como objetivo o cultivo de consciência, expressão corporal e enraizamento da presença, seja na cena ou no mundo. As práticas envolvem vivências coreográficas, rítmicas e jogos de improvisação elaborados a partir de princípios presentes em distintas danças da diáspora africana no Brasil. A proposta se baseia em uma compreensão de dança como tecnologia ancestral e meio de estabelecer e nutrir conexões mais profundas com os chãos que habitamos, a começar pelos espaços do corpo. Ao longo dos encontros também haverá exposição de ideias e bate-papo acerca de conceitos como afro-orientação, território, memória, experiência vivida, dentre outros temas.

Priscilla Pontes é natural de São Paulo e reside em Curitiba desde a infância. Artista de dança, professora, pesquisadora do movimento com ênfase em danças afro-diaspóricas. Idealizadora dos projetos “Pontes Móveis em Travessias Afro-Contemporâneas”; “Arvorando” e “Arvorô”, distintamente ligados ao cultivo de saberes e memórias das danças negras na cidade de Curitiba. Bacharela e licenciada em Dança pela FAP/Unespar, especialista em Estudos Contemporâneos em Dança, mestra em Dança pelo PPGDança da UFBA. Desde 2023 atua como preparadora corporal da CIA de Teatro da UFPR.

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A oficina tem duração de 1h40 e disponibilidade de 20 vagas.

Datas: todas as terças-feiras de julho, dias 2, 9, 16, 23 e 30, sempre às 19h.

Não é necessário fazer inscrição prévia. Os interessados devem retirar os ingressos para a oficina na entrada do museu, distribuídos uma hora antes do evento a cada semana.

PROGRAMA PÚBLICO – O Programa Público é uma forma de convidar a comunidade a se aproximar, refletir e se envolver com um assunto. Para isso, o MUPA propõe uma programação especial, estendida e gratuita com diferentes ações que evocam determinada temática de forma diversa e interdisciplinar.

Serviço:

Fique por dentro de toda a agenda do Programa Público do MUPA AQUI ou acessando o Instagram oficial do museu: @museuparanaense.

O Museu Paranaense fica na Rua Kellers, 289, São Francisco, em Curitiba.

Entrada gratuita.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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